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Comitê regride Alto Acre para bandeira amarela e demais regiões seguem na bandeira verde
O Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 informou na tarde desta sexta-feira, 1, que houve mudanças envolvendo as classificações de risco das regionais do Alto e Baixo Acre na pandemia do novo coronavírus. Enquanto o Alto Acre regrediu para a fase amarela, o Baixo Acre avançou para a fase de nível cuidado, ou seja, bandeira verde.
As regionais do Juruá-Tarauacá-Envira permanecem na bandeira verde, de acordo com o boletim. Segundo o Comitê, a mudança de faixa na regional do Alto Acre acarretará na mudança dos setores e atividades comerciais e sociais, que poderão funcionar somente com lotação de 50% da capacidade de público.
Já as regionais Tarauacá/Envira, Juruá e Baixo Acre podem ter o funcionamento dos setores e atividades comerciais e sociais com lotação de 80% da capacidade de público; devendo, no entanto, ser observado que as restrições para eventos ainda permanecem vigentes, sendo autorizados a acontecer apenas os eventos previstos na Resolução 18, item 25.
“Eventos corporativos, acadêmicos, técnicos e científicos, bem como eventos comemorativos e sociais, tais como casamentos, aniversários e outros tipos de confraternizações realizados em igrejas, cerimoniais, restaurantes e buffets”; permanecendo, portanto, proibidos eventos caracterizados como Carnavais, Festivais, Arraiais fora de época, ou qualquer outra festividade não prevista na Resolução 18, item 25, responsável por causar grandes aglomerações”, afirmou o comitê.
Em outro trecho, o Comitê informou que permanecem em vigor todas as medidas já implementadas até o momento, adicionalmente às medidas de fortalecimento da capacidade laboratorial para diagnóstico de Covid-19, a fim de intensificar o rastreamento e análise de novos casos para a VOC Delta, bem como reforço das medidas sanitárias, e intensificação das ações integradas de fiscalização.
“A manutenção de tais medidas é essencial para a flexibilização, em maiores proporções, de todas as atividades comerciais e sociais, e em especial a retomada às aulas na educação pública estadual, e possibilidade de expansão da capacidade para a educação privada, a partir de outubro. Sendo assim, esforços e conscientização devem existir a fim de se atingir um cenário estável e controlado para a normalização de tais atividades, que acarretarão perdas irreparáveis, caso haja regressão de cenário e necessidade de suspensão, em casos excepcionais”, salientou o Comitê.
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Veja vídeo: Temporal derruba árvore, destelha escola, casas e causa susto em Xapuri
Um forte temporal atingiu a cidade de Xapuri, a 188 km de Rio Branco, na tarde desta quinta-feira (3), causando estragos na região central. Ventos intensos derrubaram árvores e destelharam parte de uma escola, assustando moradores. O fenômeno foi previsto por sites especializados, mas a intensidade dos ventos surpreendeu.
Segundo relatos, a tempestade foi localizada, com algumas áreas da cidade registrando apenas chuviscos ou ventos fracos. Felizmente, não houve relatos de feridos devido aos danos causados à escola e às residências.
Além dos estragos, uma imagem de um suposto tornado circulou nas redes sociais, gerando polêmica. Moradores manifestaram indignação, classificando a divulgação como uma “brincadeira sem graça”, já que fenômenos como tornados não são comuns na região do Acre.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Acre apresenta programa de apoio a mães de autistas ao Ministério Público
Ouvir instituições que atuam fortemente na causa autista para dar mais um passo na implantação do programa Mentes Azuis. Esse foi o intuito do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac), Moises Diniz, ao se reunir com o Grupo de Trabalho na Defesa dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (GT-TEA), do Ministério Público do Acre (MP-AC), na última terça-feira, 1º.
O programa promete revolucionar o apoio às mães de autistas, oferecendo 500 bolsas de pesquisa ainda este ano, financiadas pela fundação, em parceria com o governo estadual e com o apoio do gabinete do deputado federal licenciado Eduardo Velloso.
“É um programa de pesquisa na área do autismo, incluindo educação em TEA e educação em empreendedorismo; o centro do programa é pesquisa do mundo autista, com pagamento de bolsas de pesquisa para mães de autistas e de outras condições neurológicas. Estamos na fase final dessa estruturação”, explica Diniz.
O gestor conta que a equipe da Fapac já visitou a maioria dos municípios, ouvindo mães de autistas e agora, na fase final, está se reunindo com instituições com trabalhos voltados para a causa autista.
“O MP tem um grupo de trabalho e tem também uma promotoria de pessoas com deficiência. O objetivo da reunião foi ouvir a procuradora [Gilcely Evangelista Souza], ouvir os promotores sobre o trabalho que desenvolvem nessa área. Devemos lançar o edital desse programa, no máximo, até 20 de outubro, para inscrições, tanto dos mentores como das mães de autistas”, revela.
A reunião contou com a presença da coordenadora do GT-TEA, procuradora de Justiça Gilcely Evangelista, e dos promotores Daisson Teles, Ocimar Sales Júnior e Thalles Ferreira. Também participou do encontro a chefe da Divisão de Orientação Pedagógica do programa Mães da Ciência, Zenilda Alves.
O MP tem sido parceiro do Estado em diferentes políticas públicas voltadas para os autistas. A implantação da Central de Referência em Educação Especial, inclusive, foi resultado de diversas reuniões com o órgão, que hoje também é parceiro das ações desenvolvidas para esse público. A procuradora Gilcely destaca que esse diálogo leva ao conhecimento do poder público a demanda reprimida e que precisa ser atendida.
“O grupo foi criado a partir de demandas de mães e pais que aportaram no Ministério Público, reclamando da falta de diagnóstico dos filhos e como é difícil realizar o diagnóstico e ter o laudo pericial. Com isso, o procurador-geral de Justiça, Danilo Lovisaro, sensível à causa, montou este grupo de defesa e direito das pessoas com transtorno do espectro autista, que eu coordeno. E temos o projeto ‘TEA: eles não estão sós’, que veio para salvaguardar os direitos das pessoas com o transtorno do espectro autista, bem como fazer implementação de políticas públicas para esta comunidade”, destaca.
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Em 2025, governo do Acre investirá mais de R$ 278 milhões em assistência social e enfrentamento às mudanças climáticas
Enfrentar os desafios da atualidade e implementar politicas públicas que melhorem a vida da população são prioridades da atual gestão do governo do Acre. Na última segunda-feira, 1º, o Poder Executivo encaminhou à Assembleia Legislativa o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA). Em 2025, a previsão de recursos é de R$ 12,1 bilhões, o maior orçamento da história do Estado.
”Mais uma vez, o governo demonstra seu total empenho com o desenvolvimento do nosso estado. Esses recursos asseguram que quase um milhão de acreanos tenham acesso à saúde, educação, segurança, infraestrutura e demais serviços públicos. Em 2025, o Acre vai avançar ainda mais”, afirmou o governador Gladson Cameli.
Para o próximo ano, somente as ações previstas para a área da assistência social e atuação em resposta às mudanças climáticas, o Estado calcula investimentos superiores a R$ 278 milhões.
O montante que será destinado a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) é 60,78% maior em comparação com 2024. O orçamento saltará de R$ 7 milhões para R$ 13 milhões. Somado aos R$ 8 milhões do Fundo Estadual de Assistência Social, a pasta terá à disposição R$ 21 milhões para serem utilizados em 2025.
“Esse aumento significativo na área da assistência social reforça o compromisso do governo do Estado com a população mais vulnerável. Esses recursos serão fundamentais para seguirmos melhorando nossas ações. Vamos trabalhar com muito mais afinco e dedicação no ano que vem”, argumentou a secretária e vice-governadora Mailza Assis.
Também está prevista uma reserva de contingência no valor de R$ 7 milhões, com a finalidade de garantir a adoção de medidas complementares, diante de alguma situação de emergência ou calamidade pública, provocada por catástrofes naturais.
Recursos para combater mudanças climáticas somam R$ 257 milhões
Nos últimos anos, os desastres naturais estão cada vez mais frequentes e intensos no Acre. Diante do cenário de grandes enchentes e secas severas em praticamente todos os municípios, o governo trabalha fortemente para firmar parcerias com organismos nacionais e internacionais com o objetivo de buscar recursos financeiros, além daqueles já previstos no Tesouro Estadual, para as ações de prevenção e mitigação dos danos causados pelas mudanças climáticas.
“A Lei Orçamentária Anual compreende um planejamento minucioso das prioridades do Estado, a partir do levantamento das demandas regulares, considerando cenários de riscos e situações emergenciais. O governo mantém seu compromisso em garantir o apoio necessário às populações atingidas por esses eventos”, explica Ricardo Brandão, secretário de Planejamento.
O Programa REM e o Projeto Rumo ao Desmatamento Ilegal Zero com o Fundo Amazônia reafirmam a posição de vanguarda do Acre na proteção do meio ambiente. Juntas, essas iniciativas possibilitarão ao governo estadual empregar mais de R$ 138 milhões, no próximo ano, em ações de fortalecimento das políticas de sustentabilidade florestal e combate ao desmatamento ilegal, que, somados aos recursos da governança ambiental, composta pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Instituto do Meio Ambiente do Acre (Imac) e pelo Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), e ao saldo em execução neste exercício, totalizarão mais de R$ 250 milhões.
Para apoiar as vítimas de tragédias provocadas pela natureza, o Estado conta ainda com a previsão de recursos federais específicos, que podem ser acessados por meio da decretação de situação de emergência e cumprimento dos requisitos previstos em lei.
Os órgãos das áreas de meio ambiente e assistência social dispõem também de verbas provenientes de emendas parlamentares federais e estaduais, anualmente destinadas para fortalecer o poder de atuação do governo e melhorar a capacidade de atendimento à população.
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