Acre
Comitê do Plano Acreano para a Cultura Exportadora discute metas para 2018
Setor de alimentos é de suma importância para o país, pois ele vem resistindo à crise econômica que o país atravessa, sendo o setor que mais investe
O Comitê do Plano Acreano para a Cultura Exportadora (PNCE) realizou uma reunião extraordinária, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac) para avaliação das ações realizadas em 2017, além de traçar novos planos de atuação para o próximo ano.

Presidente da Fieac, José Adriano Ribeiro: em 2017, o comitê buscou estreitar os laços com autoridades e empresários dos países andinos (Foto: Diego Gurgel/Secom)
Composto por representantes de diferentes instituições e entidades, o Plano Acreano para a Cultura Exportadora tem o objetivo de aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior, além de promover o crescimento das exportações.
Em 2017, o Comitê buscou estreitar os laços com autoridades e empresários dos países andinos, além de elaborar um diagnóstico que retrata a atual situação de toda a infraestrutura logística, bem como os desafios a serem superados para impulsionar o comércio exterior no Acre.
“Nos últimos três anos tivemos uma oscilação muito grande no comércio exterior, porém em 2016 e 2017 tivemos uma grata surpresa, com a movimentação de exportação e importação superando as nossas expectativas, mas isso ocorreu graças às boas relações com o comércio com países andinos”, declarou o presidente da Fieac, José Adriano Ribeiro.
Para o representante do Ministério do Comércio Exterior do Peru, Victor Hugo Rondón, este ano foi superado pelas exportações de produtos peruanos ao estado do Acre em 20%. Além disso, os produtos acreanos exportados ao país vizinho aumentaram 12%, em comparação ao ano de 2016.
“Posso garantir que esse comércio está em vias de um grande desenvolvimento para os próximos anos, com o Acre exportando carne suína para o Peru, e nós trabalhando com uma nova tendência, que é a exportação de materiais de construção e alimentos para o Acre”, declarou Hugo Rondón.
Novas perspectivas de negócios
O presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Alimentares do Acre, José Luiz Assis Felício, o setor de alimentos é de suma importância para o país, pois ele vem resistindo à crise econômica que o país atravessa, sendo o setor que mais investe.
“No Acre o governo aposta na suinocultura e agricultura, como forma de abrir nossa cadeia produtiva de proteínas animal e vegetal, haja vista que as negociações com os mercados andinos é uma saída para o mercado acreano, considerando a disputa de mercado com os estados do Sul e Sudeste do Brasil”, revelou José Luiz.
Segundo o assessor de Assuntos Econômicos da Fecomércio, Alex Barros, o Acre é um potencial mercado para exportar as carnes suína e bovina, mas barreiras alfandegárias têm que ser quebradas.
“É possível que agora com o plano de exportação possamos elevar o Acre nas estatísticas de exportação do mercado brasileiro, pois o Estado deixará de ser corredor de produtos exportados para passar a ser o protagonista na exportação de produtos”, completou Alex Barros.
Comentários
Acre
Mailza suspende agenda no gabinete após morte de Jairo Carioca
Em respeito à memória do jornalista Jairo Carioca, a vice-governadora do Acre, Mailza Assis, decidiu não abrir o gabinete nesta terça-feira, 20. Jairo atuava como assessor de imprensa da vice-governadora e acompanhava uma comitiva do governo em agenda oficial no Rio de Janeiro quando foi encontrado morto, na segunda-feira, 19, no hotel onde estava hospedado.
Por meio das redes sociais, Mailza lamentou a perda e publicou uma nota de pesar destacando o profissionalismo e a sensibilidade de Jairo no exercício da comunicação. “É com muita tristeza que recebi, nesta manhã, a notícia do falecimento do jornalista e amigo Jairo Carioca. Um companheiro de jornada que fez parte da minha equipe com tanto carinho, profissionalismo e humanidade”, escreveu.
Ela também manifestou solidariedade à filha do jornalista, Fernanda, ao neto João Miguel e demais familiares e amigos. “Sua paixão pela comunicação e pelo nosso Acre era contagiante, e seu jeito leve de estar no mundo fazia bem a todos ao redor. Descanse em paz, Jairo. Você seguirá vivo na nossa memória e no nosso coração”, finalizou.
Comentários
Acre
Rio Branco inicia entrega de kits escolares para alunos da rede municipal

Foto: Whidy Melo
A Prefeitura de Rio Branco começou nesta semana a distribuição de kits escolares para os estudantes da rede municipal de ensino. A entrega dos materiais acontece por meio da Secretaria Municipal de Educação (Seme), que é comandada atualmente pelo vice-prefeito Alysson Bestene.
Os kits contêm itens como cadernos, lápis preto, lápis de cor, giz de cera, borracha, apontador e canetas. A previsão da prefeitura é de que os materiais cheguem a todas as unidades escolares da zona urbana e rural ainda nesta semana.
Segundo Alysson Bestene, foram investidos mais de R$ 1,4 milhão na aquisição dos kits, com o objetivo de garantir que os alunos tenham as condições básicas para acompanhar as atividades escolares. “Quem tem filho na escola sabe o quanto o material escolar é necessário, e, ao mesmo tempo, caro. Isso aqui é uma questão de dignidade”, afirmou.
Além da distribuição de materiais, o gestor também destacou outras ações da rede municipal, como a oferta de café da manhã para os alunos que entram às 7h da manhã. As medidas, segundo ele, fazem parte de uma estratégia para melhorar os índices de aprendizagem e manter o bom desempenho da capital no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
Durante a visita ao almoxarifado onde os kits estão sendo organizados, Bestene afirmou que o objetivo da gestão é seguir ampliando o acesso à educação de qualidade. “Estamos buscando dar continuidade a um trabalho que vem mostrando resultado. Queremos melhorar ainda mais os indicadores da educação no município de Rio Branco”, finalizou.
Comentários
Acre
Sindicatos cobram isonomia e secretária fala em risco de não implementação de PCCR

Foto: Sérgio Vale
A sala das reuniões das comissões da Assembleia Legislativa recebeu nesta terça-feira, 20, dezenas de sindicatos ligados a saúde do Estado e secretários do governo para debater ajustes do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR).
A reunião foi presidida pelo deputado Adailton Cruz (PSB), que reconhece que existem pontos extremamente bons no novo PCCR, mas enfatizou que não pode fechar os olhos pela falta de isonomia. “Era um sonho nosso a gente ter uma estrutura de carreira parecida com a da segurança. E a nova proposta ela traz uma estrutura bem parecida onde você tem progressão, tem proporção, coisa que antes a gente não tinha. A gente só tinha uma carreira de progressão por tempo de serviço. Então isso é um avanço. O plano, o décimo quarto salário que a gente nunca teve, aquele prêmio de valorização que nem as outras áreas têm, a gente não tinha”, disse o deputado lembrando da Isondomia que vão ter profissionais de mesmo nível ganhando valores diferentes.
A presidente do Sindicato dos Profissionais Auxiliares, Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros do Acre (Spate), Alesta Costa, cobrou um consenso que é sobre a isonomia. “A situação é a diferença de salários do mesmo nível, de nível superior com nível superior. E esse é o questionamento, né, gente? A gente que entende de todos merece e merece mesmo, e nós não vamos aceitar a baixar de ninguém, tirar salário de nenhum que já estão. Isso é o ponto x. Nós não queremos que tirem de quem já ganhou. Nós queremos que coloque para quem não ganhou. Isso é a nossa fala como sindicalista. Nada de baixar o salário do agente administrativo e do assistencial, do administrativo, é administrativo, assistencial e administrativo. É os dois superiores do mesmo nível, da mesma categoria, só que um está na assistência e o outro está na administração”, pontuou a sindicalista dizendo que o PCCR é problema da Sesacre.
A deputada Michele Melo (PDT) parabenizou o trabalho da Sesacre para planejar um PCCR ouvindo todos e cobrou que ajustes devem ser feitos. “O que eu tenho ouvido em relação ao PCCR é que algumas categorias ainda precisam falar e ainda precisam se manifestar em relação a alguns ajustes que precisam ser feitos, principalmente esses que aqui estão. Nós estivemos numa reunião e algumas categorias, como o Serviço Social, Psicologia, Fisioterapia. Ainda tem muitas dúvidas e elas não encontraram na reunião que foi realizada na PAIM um ambiente acolhedor para sanar as suas dúvidas e colocar os seus pontos dentro do PCCR”, frisou Melo, cobrando que o Estado prioriza a classe da Saúde.
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) cobrou que a minuta do PCCR seja ajusta antes entra na casa, mas isso não garante que não haja mudanças. “O que não for resolvido na negociação e da pactuação, deve vir para cá, para fazer a discussão. Quanto mais se acumular lá, mais fácil vai ser a resolução aqui. Então, essa é uma questão. E eu queria adentrar aqui numa outra polêmica, que eu considero que é a parte mais complexa da discussão. Tá todo mundo aqui atrás do relatório da lei de responsabilidade fiscal. Isso virou a chave pra todos os trabalhadores. No caso do plano de carreira, pode ter uma discussão diferente. Você pode ter uma pactuação, se isso for dar vontade política de pactuar, mesmo não atendendo todos os sonhos, mas ter uma pactuação. Se implementar um plano que vai estar pronto de discutir e aprovado quando da abertura da primeira janela que tiver. Porque eu penso que, às vezes, a barrigada dos relatórios pode ser impedimento para muitas coisas, mas tem outras que não é impedimento. Tem outras que não são impedimentos. Não tem nada que proíba você ter algo que vai se implementar no tempo que a lei permitir. No tempo que a lei permitir. Não proíbe. Como não é proibido fazer as conversas, a construção, etc. Por que eu termo por esse relatório? Eu perguntei aqui. E aí, onde é que sai? Final de maio. É claro que poderia ter saído antes. Que poderá sair antes, porque o quadrimestre já fechou. Mas eu até prefiro que seja no final de maio. Aliás, se tiver que entrar no início de junho, não tem nenhum problema. Porque eu espero que nesse relatório tenha adentrado já nos cofres, na arrecadação do Estado, por exemplo, a parcela necessária do contrato com o trânsito do Brasil, que gerencia a folha do servidores públicos”, destacou o parlamentar.
A secretária-adjunta de Saúde, Ana Cristina Moraes, ressaltou que o comando da Saúde sentou diversas vezes para debater o PCCR e revelou que causa estranheza o fato de alguns categorias afirmar que não foi ouvida pela Sesacre. “Eu entendia que o Sindicato da Saúde representava todo mundo ali naquela mesa, e as reuniões nunca foram fechadas e cerceadas. Quem queria participar, como é o caso de quem participou mais ativamente, os sindicatos farmacêuticos e outros sindicatos mais específicos, teve voz em volta na mesa para participar. Então quando eu escuto assim, a Sesacre vai ter que resolver o problema que a Sesacre criou. Isso chega a me doer. Porque nós fomos, talvez de uma inocência quando eu escuto essas falas, de achar que a gente estava construindo junto e que a responsabilidade era nossa”, disse a gestora, enfatizando que as portas do diálogo estão abertas.
Ana Cristina enfatiza que caso não se entre em consenso, é possível que esse plano ainda não seja implementado esse ano. “Precisamos de união”, disse a gestora.
Você precisa fazer login para comentar.