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Com honrarias, Romildo Magalhães é sepultado em jazigo próximo ao de Edmundo Pinto

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A banda de música da Polícia Militar do Estado do Acre interpretou a música evangélica “Vencendo vem Jesus”.

FOTO: SÉRGIO VALE

No fim da tarde deste domingo, 14, o ex-governador Romildo Magalhães foi sepultado em um jazigo da família no cemitério São João Batista, em Rio Branco. A cerimônia foi acompanhada por autoridades, amigos e familiares do ex-chefe de estado dos anos 90.

Antes da saída do Palácio Rio Branco, centenas de pessoas prestaram as últimas homenagens a Magalhães. Durante o cortejo, familiares de Romildo foram às lágrimas. O corpo foi transportado em um caminhão do Corpo de Bombeiros com a ajuda do governador Gladson Cameli e do prefeito Tião Bocalom, além do filho Hector Magalhães e demais integrantes da família.

FOTO: SÉRGIO VALE

No cemitério São João Batista, sem a presença do governador Gladson Cameli, Romildo Magalhães recebeu um funeral com honras fúnebres. Na chegada ao local do sepultamento, os militares realizaram uma salva de tiros em homenagem ao político. Em seguida, a banda de música da Polícia Militar do Estado do Acre interpretou a música evangélica “Vencendo vem Jesus”. A cerimônia foi acompanhada de perto pelo prefeito da capital, Tião Bocalom e sua companheira Kelen Nunes. A última honraria foi o protocolo de entrega da bandeira do Estado à viúva Rosinha Magalhães, ato realizado pelo capitão Isaías e a capitã Katianne.

FOTO: SÉRGIO VALE

Antes de ser colocado na gaveta do jazigo da família, a PM entoou o “toque de silêncio”. A esposa, Rosinha Magalhães, prestou suas últimas homenagens reafirmando seu amor pelo ex-governador. “Agora você vai ter paz, você vai ter a sua alegria no reino de Deus e um dia nós vamos nos encontrar. E a palavra de Deus diz que vai ser uma alegria e vai ser mesmo meu último amor, amor da minha vida. Você me ensinou o que é amor, você me ensinou. Foi através de você que eu descobri o que é o amor. Você era amor puro, amor pela família, pelos amigos, por todo mundo. Você sim, que é amor, e esse amor vai ficar com a gente”, declarou às lágrimas.

FOTO: SÉRGIO VALE

O túmulo de Magalhães fica a poucos metros de onde está enterrado o também ex-governador Edmundo Pinto, morto em 1992. Na ocasião, Magalhães era vice e assumiu o governo.

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Três meses após seca severa, município de Feijó decreta emergência retroativa; entenda

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Conforme decreto, pontos do Rio Envira chegaram a registrar 1,5 metro em agosto, impossibilitando a navegação de barcos que abastecem comunidades locais. De acordo com a Defesa Civil Municipal, recursos para assistência já foram recebidos

Prefeitura de Feijó publicou um decreto retroativo a agosto, que reconhece emergência devido a seca. Foto: assessoria 

Três meses após uma seca severa, a prefeitura de Feijó, no interior do Acre, publicou um decreto retroativo a agosto que declara situação emergência no município. O documento foi divulgado no Diário Oficial do Estado (DOE) de quinta-feira (6).

Segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal Adriano Souza, o município fez um plano de trabalho no qual foi possível aprovar pouco mais de R$ 1 milhão em recursos federais que serão utilizados na assistência das famílias afetadas pela seca.

“O recurso será usado em assistência às famílias dos ramais, BR-364, Alto e Baixo Envira. Vamos distribuir mais de 4 mil cestas básicas até o final do ano”, disse.

De acordo com o decreto, alguns pontos do Rio Envira chegaram a registrar 1,5 metro em agosto, impossibilitando a navegação de barcos que abastecem as comunidades locais. Já neste início do mês de novembro, o cenário já é bem diferente do período de estiagem.

“O nível do rio [Envira], hoje, está dentro da normalidade em relação à seca. O período de estiagem, onde forma cachoeiras no rio, está ultrapassado. Há bastante chuva, permitindo assim, boa navegação”, completou o coordenador.

Ainda de acordo com Souza, a publicação levou três meses para ser feita por conta de questões burocráticas, mas a Secretaria Nacional de Defesa Civil já liberou o recurso.

“Apesar da burocracia para o recurso ser liberado, demos toda a assistência para as comunidades mais afetadas. Nesse período, fizemos a distribuição de água potável e insumos”, afirmou o coordenador.

O prefeito do município, Railson Ferreira (Republicanos), ponderou que o valor recebido é significativo, entretanto, não é capaz de resolver totalmente o problema da escassez de água.

“Precisamos de uma política pública que traga poços artesianos para atender sobretudo as comunidades rurais e mais isoladas. Pela crise hídrica, as pessoas não tinham água nem pro banho, nem pra tomar, e isso, mesmo estando na Amazônia”, disse.

Alto desmatamento

Segundo uma pesquisa feita em novembro, pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon, Feijó está no ranking dos 10 municípios que mais desmataram na Amazônia entre agosto de 2024 e julho deste ano segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do instituto.

O levantamento mostrou que a cidade teve 78 km² de área desmatada, o equivalente a, aproximadamente, 7.222 campos de futebol. A terra do açaí, como é conhecida, ocupa a sétima posição à frente de Itaituba, no Pará, com 67 km², e União do Sul, no Mato Grosso, com 65 km².

Já em agosto, o governo do Acre sancionou, um decreto que colocou o Acre em situação de emergência por causa da seca nos rios que cortam o estado. A publicação foi feita em edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE) e assinado pelo governador Gladson Camelí.

Com a estiagem, o estado enfrenta temperaturas elevadas, baixo percentual de umidade relativa do ar e outros efeitos da seca severa, como as ocorrência de queimadas descontroladas e principalmente os incêndios florestais.

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DNIT devolve R$ 45 milhões ao Acre para obras da BR-364 após remanejamento temporário

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Sub-título: Superintendente estadual garante que prazo de dez dias para restituição foi cumprido e que obras não foram paralisadas. Recursos são para trecho entre Sena Madureira e Feijó

Os R$ 45 milhões estão ligados aos lotes 4, 5 e 6 da rodovia, trecho considerado um dos mais desafiadores entre Sena Madureira e Feijó. Foto: captada 

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) confirmou, nesta sexta-feira (7), a devolução de R$ 45 milhões ao Acre que haviam sido temporariamente remanejados para outro estado. Os recursos são destinados à recuperação da BR-364, com foco no trecho entre Sena Madureira e Feijó.

De acordo com o superintendente do órgão no estado, Ricardo Araújo, a restituição foi realizada dentro do prazo de dez dias, o que impediu atrasos no andamento das obras. Araújo esclareceu que a decisão de transferir os recursos partiu da direção nacional do DNIT por motivos administrativos e descartou qualquer envolvimento do presidente Lula. Ele afirmou ainda que, mesmo durante o período do remanejamento, as frentes de trabalho permaneceram ativas e o cronograma foi mantido.

“Não tivemos prejuízos nem atrasos até o momento. Caso o reembolso não fosse feito dentro do prazo, poderíamos enfrentar dificuldades com as empresas. Felizmente, o valor foi devolvido e as obras seguem normalmente”, afirmou o superintendente.

Ainda segundo ele, os R$ 45 milhões estão ligados aos lotes 4, 5 e 6 da rodovia, trecho considerado um dos mais desafiadores entre Sena Madureira e Feijó. Araújo também destacou que as intervenções entre Rio Branco e Sena Madureira já apresentam resultados visíveis, com boa parte do pavimento restaurado e em condições adequadas de tráfego.

A restituição dos recursos garante a continuidade de uma das obras rodoviárias mais importantes do estado, essencial para o transporte de mercadorias, passageiros e para a integração das regiões do Acre.

A restituição dos recursos garante a continuidade de uma das obras rodoviárias mais importantes do estado. Foto: captada 

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TSE retoma julgamento que pode cassar mandato do governador de Roraima em 11 de novembro

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Antonio Denarium e o vice Edilson Damião são acusados de abuso de poder político e econômico nas eleições estaduais

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para o dia 11 de novembro a retomada do julgamento que pode resultar na cassação do mandato do governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), e do vice-governador, Edilson Damião (Republicanos). Ambos são acusados de abuso de poder político e econômico, por supostamente utilizarem a máquina pública e recursos financeiros para influenciar o resultado das eleições.

A pauta foi publicada nesta quinta-feira (6) no sistema do TSE. A sessão está prevista para começar às 19h (horário de Brasília), no plenário do tribunal, em Brasília (DF).

O processo tramita há mais de um ano e estava paralisado desde 26 de agosto de 2025, quando o ministro André Mendonça pediu vista para análise mais detalhada do caso. O magistrado devolveu o processo ao plenário nesta quarta-feira (5), permitindo a retomada do julgamento.

Essa será a segunda vez que o caso volta à pauta. A primeira suspensão ocorreu em 13 de agosto de 2024, logo no início do julgamento, também a pedido do ministro Mendonça, que integra o colegiado responsável pela análise da ação.

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