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Acre

Chuvas de outubro ficaram abaixo da média em quase todo o Acre

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Foto: Sérgio Vale

Os registros meteorológicos oficiais confirmam que o Acre teve chuvas abaixo da média histórica em outubro de 2025, contrariando informações que circulavam sobre um suposto volume acima do normal.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão responsável pelos registros oficiais no país, em Rio Branco choveu 107,8 milímetros, o que representa 74,9% da média histórica para o mês, que é de 144,0 mm. Os dados foram divulgados pelo Portal O Tempo Aqui.

Outras instituições que também monitoram o clima registraram índices próximos, mas igualmente inferiores à média. A Agência Nacional de Águas (ANA) mediu 142,0 mm, ou 98,6% da média, enquanto a Rede de Meteorologia da Aeronáutica (Redemet) registrou apenas 74,7 mm, correspondendo a 51,9% do volume esperado.

A variação entre os números, segundo os especialistas, ocorre por conta da localização geográfica diferente das estações meteorológicas dentro da capital. Apenas os dados do Inmet, entretanto, são considerados oficiais para estudos e comparações climatológicas, já que a instituição mantém registros diários em Rio Branco desde a década de 1960, seguindo padrões internacionais.

Em Cruzeiro do Sul, o cenário foi semelhante: o acumulado de 186,8 mm correspondeu a 97,8% da média histórica de 191,0 mm. A redução das chuvas impactou diretamente o nível dos rios acreanos, especialmente o rio Acre, cuja cota em Rio Branco não chegou a 3 metros ao longo do mês.

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Acre

Desembargadora impede greve da Saúde no dia 18 e ordena multa diária por desobediência

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O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) determinou, em decisão liminar, que o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (SINTESAC) se abstenha de deflagrar a paralisação geral anunciada para 18 de novembro de 2025. A medida foi concedida pela desembargadora Waldirene Cordeiro, relatora da ação movida pelo Estado do Acre, que pediu a declaração de ilegalidade da greve.

Na ação, o governo argumenta que a paralisação de 24 horas seria “ilegal e abusiva”, já que envolve servidores de área considerada essencial e não atenderia às exigências da Lei de Greve (Lei 7.783/1989), como a manutenção de percentual mínimo de funcionamento, comprovação de frustração das negociações e apresentação da ata da assembleia que deliberou o movimento.

O Estado afirma ainda que a categoria reivindica a entrega imediata do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), o que seria “juridicamente inviável” por causa do limite prudencial de gastos com pessoal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Segundo a Procuradoria, o Executivo já ultrapassou o limite prudencial, atingindo 46,59% da Receita Corrente Líquida.

A decisão alerta para o risco iminente à população caso a paralisação se concretize. O governo estima que as unidades de saúde realizam mais de 2,2 mil atendimentos diários, incluindo UTI, cirurgias, hemodiálise e outros serviços de alta complexidade. Apenas na hemodiálise, 40 pacientes renais crônicos poderiam ter sua rotina interrompida, representando risco de morte.

A decisão destaca também que não há comprovação de que as negociações entre o Estado e o SINTESAC tenham sido esgotadas. Diante do cenário, a desembargadora deferiu parcialmente a tutela de urgência para impedir a deflagração da greve. Em caso de descumprimento, foi fixada multa diária de R$ 3 mil, limitada a 30 dias, podendo ser aumentada se houver resistência.

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Acre figura em 25º lugar em ranking de reciclagem

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Pelas ruas de Rio Branco, homem percorre a cidade de bicicleta em busca de materiais recicláveis para vender e garantir o sustento diário — Foto: Jardy Lopes.

O Acre aparece na 25º posição no Ranking de Competitividade dos Estados (CLP) referente aos índices de reciclagem, conforme o mapa divulgado pela organização. O levantamento avalia a recuperação de resíduos recicláveis secos e orgânicos em relação ao total coletado, indicador que expõe fragilidades na gestão dos resíduos sólidos no estado.

A colocação do Acre sinaliza desempenho abaixo da média nacional e aponta para deficiências estruturais e operacionais: insuficiência de coleta seletiva, baixa formalização e apoio a catadores, limitada logística para triagem e transporte de materiais, e lacunas em campanhas de educação ambiental.

A divulgação do CLP também chama atenção para a necessidade de qualificação das bases de dados estaduais, o próprio ranking passou a utilizar novo indicador (IRS3010 do SINISA) na edição mais recente.

 

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Prefeito Carlinhos do Pelado acompanha melhorias no Ramal Santa Luzia e reforça compromisso com comunidades rurais

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A Prefeitura de Brasiléia, por meio da Secretaria de Obras, mantém ritmo intenso na recuperação e no piçarramento dos trechos mais críticos do Km 84 do Ramal Santa Luzia, via essencial para o acesso de diversas comunidades rurais da região.

Nos dias 13 e 14, o prefeito Carlinhos do Pelado esteve no local acompanhado do secretário de Obras, Josué Elias, para vistoriar o avanço dos trabalhos e ouvir as demandas da população. A comitiva foi recebida por dona Ana do Curuçá, produtora e liderança local, que ressaltou a importância da presença do poder público na área.

Carlinhos do Pelado destacou que o serviço integra um planejamento permanente para garantir trafegabilidade durante o inverno amazônico.

“A gente sabe dos desafios que Brasiléia enfrenta, com mais de 2.200 km de ramais distribuídos por assentamentos, pela Reserva Extrativista Chico Mendes e por áreas do Estado e do município. Mesmo assim, nossas equipes estão todos os dias na estrada para assegurar que o produtor possa ir e vir com segurança. Nosso compromisso é não deixar nenhuma comunidade para trás”, afirmou.

O secretário Josué Elias reforçou que os trechos historicamente mais afetados pelas chuvas têm recebido atenção especial.

“Estamos reforçando as bases, aplicando piçarra onde é necessário e fazendo o nivelamento adequado para que o ramal permaneça acessível mesmo com a chegada do inverno. É um trabalho estratégico, que garante mobilidade às famílias e melhores condições para o escoamento da produção”, explicou.

A prefeitura também destaca a parceria com o Governo do Estado, por meio do Deracre, que tem ampliado a capacidade de atuação e possibilitado avanços em diferentes regiões ao longo do ano.

Moradora há mais de duas décadas, dona Ana do Curuçá celebrou a melhoria e a visita da equipe.
“Fico muito feliz quando o prefeito e o secretário vêm aqui ver de perto o que a gente precisa. Esse serviço no ramal é uma bênção pra nós. No inverno, só quem vive aqui sabe a dificuldade. Agora, com essas melhorias, a vida da gente melhora muito”, disse.

As ações continuam em vários pontos de Brasiléia, com prioridade para ramais estratégicos, garantindo mobilidade, segurança e apoio às atividades produtivas das famílias rurais.

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