Acre
Cemitério de Brasiléia passa por manutenção e limpeza para o Dia de Finados
A ação ocorre simultaneamente no cemitérios quanto nos arredores. Os serviços serão concluídos na próxima sexta-feira, 1º de novembro
A prefeitura de Brasiléia, por meio da secretaria municipal de obras transporte e urbanização (SEMOTUR), intensificou a limpeza e manutenção do cemitério do município em preparação para o Dia de Finados, celebrado em 2 de novembro. As atividades incluem roçagem, capina, varrição, pintura de meio-fio e remoção de resíduos.
A ação ocorre simultaneamente no cemitério quanto nos arredores. Os serviços serão concluídos no máximo até a próxima sexta-feira, 1º de novembro, e envolvem cerca de 20 servidores operacionais.
Segundo a prefeitura, a limpeza e manutenção do cemitério fazem parte dos serviços rotineiros da administração. No entanto, devido ao aumento no fluxo de visitantes durante o feriado de Finados, o serviço recebe reforço adicional.
A prefeitura ainda alerta que a conservação dos túmulos é responsabilidade dos familiares. O cemitério municipal de Brasiléia e administrados pela Secretaria Municipal de Ação Social e Obras.
Veja vídeo:
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Acre
Aluna de Sena Madureira conquista 3º lugar estadual em concurso de redação do Senado
Raissa foi orientada pelo professor de Sociologia José Eduardo. Como parte do reconhecimento pelo desempenho
Com Cris Menezes/Yaco News
Raissa de Lima Santana, estudante da Escola Estadual de Ensino Médio Dom Júlio Mattioli, em Sena Madureira, conquistou o 3º lugar na fase estadual do 15º Concurso de Redação do Senado Federal. A edição de 2024 teve como tema “Os 200 anos do Senado e os desafios para o futuro da democracia”, incentivando jovens a refletirem sobre o papel da instituição no Brasil.
Raissa de Lima Santana, estudante da Escola Estadual de Ensino Médio Dom Júlio Mattioli, em Sena Madureira, conquistou o 3º lugar na fase estadual do 15º Concurso de Redação do Senado Federal. A edição de 2024 teve como tema “Os 200 anos do Senado e os desafios para o futuro da democracia”, incentivando jovens a refletirem sobre o papel da instituição no Brasil.
Raissa foi orientada pelo professor de Sociologia José Eduardo. Como parte do reconhecimento pelo desempenho, a aluna e o professor receberam certificados e uma coletânea de livros. A conquista celebra o empenho dos alunos e educadores locais em incentivar o pensamento crítico e o envolvimento com temas de relevância nacional.
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Acre
Vítima denuncia suposto estupro e tortura cometidos por ex-PM: “Fez tudo que queria”
Vítima era ex-namorada e relata que o algoz nunca respeitou a medida protetiva
Por ContilNet
Um ex-policial militar, identificado como Deusiane Melo de Alencar – conhecido como Deddy Alencar -, com diversas acusações de ameaças, violência doméstica, porte ilegal de armas e estupro, é acusado de mais um crime. Atuando como motorista de aplicativo, há aproximadamente dois meses, ele torturou e estuprou durante uma noite inteira, segundo relato de uma mulher, que preferiu não se identificar. O jornal online ContilNet teve acesso exclusivo ao depoimento da vítima e o traz na íntegra.
“Tudo começou com um relacionamento abusivo”, inicia o depoimento. A vítima conta que, após um histórico de violências e ameaças, ela precisou pedir uma medida protetiva, contudo, o acusado nunca respeitou.
“A medida protetiva, que no caso foi pedido em novembro, do ano passado, já fez um ano… E aí, ocorreu o pior”, conta.
Ela revela que estava saindo de uma aula e ele invadiu a recepção do local, tomou o celular de sua mão e exigiu que ela conversasse com ele. Caso ela se recusasse, ele não devolveria o aparelho. Ninguém a ajudou. Ela, então, decidiu fugir, mesmo sem seu telefone, porém, ele a ameaçou e insistiu para subir em sua moto. Até que ela cedeu.
“Eu subi e ele disse: ‘Agora nós vamos em um bar, que eu quero beber e tu vai!’. Eu já estava chorando. E [ele disse] ‘vai entrar calada, vai sentar na cadeira e eu vou beber, o tempo que eu quiser. Ele parou em frente de um barzinho e mandou descer e entrar quieta. Eu disse que não iria entrar e só queria ir embora. Ele me parou, me puxou e me jogou no chão”, relata sobre a situação.
A vítima continua, afirmando que o agressor pegou seu celular à força para ver suas mensagens:
“Ele disse: ‘Agora, tu vai desbloquear esse celular, nem que eu arranque a tua mão e ponha a tua digital aqui’. Ele puxou a minha mão, colocou na digital no celular e desbloqueou”, declara.
Ele investigou suas informações e começou a ficar mais agressivo, após ver que ela estava namorando outra pessoa. A partir deste momento, ele começou a agredir fisicamente.
Tortura por toda a noite
O acusado tem inquéritos abertos por conta de estupro de vulnerável, estupro, auto de prisão em flagrante crime do sistema nacional de armas e diversos ações penais sobre violência doméstica contra mulher
“Começou a me agredir na rua mesmo e a me dar chute. Eu tentava levantar, ele me jogava no chão, de novo, na calçada ao lado do bar”, descreve as agressões que foram seguidas de ameaças.
Segundo o acusado, bastava “qualquer R$20” para ela ser agredida por supostos criminosos que deviam favores a ele, no bairro em que estavam. A vítima conta que não obteve ajuda e ela continua descrevendo, o que o seu agressor afirmava, enquanto a violentava:
“Ele dizia que fazia aquilo na frente de todo mundo mesmo que fazia no local público com câmera. Porque ele ‘queria ser preso, porque caso fosse preso, iria ele só assistir o vídeo dos faccionados me torturando do jeito que ele pediu”, disse.
Após essas primeiras agressões, ele exigiu que ela subisse na moto novamente e eles foram em direção à casa do casal. Com toda a família do ex-companheiro presente, ela atravessou a casa chorando e foi trancada no quarto do ex-policial militar.
“Ele continuou usando o celular gravando vídeo meu chorando e mandando para as pessoas. Mandou o vídeo para o meu namorado, para minha amiga. Uma dessas pessoas que ele mandou um vídeo meu chorando, chamou a polícia, mandou uma policial na casa dele, dizendo que ele estava me prendendo”, revela.
Porém, ele saiu e falou com os policiais – segundo ela, o agressor afirmou que não aconteceu nada, pois estava com sua família. Depois disso, ele voltou a agredir. Um colega do indivíduo chegou até a ligar para ele e falar com a vítima. Após, ela chorar no telefone, ele chegou a aconselhar o amigo e assim como todas as outras testemunhas das agressões, apenas desligou a ligação.
Após isso, uma série de abusos sexuais começou:
“Ele tentava me enforcar, tentando me impedir de gritar, tirava o meu ar. Ele me xingando, disse que eu era ‘muito pu*a e já que eu era uma pu*a, eu ia chupar ele até ele go*ar’. Foi quando ele começou e me obrigou. Ele chegou até a gravar um vídeo, eu chorando e dizia assim : ‘Ajeita essa cara e para de chorar, que assim eu não go*o nunca!’. Foi assim que aconteceu, depois de ter feito tudo que ele queria, ele mandou eu dormir e disse que eu iria para casa no dia seguinte”, revela.
Impunidade e desespero
A vítima conta que após o estupro, passou a noite chorando e ele bebendo cerveja, a noite inteira. Na manhã, ele estava calmo e contou que fez tudo, “porque amava ela”.
“Para apagar o passado e voltar com ele, falando um monte de coisa, querendo me convencer a ficar, não ir embora e eu disse para ele que se ele me amasse, ele me deixaria ir. Ele disse que não queria me deixar em casa e que não queria que eu ficasse contra a minha vontade. Ele foi e buscou o café para mim, levou no quarto. Ainda não tinha deixado eu sair, foi no início da tarde que ele resolveu me liberar”, conclui.
Após chegar em casa e ser acolhida pela mãe, ela realizou mais um Boletim de Ocorrência, com a medida protetiva ainda em atividade. O B.O. foi anexado no inquérito. Ela não queria denunciar por medo de ser morta, porém, foi convencida pela mãe a realizar a denúncia. Entretanto, o dano psicológico para ela é irreversível:
“Me sinto tão horrível com as pessoas, suja, imunda e de pensar que ele pode fazer isso com outras pessoas também, fazer alguma coisa com a minha família, até comigo mesma. Precisei me mudar, mudei minha vida todinha, parei de fazer a aula que eu fazia, eu mudei para outro apartamento”, disse.
Ela conta que ele continuou a ameaçando por meio de outros números de telefone.
“Eu espero que com essa divulgação seja acelerado [o processo]. Eu não sei se ele está preso. Que ele possa pagar pelo que ele fez, porque ele já fez tanta coisa e não deu em nada até hoje. Uma demora, quero que tenha um fim”, finaliza.
O que diz a Polícia Militar
A reportagem, a Polícia Militar garante que “O ex-PM DEUSIANE MELO DE ALENCAR não faz parte dos nossos quadros desde 14 de março de 2024”.
Além disso, a corporação informou que ele ‘foi excluído justamente por não possuir requisitos éticos e morais para continuar nos nossos quadros’, afirma.
O acusado está preso no Pelotão Ambiental da PM desde o dia 22 de outubro de 2024, contudo, a corporação solicitou à juíza a transferência dele para outro lugar.
O ContilNet tentou contato com a advogada Helane Christina, que representou o policial na audiência de custódia. Contudo, ela declarou que não faz mais parte da defesa de Deusiane. Questionada sobre quem seria o novo advogado do ex-PM, ela não soube responder. O espaço segue aberto para a defesa se pronunciar.
Estupros no Acre
O Estado do Acre tem registrado altos índices de estupro, principalmente de vulnerável, nos últimos meses. Em 2024, já foram registrados 761 casos de estupro entre janeiro e setembro. Esse número significa que em 9 meses, o Acre já registrou 85% das ocorrências em 2023, que foi de 887 casos.
De acordo com o Código Penal Brasileiro, em seu artigo 213 (na redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009), estupro é: constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso. O estupro é considerado um dos crimes mais violentos, sendo um crime hediondo, segundo o site jus.com.br.
No Código Penal Brasileiro, o crime de estupro está dentre os crimes contra a dignidade sexual. Segundo o texto, constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir com que ele pratique outro ato libidinoso, tem como pena reclusão de 6 a 10 anos.
Se a conduta resultar lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 anos ou maior de 14 anos, a pena é reclusão de 8 a 12 anos. Caso a conduta resulte em morte, a pena é de reclusão de 12 a 30 anos.
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Acre
Polícia Civil, através do ‘Núcleo Nepatri’, interna três adolescentes infratores em Cruzeiro do Sul
Os jovens são acusados de praticar diversos roubos violentos, especialmente em comércios e residências em bairros de Cruzeiro do Sul
Com Juruá Online
A Polícia Civil, por meio do Núcleo Nepatri, cumpriu na tarde da última quarta-feira, 6, dois mandados de internação de adolescentes infratores, ambos de 17 anos. Os jovens são acusados de praticar diversos roubos violentos, especialmente em comércios e residências em bairros de Cruzeiro do Sul, como o Colégio, Formoso, São José e Miritizal.
Os três adolescentes infratores, identificados pelas iniciais C.E.C.S., P.C.G., e J.A.P.S., todos com 17 anos, foram detidos em diferentes bairros de Cruzeiro do Sul. C.E.C.S. foi apreendido no bairro Vila Rica, P.C.G. no bairro 25 de Agosto, e J.A.P.S. no bairro do Colégio. Com as detenções, os três agora aguardam medidas socioeducativas no Instituto Socioeducativo de Cruzeiro do Sul.
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