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Casal obtém guarda provisória de menor de Xapuri que estava há mais de 3 anos em abrigo

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Criança estava há três anos e um mês vivendo no Abrigo Alto Acre a espera de uma família

Comarca da Xapuri, foi realizada a audiência de justificação, juntamente com o Ministério Público. Na ocasião, foram ouvidos o casal e a assistente social, que acompanhou o procedimento, e após o parecer favorável, houve o deferimento da guarda provisória.

ASCOM

O Juízo da Comarca de Xapuri concedeu a um casal do interior de Rondônia, ontem terça-feira, 15, a guarda provisória de uma criança de cinco anos que estava há três anos e um mês vivendo no Abrigo Alto Acre, a espera de encontrar uma família substituta. O casal estava inscrito no Sistema Nacional de Adoção.

Por conta da pandemia, os procedimentos de aproximação entre as partes, foram modificados, então, o primeiro contato entre o casal e a criança, chamado de estágio de convivência, ocorreu por videoconferência. Diariamente, segundo explicou o juiz de Direito, Luis Pinto, o casal e a criança faziam três ligações audiovisual para manterem o diálogo. As conversas eram acompanhadas de psicóloga ou assistente social.

Superada a fase de aproximação de convivência virtual, na última sexta-feira, 11, foi autorizada, pelo juiz, a aproximação real. Um dia antes, o casal saiu de Rondônia para o município de Brasiléia e começou o estágio de convivência físico com o menor. Ficaram durante cinco dias. Após o quinto dia, foi elaborado um relatório circunstanciado da equipe técnica que entendeu pela viabilidade pela guarda provisória ao casal.

E na última terça-feira, na Comarca da Xapuri, foi realizada a audiência de justificação, juntamente com o Ministério Público. Na ocasião, foram ouvidos o casal e a assistente social, que acompanhou o procedimento, e após o parecer favorável, houve o deferimento da guarda provisória.

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O casal já retornou para Rondônia e por seis meses ainda será acompanhado por carta precatória.

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Segundo o juiz, a assistente social enviará relatório bimestral ao Juízo de Xapuri e no último mês, que será dado vista dos autos ao MP para o parecer final e havendo concordância e viabilidade, através do relatório da assistente social do município onde agora reside o menor, será decidido pelo juiz pela adoção definitiva do menor ao casal.

“A adoção traz efeitos jurídicos. A adoção é um ato irrevogável. Uma vez concedida, não há volta. A adoção confere também de o adotado alterar o nome e passar a usar o nome do casal adotante”, finalizou o magistrado.

Segundo a desembargadora Regina Ferrari, coordenadora da Infância e Juventude (CIJ), todos os envolvidos no processo estão muito felizes pelo resultado, por se tratar de uma criança com necessidades especiais.

“A adoção de crianças com necessidades especiais é mais que um ato de amor, é um ato de humanidade universal, que não tem preço nenhum que pague este gesto de entrega. Gratidão ao juiz Luis Gustavo, Dra Joelma Ribeiro, equipe técnica de Xapuri e Epitaciolândia, às equipe do abrigo de Brasileia, do NAT de Rio Branco que sempre está junto na busca ativa de adotantes. Peço à sociedade acreana que está aberta a esse gesto, que se habilite no cadastro de adoção, compartilhe amor, adote ou acolha uma criança ou adolescente”, ressaltou Ferrari.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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