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Capela Mortuária: Mais uma proposta do plano de governo de Fernanda Hassem é entregue em Brasiléia

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A prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, entregou na manhã desta terça-feira (05) a Capela Mortuária do município, a obra é um investimento que visa melhorar as condições de atendimento às famílias em momentos delicados. A capela é um espaço destinado a homenagens e despedidas, proporcionando um ambiente adequado para o luto e tristeza.

A estrutura conta com um espaço amplo, proporcionando um ambiente mais acolhedor para aqueles que precisam se despedir de seus entes queridos. A obra é fruto de emenda parlamentar da ex deputada Perpétua Almeida no valor de RS 660.700,00.

Essa obra é mais uma proposta de campanha da prefeita Fernanda Hassem e do vice-prefeito Carlinhos do Pelado, hoje prefeito eleito para o próximo pleito. Com essa ação entregue a prefeita Fernanda Hassem cumpre 99% de seu plano de governo apresentado em 2020.

Durante a entrega, Fernanda Hassem destacou a importância do novo espaço, ressaltando que a Capela Mortuária é um serviço essencial para a comunidade e que sua ampliação e construção é um sinal do compromisso da gestão municipal em atender às necessidades da população em todos os momentos da vida, inclusive nos mais difíceis.

“Esta obra não é apenas uma questão de infraestrutura, mas de respeito e dignidade para as famílias de nossa cidade. Com a nova Capela Mortuária, proporcionamos um ambiente mais adequado para que as famílias possam passar por esse momento de luto com mais conforto e apoio”, afirmou a prefeita.

Esse trabalho é o exemplo do compromisso da gestão de Fernanda Hassem com a melhoria contínua dos serviços municipais e com o bem-estar da população de Brasiléia. A cerimônia contou com a presença de autoridades locais, Padre Robson Eudes, empresários do ramo de funerárias, servidores municipais e moradores da cidade.

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Estudo revela que Brasiléia e Epitaciolândia estão dominados por facções criminosas como CV, B13 é PCC com presença ainda em 21 cidades do Acre

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Cidade de Cobija, capital do estado de Pando (Bolívia), está se tornando alvo das facções brasileiras – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

Os municípios da regional do Alto Acre como Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil, localizados na fronteira com a Bolívia e o Peru, tornaram-se alvos devido à proximidade com rotas de tráfico

A presença de facções criminosas tem se intensificado em toda a Amazônia Legal, afetando profundamente a segurança na região. No Acre, 21 das 22 cidades, incluindo a capital Rio Branco, registraram crescimento significativo da atuação dessas organizações a partir de 2023. Até mesmo aldeias indígenas e comunidades ribeirinhas têm sido alvo de ataques das organizações no estado.

Esse fenômeno não é exclusivo do Acre, mas reflete um cenário preocupante em toda a Amazônia, com os estados da região registrando um aumento de 46% no número de municípios com presença de facções em apenas um ano, de acordo com o estudo Cartografias da Violência na Amazônia, divulgado nesta quarta-feira (11/12) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Cidade de Assis Brasil, na tríplice fronteira do Acre – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O estudo aponta que, dos 772 municípios da Amazônia Legal no Brasil, 260 têm registro da atuação de pelo menos uma facção criminosa, como o Comando Vermelho (CV), o Primeiro Comando da Capital (PCC) e outros grupos regionais. Em 2023, eram 178 cidades nessa situação.

Município de Epitaciolândia também faz divisa com a Bolívia – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

A interiorização do narcotráfico e a busca por cidades estratégicas – como as localizadas em zonas fronteiriças do Acre com Bolívia e Peru – estão entre os principais fatores que impulsionam esse crescimento.

Os municípios da regional do Alto Acre como Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil, na fronteira com a Bolívia e o Peru, e Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Marechal Thaumaturgo, no Vale do Juruá, tornaram-se alvos devido à proximidade com rotas de tráfico, pistas de pouso clandestinas e áreas de garimpo ilegal.

Cidade de Brasiléia, localizada na fronteira com a Bolívia – Foto: Alexandre Lima/arquivo

Domínios territoriais

O estudo do Instituto Mãe Crioula (FBSP) – revela que o Comando Vermelho tem se consolidado como o grupo criminoso mais expansivo, com monopólio em 130 municípios da Amazônia, incluindo 22 cidades do Acre. O PCC, por sua vez, domina 28 municípios, enquanto outros 18 estão sob o controle de organizações regionais como Bonde dos 13.

Cidades de fronteira seguem sendo o principal foco do CV, enquanto o PCC mantém hegemonia em estados como Rondônia e Roraima. Além disso, grupos regionais, como o Bonde dos 40, no Maranhão, e os Piratas do Solimões, no Amazonas, continuam ativos, destacando-se por crimes como o roubo de cargas.

Infraestrutura ilegal e rotas do narcotráfico

A logística do crime organizado na Amazônia conta com apoio de pistas de pouso ilegais, muitas localizadas em áreas de preservação ambiental. Um levantamento do Map Biomas, de 2021, identificou 2.869 pistas de pouso na região, a maioria sem autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

As cidades de fronteira na região do alto acre, como Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil são estratégicas para o narcotráfico e contrabando de armas por sua proximidade com os países produtores de cocaína – Bolívia, Colômbia e Peru – e pela conexão com portos, rodovias e rios que facilitam o transporte de drogas e outros contrabandos.

Entre os fatores que impulsionam esse crescimento estão as alianças entre grupos dentro do sistema prisional e o recrutamento de novos integrantes por meio de rituais de “batismo”. Foto: ilustrativa 

O FBSP considera o avanço das facções na Amazônia “alarmante” e destaca que os números podem ser subnotificados. Entre os fatores que impulsionam esse crescimento estão as alianças entre grupos dentro do sistema prisional e o recrutamento de novos integrantes por meio de rituais de “batismo”.

O estudo ressalta que a Amazônia se tornou um ponto central no trânsito do mercado de drogas, despertando o interesse das facções em controlar redes geográficas e estabelecer parcerias com grupos estrangeiros.

A única cidade acreana sem registro significativo de facções não foi divulgada, mas a pesquisa deixa claro que o desafio para conter o avanço do crime organizado é crescente e exige ações coordenadas entre os estados e o governo federal.

Na maioria dos estados da Amazônia Legal houve um aumento na presença dessas organizações, com uma tendência crescente de dominação de apenas uma facção por estado. Além disso, foram observadas mudanças no controle de algumas cidades com grupos rivais disputando o poder, o que muitas vezes agrava as tensões locais. Desavenças, como a Tropa do Castelar no Mato Grosso, um braço dissidente do CV, também foram registradas.

Nas zonas de fronteira, 83 municípios têm presença de facções, sendo 20 municípios no Acre; 1 no Amapá; 8 municípios no Amazonas; 21 no Mato Grosso; 15 em Roraima e 18 em Rondônia.

Fonte: amazonasatual

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‘Caça ao Tigre’: Operação contra jogos ilegais cumpre 29 mandados em Epitaciolândia, Xapuri, Bujari e Rio Branco

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Dentre os mandados de busca e apreensão, em Rio Branco a atuação da polícia focou em influenciadores digitais que são investigados por organizar e divulgar rifas de jogos de azar. Operação ‘Hunter Tiger’ foi deflagrada nesta quarta-feira (11) no Acre e também em Alagoas e Paraíba.

Além de carros e motos, 150 cabeças de gado foram apreendidas em propriedades rurais.

A Polícia Civil do Acre deflagrou na manhã desta quarta-feira (11) a Operação “Hunter Tiger”, cumprindo pelo menos 29 mandados de busca e apreensão e sequestro de bens e valores. A ação ocorreu em Rio Branco e em mais três cidades acreanas: Epitaciolândia, Xapuri e Bujari, além de contar com desdobramentos nos estados de Alagoas e Paraíba.

A operação tem como objetivo o combate a crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, exploração de jogos de azar e a realização de rifas irregulares.

Durante as diligências, foram apreendidos celulares, computadores, veículos, 150 cabeças de gado e até uma roleta usada em sorteios clandestinos. De acordo com a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Fazendários (Defaz), os mandados cumpridos em Rio Branco miraram influenciadores digitais suspeitos de organizar e divulgar rifas de jogos de azar. Os nomes dos investigados não foram divulgados.

Nos municípios de Xapuri, Epitaciolândia e Bujari, a operação focou na apreensão de veículos de luxo, motocicletas e bens rurais, incluindo as 150 cabeças de gado. Esses bens foram sequestrados para fins de investigação patrimonial.

Ação se estendeu a três municípios do Acre e contou com apoio nos estados de Alagoas e Paraíba.

A ação foi coordenada pelo delegado-titular da Defaz, Igor Brito, e contou com o apoio do Departamento de Polícia da Capital e do Interior (DPCI) e do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF). Segundo o delegado, os materiais apreendidos estão sendo analisados, e os investigados estão sendo ouvidos.

“Envolve diversas frentes de apuração, desde crimes financeiros até atividades ilícitas que têm impacto direto na sociedade”,destacou o delegado Igor Brito.

Uma prisão foi realizada durante a operação, mas, de acordo com a polícia, a detenção está relacionada a um mandado de prisão em aberto da Comarca de Manaus (AM) e não tem ligação direta com a Operação Hunter Tiger.

O nome da operação, “Hunter Tiger”, faz referência à expressão em inglês que significa “caçador de tigres” ou “caça ao tigre”, simbolizando a estratégia de busca e apreensão de bens de alto valor vinculados a crimes financeiros.

A Polícia Civil destacou que a operação segue em andamento, e novas fases poderão ser deflagradas. As informações obtidas a partir do material apreendido serão utilizadas para aprofundar as investigações sobre a atuação da organização criminosa e os crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e jogos de azar.

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ASSISTA; Mulher é assaltada e tem moto levada por dupla em Epitaciolândia

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Vítima foi rendida por dois homens armados que fugiram com a motocicleta

Crime aconteceu em plena luz do dia e foi registrado por câmeras de segurança

Uma mulher foi vítima de assalto à mão armada e teve sua motocicleta roubada por dois criminosos na manhã desta terça-feira (10), no município de Epitaciolândia, no interior do Acre. A ação, que foi registrada por câmeras de segurança, ocorreu por volta das 11h40, no cruzamento das ruas Geraldo Saraiva e Travessa Madre Paulina, no bairro Aeroporto, nos fundos da UBS João Paulo.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a vítima é abordada por dois homens que chegam em uma motocicleta. O garupa desce rapidamente e, com a mão na cintura, aparentemente fazendo menção de estar armado, intimida a mulher. A vítima, assustada, levanta as mãos e se afasta, enquanto o assaltante sobe na moto e foge com o comparsa.

Logo após a dupla fugir, a mulher pede ajuda a pessoas próximas, mas não houve tempo para impedir o roubo. O crime foi registrado na delegacia de Polícia Civil de Epitaciolândia, e a Polícia Militar iniciou buscas na tentativa de localizar os assaltantes e recuperar o veículo.

Polícia Militar faz buscas na fronteira, mas acredita que os criminosos possam ter escapado para a Bolívia

De acordo com informações de moradores, a proximidade com a fronteira com a Bolívia pode ter facilitado a fuga dos criminosos. A hipótese de que os assaltantes tenham atravessado para o lado boliviano dificulta as buscas, já que o alcance da polícia brasileira é limitado fora do território nacional.

A Polícia Militar intensificou as rondas em Epitaciolândia e Brasiléia, cidades vizinhas que fazem parte da fronteira com a Bolívia. Até o momento, não há informações sobre a localização dos suspeitos ou da motocicleta roubada.

O caso reforça a preocupação dos moradores da região, que frequentemente relatam o aumento de crimes de roubo de veículos na fronteira. Muitos pedem reforço no policiamento e fiscalização nas vias de acesso à Bolívia, que têm se tornado rota de fuga para criminosos que praticam assaltos na região.

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