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Acre

Caminhoneiros temem ficar presos no Acre devido a greve da Suframa

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Motoristas temem que Rio Madeira continue a subir e BR-364 fique fechada.
Greve dos servidores da Suframa foi deflagrada nesta quarta-feira (19).

G1/AC

Mais de 30 caminhões estão no pátio da Suframa, em Rio Branco (Foto: Veriana Ribeiro/G1)

Mais de 30 caminhões estão no pátio da Suframa, em Rio Branco (Foto: Veriana Ribeiro/G1)

O pátio da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) no Acre está lotado de caminhoneiros com mercadorias paradas devido a greve dos servidores da autarquia, deflagrada nesta quarta-feira (19). Os motoristas temem que a greve, as entregas atrasem e, com a cheia do Rio Madeira (17,93m), não consigam retornar pela BR-364.

Márcio Rogério Gatto está vindo de Santa Gertrudes (SP) e já está preocupado com a situação da demora. “Meu medo é, devido essa paralisação, a gente demore para entregar a mercadoria e acabe sem ter como voltar, por conta da cheia do Rio Madeira. Se isso acontecer, é mais prejuízo para a gente”, afirma.

O motorista diz que são mais de 30 caminhões parados no pátio da Suframa e em postos de gasolinas próximos ao local. Ele explica que há um prejuízo grande para a categoria. “Aqui a média de prejuízo para cada caminhão que fica parado é de R$800. Se agente contar, vai aí mais de R$ 6.000, porque deve ter aqui mais de 30 caminhões. Muita gente já conseguiu descarregar, porque desistiu do desconto para favorecer a descarga”, explica.

O motorista Ricardo Fernandes conta que teve que passar por dois pontos críticos de alagamento da BR-364 para chegar ao Acre, além de ficar parado em uma manifestação em Jaci Paraná. Segundo ele, quando chegou no Acre, ainda foi pego de surpreso pela greve da Suframa. “Eu não sabia que estava tendo greve, soube quando cheguei aqui. Se eles não trabalham, a gente não tem como descarregar”, reclama.

Servidores da  Suframa deflagraram a greve nesta quarta (19) (Foto: Caio Fulgêncio/G1)

Servidores da Suframa deflagraram a greve nesta
quarta (19) (Foto: Caio Fulgêncio/G1)

Os motoristas contam que estão conversando com órgãos como a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Ministério Público (MP), para que eles intercedam nas negociações. “Eles aconselharam a gente a não fazer uma manifestação e nem tentar fechar a BR. Mas vai chegar um momento que a gente vai ter que fazer isso, a situação está ficando cada vez mais difícil. Não tem mais espaço no pátio e a gente não tem segurança”, afirma Fernandes.

O motorista Altair Back já está preocupado. Ele afirma que não há condições seguras para os motoristas e que cada dia parado gera gastos. “Estamos dependendo desse carimbo para entregar a mercadoria. Não estamos dizendo que eles estão errados de fazer a greve, mas tinha que ter um atendimento mínimo de 30%. Não moramos aqui, a gente fica à deriva gastando dinheiro, temos que pagar para usar banheiro e tomar banho. Quem vai ressarcir a gente?”, reclama.

Estão retidos no pátio da Sufra, os produtos que recebem benefícios fiscais, explica Renato Santos, representante do Sindicato dos Funcionários da Suframa (Sindframa) no estado. “Nós temos aqui ferro, refrigerante, enlatado. Praticamente todos os produtos industrializados que entram aqui no estado, com exceção dos produtos da cesta básica. Na sua maioria, os produtos [cesta básica] que entram aqui no estado já são isentos de tributação. Outros produtos que não são adquiridos por indústrias, e sim por distribuidores, podem descarregar”, afirma.

O sindicalista defende que a Suframa não é considerada serviço essencial e que está trabalhando internamente, porém, o atendimento aos caminhões ficara restrito para os produtos perecíveis da cesta básica, remédios, vacinas e produtos hospitalares, que continuam recebendo atendimento da Suframa. Todos os demais, devem ficar retidos no parque se quiserem receber o benefício. “Gás, combustível, bebida alcoólica, nenhum desses fica detido. Só aqueles que possuem benefício de isenção fiscal é que vão ficar detidos”, explica.

Além do Acre, a interrupção dos serviços ocorre em todos os estados da Amazônia Ocidental: Amazonas (AM), Rondônia (RO), Roraima (RR) e os municípios de Macapá e Santana, no Amapá (AP).

De acordo com o sindicalista, a greve foi deflagrada, porque o Governo Federal fechou os canais de diálogo com a categoria, mesmo tendo ocorrido uma paralisação em novembro de 2013. A categoria quer debater com o governo a ausência de autonomia administrativa e financeira da Suframa, a falta de interiorização do desenvolvimento e a reestruturação do Plano de Cargos e Carreiras da instituição.

Santos acrescenta que as negociações ocorrem em Manaus e está marcada uma conversa nesta sexta-feira (21), mas o sindicalista teme que a situação fique crítica caso as negociações demorem.

“A gente atende uns 50 a 60 caminhões por dia, de produtos diversos. A chegada maior é na segunda-feira. Pode ter uma fila enorme na BR e vai ficar um caos, porque estão vindo vários caminhões de Rondônia”, finaliza.

 

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Polícia militar realizou passagem de comando do 5º Batalhão do Acre

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Na manhã desta terça-feira, 26 de março, a Gestora de Organismos de Políticas para Mulheres (OPM), Suly Guimarães, marcou presença representando a Prefeita Fernanda Hassem na cerimônia de transição de comando do 5º Batalhão de Polícia Militar. O evento, que teve lugar em Brasiléia, foi prestigiado por diversas autoridades dos âmbitos estadual, municipal e federal.

O destaque da ocasião foi a passagem de comando do Major Wallace para o Capitão Thales Rafael, que assumirá o posto de comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar. Natural de Brasiléia, o Capitão Thales retorna à corporação pela segunda vez e expressou gratidão ao comando da Polícia Militar do Acre por confiar-lhe essa importante missão.

A cerimônia representou não apenas uma mudança de liderança na unidade militar, mas também um momento de reconhecimento e apoio das autoridades presentes às forças de segurança do estado.

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Acre

Vereadora irmã do governador de Pando é apreendida após acidente de trânsito que deixou 7 feridos

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A vereadora do município de Porvenir e irmã do governador de Pando, Liz Cruny Richter Alencar, foi apreendida na tarde desta quarta-feira (27), quando estava em uma na clínica particular na cidade de Cobija(BO), por envolvimento em um acidente de trânsito – uma colisão entre carro e triciclo motorizado de carga (motocar) – ocorrido na estrada que liga a capital Cobija à Porvenir, registrando sete pessoas feridas, incluindo quatro menores de idade.

De acordo com o relatório da polícia, na noite de terça-feira, 26 de março, aproximadamente as 23:15, nas proximidades da cidade Villa Rojas, ocorreu um acidente de trânsito chamado ‘Colisão por Alcance com pessoas feridas’. Os envolvidos foram identificados como Liz Richter Alencar (motorista do carro) e Romário Victorino Cardozo (motorista do motocar), ambos passaram pelo teste do bafômetro, resultando 0%.

O relatório preliminar refere que a motorista do carro com placa brasileira tinha carta de condução, enquanto o motorista do motocar não tinha carta de condução nem placa de controle do triciclo – no meio da escuridão – e que transitava sem as luzes de alerta.

Devido ao forte impacto, sete pessoas, ocupantes do motorizado, foram evacuadas para o hospital Roberto Galindo de Cobija, enquanto a motorista foi internada na clínica particular com um ferimento, atualmente em fase de recuperação.

Na tarde desta quarta-feira (27), a polícia procedeu à apreensão, da vereadora de Porvenir e irmã do governador de Pando, pelo acontecimento de trânsito. Policiais guardam a sala onde ela está internada, aguardando a audiência de medidas cautelares.

O advogado Ricardo Eid questionou a apreensão contra a sua cliente por alegarem crimes de Lesões Graves e Gravíssimas em Acidente de Trânsito, sem considerar o seu estado de saúde e a fase de recuperação, além disso, o apoio imediato que deu aos ocupantes do triciclo.

Esclareceu que, com apoio da sua família, ajudou imediatamente os feridos até o hospital em Cobija, também está cobrindo com as despesas. Ele também afirmou que o motocar estava encalhado no meio da estrada sem nenhuma sinalização, pelo que classificou o acidente como um acidente fortuito.

O diretor do hospital Roberto Galindo, José Antonio Aguilar, informou que o hospital presta cuidados médicos a uma família formada por 7 pessoas, sendo 3 adultos e 4 crianças. Os pais irão passar por cirurgia nas próximas horas, outro adulto tem diagnóstico politraumatismo, 3 crianças estão em observação e uma criança de 7 anos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O Ministério Público acusou a motorista do carro por crimes de ferimentos graves e gravíssimos em acidente de trânsito.

Até o local do fato, uma equipe de investigadores de Trânsito foi deslocada para determinar as verdadeiras causas da colisão que deixou sete feridos e danos materiais. São realizadas perícias para determinar as circunstâncias da colisão e responsabilidades.

Da redação com jornal PÉROLA do ACRE

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VÍDEO: Acusado de sequestrar casal é preso em ação conjunta da DCORE E DHPP

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A ação, realizada em conjunto por investigadores da DHPP e da DCORE, ocorreu no início da tarde de quarta-feira, 27, em um beco no Bairro Cidade.

Depois de preso Wellison da Silva Chagas, conhecido como Pestana, foi encaminhado à sede da Divisão Especializada de Investigações Criminais, a DEIC.

De acordo com a polícia Wellison da Silva é um dos integrantes de uma quadrilha que tentou executar duas pessoas.

O crime aconteceu no dia 19 de dezembro do ano passado. Um casal foi rendido quando chegava em casa.

As vítimas foram mantidas em cárcere privado. Uma liderança de uma organização criminosa autorizou a execução dos dois, mas marido e mulher conseguiram fugir.

O delegado Leonardo Santa Barbara disse que outros envolvidos no crime estão sendo investigados.

Welisson da Silva Chagas foi indiciado pelos crimes de roubo, cárcere privado e também extorsão.

No momento da prisão, ‘Pestana”, portava esta arma de fogo e munições.

Ele a prisão expedida pelo Juiz da Vara de Delitos de Roubo e Extorsão da Comarca de Rio Branco.

O acusado foi localizado após uma investigação conjunta entre agentes da DCORE e da DHPP.

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