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Brasil

Inibidores de apetite são liberados sob prescrição médica

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Proposta aprovada hoje pode, em tese, seguir direto para o Senado. Presidente da comissão, no entanto, informou que vai pedir a Henrique Eduardo Alves que leve a discussão da matéria para o Plenário da Câmara.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (19), em caráter conclusivo, proposta que libera a produção e a venda, sob prescrição médica, em todo o País de inibidores de apetite (anorexígenos): anfepramona, femproporex e mazindol. Em outubro de 2011, todos esses medicamentos – geralmente utilizados para auxiliar no emagrecimento – foram retirados do mercado por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O texto inicial da proposta, Projeto de Lei 2431/11, do deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), pretendia exatamente revogar a decisão da agência, ao impedir a Anvisa de vetar a produção e comercialização dos referidos medicamentos. O relator na CCJ, deputado Sergio Zveiter (PSD-RJ), no entanto, preferiu recomendar a aprovação do texto com as emendas adotadas pela Comissão Seguridade Social e Família – a única a analisar o mérito da matéria.

“Em vez de proibir a Anvisa de vetar a elaboração e venda dos anorexígenos enumerados, como previa a proposta original, a solução mais certa é autorizar diretamente, por meio de projeto de lei, a produção, comercialização e consumo, sob prescrição médica, desses medicamentos”, explicou o relator, ao defender as alterações da comissão anterior.

Como tramita em caráter conclusivo, o texto aprovado pode seguir direto para a análise do Senado. Entretanto, como houve divergências na CCJ com relação à constitucionalidade do projeto, o presidente do colegiado, deputado Décio Lima (PT-SC), já anunciou que vai sugerir ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, que leve o debate para o Plenário.

Projeto de decreto legislativo
Lima concorda com a tese defendida por alguns parlamentares de que a melhor maneira de tratar do assunto seria por meio de um projeto de decreto legislativo (PDC). “Portanto, por zelo, no que diz respeito às competências da CCJ, que são a análise da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica, vamos oficiar ao presidente da Câmara para que leve ao Plenário os PDCs pertinentes ao mérito desse mesmo projeto de lei que acabamos de debater”, afirmou Lima.

Segundo o presidente da CCJ, a questão principal é saber se a solução encontrada aprovada hoje, um projeto de lei, pode cercear a atividade de uma agência reguladora, como a Anvisa.

Debate
Durante a discussão da matéria, alguns parlamentares discordaram da proibição determinada pela Anvisa e afirmaram que é preciso manter o acesso a remédios de combate à obesidade. Já outros defenderam o papel da agência de regular o setor e restringir o uso de determinados medicamentos.

Contrário à proibição dos remédios, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) citou como exemplo sua própria experiência de ter utilizado inibidores de apetite para emagrecer 12 quilos. Segundo o parlamentar, a Anvisa não deve vedar o uso e, sim, regular quando os medicamentos serão aplicados e em que dosagens. “Devemos nos concentrar na análise da constitucionalidade, porque o mérito já foi aprovado pela comissão anterior [Seguridade Social e Família], com a participação de técnicos e medicos”, disse Vaccarezza.

Já o deputado Marcelo Almeida (PMDB-PR), que apresentou voto em separado, argumentou que não é necessário nenhum notório conhecimento para entender que a Constituição reserva poderes ao Sistema Único de Saúde (SUS) e, por delegação, à Anvisa para controlar e fiscalizar qualquer tipo de medicamento, entre os quais os anorexígenos em debate. “Não bastasse essa competência, translúcida, a Constituição ainda afirma, explicitamente, que cabe ao SUS executar ações de vigilância sanitária, nos termos da lei”, declarou Almeida, que defende a competência da Anvisa de regular a produção e a comercialização dos emagrecedores.

Videochat
No início do ano, em videochat promovido pelo Câmara Notícias, internautas pediram a volta da venda dos inibidores de apetitie.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Murilo Souza

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Rodovias ruins fazem economia perder mais de R$ 7,49 bilhões, diz estudo

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CNT mostra que má pavimentação causa gasto ‘desnecessário’ com diesel de caminhões

Rodovias mal pavimentadas farão as transportadoras de carga no Brasil perderem R$ 7,49 bilhões em 2023. A estimativa é da CNT (Confederação Nacional do Transporte), que realiza anualmente um estudo sobre as estradas.

Esse número surgiu a partir do “consumo desnecessário de diesel” que acontece por causa dos problemas nas vias. A soma do desperdício com o combustível será de R$ 1,1 bilhão, o que faz com que o prejuízo se multiplique ao longo da produção da economia brasileira.

Além disso, o estudo revela que as rodovias com pavimentação ruim fazem com que o custo de operação dos transportes aumente em 32,7%, “o que se reflete na competitividade do Brasil e no preço dos produtos”.

As rodovias continuam sendo importantes para a economia do Brasil. A maior parte (65%) de todo o transporte de carga no país é feita por meio de estradas.

Por esse motivo, quando o diesel fica mais caro nas bombas, há o risco de encarecimento dos alimentos no supermercado, por exemplo. Com o preço do combustível de caminhões maior, o frete também tende a aumentar.

Ainda, 95% dos passageiros em território nacional se deslocam por estradas.

Investimentos a serem feitos

Nos cálculos da CNT, serão necessários R$ 94,12 bilhões em ações emergenciais e manutenção de rodovias. A organização cita o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que foi implementado no governo Dilma e voltou neste governo Lula.

“O Novo PAC prevê R$ 185,8 bilhões em investimentos para o modo rodoviário, dos quais R$ 112,8 bilhões são da iniciativa privada (60,7%) e R$ 73 bilhões do governo federal (39,3%). Essa realidade demonstra uma recuperação da capacidade de investir com duas frentes, via Estado e/ou por meio de relações de colaboração com a iniciativa privada, contemplando concessões e parcerias”, afirma o estudo.

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Brasil

Argentina finaliza preparativos para posse de Javier Milei

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Ultraliberal receberá o bastão e a faixa presidenciais das mãos de Alberto Fernández no próximo dia 10 de dezembro

A Argentina finaliza os preparativos para a posse de Javier Milei como presidente no próximo dia 10, garante o diplomata Jorge Faurie, que faz parte do grupo de coordenação para a transição de mandato.

A cerimônia começará formalmente quando Milei prestar juramento perante o Congresso, em Buenos Aires, às 11h (mesmo horário em Brasília) do domingo de posse, e depois se reunir com o presidente em fim de mandato, Alberto Fernández, que entregará a ele o bastão e a faixa presidenciais.

Como Faurie disse a jornalistas do lado de fora do hotel onde o presidente eleito está hospedado, e onde tem trabalhado, a vice-presidente eleita, Victoria Villarruel, também será empossada no Congresso.

Após receber os atributos do cargo, Milei fará um discurso para os parlamentares, mas o que o político ultraliberal quer enfatizar é que ele também fará uma mensagem “à nação em um palco com microfone” e diante de um público em frente ao Congresso, segundo Faurie.

De lá, Milei irá de carro para a Casa Rosada, a sede do Poder Executivo, com escolta, mas planeja descer na praça de Maio e caminhar até o prédio. Na sede do governo, Milei cumprimentará as delegações estrangeiras. Faurie disse que foi confirmada a presença do rei da Espanha, dos presidentes do Uruguai, Paraguai, Chile, El Salvador, Honduras e do primeiro-ministro da Hungria.

“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não confirmou se comparecerá à cerimônia porque está viajando [em Dubai, para a COP28] e retornará no fim de semana”, disse Faurie. O ex-presidente dos EUA Donald Trump foi convidado, mas não confirmou se irá “porque estará viajando pelo Leste Europeu no período”, acrescentou o diplomata.

Na tarde de 10 de dezembro, os ministros do gabinete de Milei devem tomar posse. Em seguida, será realizado o Te Deum (hino religioso) na Catedral Metropolitana de Buenos Aires, onde haverá um culto inter-religioso, com mensagens de representantes católicos, judeus, muçulmanos e protestantes, que rezarão pelo futuro da Argentina. À noite, haverá uma apresentação especial no Teatro Colón, em Buenos Aires.

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Brasil

Jovem libertada pelos terroristas do Hamas revela que foi operada por veterinário no cativeiro

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Mia Shem estava na última lista de israelenses que deixaram a Faixa de Gaza, após mais de 50 dias sequestrada

A francesa com nacionalidade israelense Mia Shem, de 21 anos, estava no último grupo de reféns libertado pelos terroristas do Hamas durante a trégua de sete dias na guerra na Faixa de Gaza.

Ela apareceu em um vídeo divulgado pelos terroristas com pinos no braço, o que revelava que tinha quebrado um osso durante o sequestro e precisou ser operada quando chegou a Gaza.

Na gravação usada como prova de vida, Mia diz que estava na festa rave invadida no dia 7 de outubro e que ficou gravemente ferida mas estava bem e medicada.

Depois que ela foi solta, começou a ser revelado o que ela viveu durante os quase dois meses nas mãos dos terroristas do Hamas. Vivian Hadar, tia de Mia, disse ao Jerusalem Post que a sobrinha passou por um procedimento cirúrgico realizado por um veterinário, e não por um médico.

Mia percebeu a gravidade do ferimento que tinha e fez fisioterapia por conta própria para tentar se recuperar, mesmo sentindo dor.

“Ela está traumatizada, magra e fraca”, diz Vivian sobre o atual estado da jovem.

Enquanto estava no cativeiro, para tentar se proteger a israelense disse aos terroristas que nasceu na França e que não era militar.

A família conta que a jovem não conversa muito sobre o que aconteceu, e os parentes evitam fazer perguntas por entenderem que é algo delicado.

Na quinta-feira (30), imagens da mãe e do irmão recepcionando Mia em uma base militar foram divulgadas. Os três se abraçam e choram muito assim que se encontram.

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