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STF libera extradição de chefão da Telexfree, Carlos Wanzeler, para os EUA

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Ministros da Segunda Turma do Supremo decidiram autorizar o envio do empresário para os Estados Unidos por conta da atuação da empresa também em território americano

A defesa do empresário alegou que a nacionalidade norte-americana foi obtida por motivos familiares, diante da demora das autoridades locais em liberar o visto de imigrante para ele e sua filha.

Com A Tribuna
A Policia Federal (PF) prendeu o empresário Carlos Nataniel Wanzeler, ex-sócio da Telexfree, empresa que responde a diversas ações no Brasil pela acusação de prejudicar consumidores por meio de um suposto esquema de pirâmide financeira.
Por unanimidade, a Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) atendeu a um pedido do governo dos Estados Unidos e autorizou a extradição do empresário americano Carlos Nataniel Wanzeler, um dos donos da TelexFree – empresa responsável por um esquema de pirâmide que vitimou um milhão de pessoas em todo o mundo e arrecadou 3 bilhões de dólares (mais de R$ 16 bilhões na cotação atual).
No Acre, a empresa enganou milhares de pessoas que perderam suas economias e que, durante muito tempo, acreditaram nas mentiras da empresa e seus advogados e ainda esperam recuperar o dinheiro.
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Wanzeler foi preso quinta-feira (20), em Búzios, no Rio de Janeiro, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski.

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O ministro aceitou pedido feito pelo governo dos Estados Unidos, onde o empresário é alvo de mandado de prisão pelo suposto cometimento dos delitos de fraude eletrônica e transações monetárias de atividade ilegal, crimes que também teriam ocorrido em operações da Telexfree naquele país. Pela decisão, o governo norte-americano terá 60 dias para fazer o pedido formal de extradição.
A prisão de Carlos Wanzeler foi efetivada dois dias após o STF manter a decisão do Ministério da Justiça, assinada em 2018, que decretou a perda da nacionalidade brasileira do empresário.
No julgamento, os ministros da Segunda Turma do STF rejeitaram recurso de defesa e entenderam que o empresário não tem mais a cidadania brasileira por ter adquirido a norte-americana, em 2009.
A decisão foi baseada nos termos do Artigo 12, §4º, Inciso II, da Constituição. Pelo dispositivo, é declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que adquirir outra nacionalidade. De acordo com a Constituição, se a nacionalidade tivesse sido mantida, Wanzeler não poderia ser extraditado.
Durante o julgamento, a defesa do empresário alegou que a nacionalidade norte-americana foi obtida por motivos familiares, diante da demora das autoridades locais em liberar o visto de imigrante para ele e sua filha.
O ex-sócio da Telexfree também tinha o Green Card, visto de entrada liberada nos Estados Unidos. Sobre a eventual extradição, os advogados alegam que o empresário tem o direito de responder ao processo no Brasil por ser acusado pelos mesmos fatos nos Estados Unidos.

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Gramado da Arena da Floresta começa a ser trocado e previsão é mantida

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Os trabalhos para a reforma da Arena da Floresta continuam e nesta quarta, 31, começou a troca do gramado. A praça esportiva foi inaugurada no fim de 2006 e o gramado sempre passou por ajustes e nunca foi completamente modificado.

Segundo técnicos da empresa responsável pela obra, foram adquiridas 32 mil placas de grama esmeralda, considerada ideal para o nosso clima.

Preparação do Solo

Antes do início do plantio da nova grama trazidas do estado vizinho de Rondônia, os trabalhadores realizaram nos primeiros dez dias de trabalho um melhoramento na superfície da Arena com a troca do barro vegetal e a colocação de areia.

Sem partidas oficiais

A Arena da Floresta não recebe jogos oficiais desde 2022 e foi oficialmente fechada no dia de 13 janeiro deste ano por determinação do Ministério Público Estadual.

No fim de julho

O secretário adjunto de Esportes, Antônio Carlos Gouveia (Carlão), espera entregar a Arena da Floresta toda reformada na segunda quinzena do mês de julho.

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Polícia Civil do Acre impede envio de cocaína dentro de computador para Espírito Santo

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Na última terça-feira, 30, agentes da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), com o apoio do Núcleo de Operações com Cães da Polícia Civil do Acre (NOC), apreenderam 3,6 quilos de cocaína, que estavam escondidos dentro de um computador, em uma transportadora de Rio Branco.

O trabalho de rotina que ocorre semanalmente em várias transportadoras da cidade logrou êxito nesta ação, pois em meio de várias encomendas, o cão Narco, farejou o entorpecente que estava invólucro dentro de um gabinete de CPU (Computador), pois todos os componentes foram retirados da máquina para comportar a cocaína.

Apesar de aparentemente a documentação do produto está correta, os traficantes utilizam de diversos meios para o transporte de drogas pelo país, um deles é o de transportadoras que têm um grande volume de encomendas e são distribuídos para todo o Brasil.

As investigações apontam que a cocaína sairia de Rio Branco, capital do Acre, com destino ao Espírito Santo, região sudeste do Brasil.

A Polícia Civil mantém canal aberto para denúncias no qual o cidadão pode usar o aplicativo WhatsApp para envio de denúncia ou ligação para o número (68) 99922-1111.

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Advogado denuncia ações abusivas do ICMBio na RESEX Chico Mendes em Xapuri

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O advogado Maxsuel Maia protocolou na manhã desta quarta-feira uma denúncia formal contra o que chamou de “atos ilegais e covardes”, que teriam sido praticados por agentes de fiscalização do ICMBio no interior da Reserva Chico Mendes, em Xapuri. O documento, foi apresentado à Superintendência do ICMBio no Acre e ao Ministério Público Federal, contendo fotos, vídeos e relatos de moradores do Seringal Bonfim, comunidade em que ocorreram os supostos abusos.

Segundo Maxsuel, os fiscais do órgão desrespeitaram direitos fundamentais dos moradores da Reserva: “Não estou aqui para defender a prática de crimes ambientais, muito menos a destruição da floresta. O que defendo são os direitos desses moradores, que estão sendo tratados como criminosos, tendo suas casas invadidas, suas plantações destruídas, seu direito de ir e vir cerceado”, afirmou.

O episódio mais marcante da fiscalização realizada na última semana envolveu a destruição de uma ponte no Igarapé Espalha. Sobre o fato, o advogado declarou: “Foi de uma covardia sem tamanho, um ato abusivo, ilegal, criminoso. A escola da comunidade fica há poucos metros da ponte e as crianças a utilizavam diariamente para frequentar as aulas. Nada justifica essa destruição, disse”.

Perguntado sobre as respostas que espera receber dos órgãos acionados, Maxsuel Maia finalizou: “O Estado pode muito, mas não pode tudo. Existem limites a serem respeitados nas fiscalizações. Um Processo Administrativo Disciplinar precisa ser aberto imediatamente pelo ICMBio para investigar a conduta desses fiscais. Ao mesmo tempo, esperamos que o MPF represente junto ao Tribunal Regional Federal contra esses abusos. Não é de hoje que isso acontece em Xapuri, é hora de dar um basta”.

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