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Brasil

Brasil só perde para Estados Unidos no número de assistentes sociais

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Com um quarto da população na faixa da pobreza, o assistente social é fundamental para o país

Atrás das curtidas, postagens e compartilhamentos da vida perfeita das redes sociais e além dos flashes e holofotes dos famosos existe um outro Brasil. Um Brasil em que aproximadamente 25% da população sobrevive com menos de R$ 500 por mês e seis em cada dez crianças e adolescentes vivem em situações precárias. Ao todo são mais de 32 milhões de jovens abaixo da linha da pobreza e 100 mil pessoas que moram na rua.

Somado a tudo isso, corrupção, má distribuição de renda, altos índices de criminalidade, desemprego e serviços públicos precários revelam o Brasil real que muitos desconhecem. Os dados são fáceis de encontrar em pesquisas nos sites do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na contramão desse cenário, existem projetos, entidades e pessoas para transformar isso. Entre eles, o assistente social.

Segundo o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), o Brasil tem mais de 180 mil assistentes sociais, atrás somente dos Estados Unidos. Ao contrário do que dizia o apresentador de um famoso reality show, os heróis da vida real não estão confinados na “casa mais vigiada do Brasil”, mas espalhados por todos os cantos do país, em comunidades, ONGs, empresas privadas, públicas e universidades, lutando diariamente de maneira anônima para garantir os direitos fundamentais de toda essa gente.

Desde a sua regulamentação em 1957, o serviço social avançou e hoje é uma graduação de quatro anos em que o estudante “desenvolve a capacidade de interpretar a realidade em que vive para atuar de maneira efetiva, propondo, por exemplo, novas políticas públicas que aumentem a seguridade social da população”, como explica Dorival da Costa, coordenador do curso de Serviço Social do Centro Universitário Internacional Uninter.

No dia em que se comemora o Dia do Assistente Social, entender o papel da profissão e a importância do conhecimento técnico é fundamental para difundir ainda mais o ofício, chamar a atenção da população e garantir uma sociedade menos desigual. “Além do envolvimento comunitário, o profissional do serviço social pode atuar na produção científica, promovendo a discussão de temáticas como gênero, raça, etnia, violência contra a mulher, entre outras reflexões, contribuindo para a evolução da sociedade”, ressalta Dorival. Para saber mais, acesse uninter.com.

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Brasil

Petrobras localiza hidrocarbonetos no pré-sal da Bacia de Campos

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A Petrobras identificou a presença de hidrocarbonetos no pré-sal da Bacia de Campos, em poço exploratório no bloco Norte de Brava. O poço está localizado a 105 quilômetros da costa do estado do Rio de Janeiro, em profundidade d’água de 575 metros.

Os hidrocarbonetos estão presentes em vários produtos, principalmente nos derivados de petróleo. Com os hidrocarbonetos podemos criar vários itens de interesse, como combustíveis líquidos e gasosos, plásticos, tintas, resinas, asfalto, entre outros.

A perfuração do poço foi concluída e o intervalo portador de hidrocarboneto foi constatado por meio de perfis elétricos, indícios de gás e amostragem de fluido, que serão posteriormente caracterizadas por meio de análises laboratoriais. Esses dados permitirão avaliar o potencial e direcionar as próximas atividades exploratórias na área.

O bloco Norte de Brava constitui um importante ativo para a exploração do potencial do pré-sal, em particular na Bacia de Campos. O bloco foi adquirido em dezembro de 2022, no 1º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha de Produção, licitação realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A Petrobras é a operadora do bloco e detém 100% de participação.

 

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Mundo não está preparado para primo da Covid-19, avalia Kalil

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Médicos durante a pandemia de Covid-19 — Foto: AFP

O médico cardiologista e apresentador do CNN Sinais Vitais, Roberto Kalil Filho, falou sobre a pandemia da Covid-19 durante entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, desta segunda-feira (24).

Para ele, as pessoas não aprenderam a se proteger de novas doenças altamente transmissíveis. Neste mês de março, completa cinco anos desde que a pandemia foi decretada pelo Organização Mundial da Saúde (OMS).

“O mundo não está preparado [para uma nova pandemia]. Em um aspecto, sim, na urgência da doença que estava matando as pessoas, o desenvolvimento das vacinas foi muito mais rápido”, avaliou. Por outro lado, segundo o médico, “de uma maneira geral, as pessoas esquecem das tragédias. Eu não vejo o mundo preparado para um primo da Covid, por exemplo”.

Ele se justificou dizendo que vê pessoas tossindo em restaurantes e outros lugares sem máscara, o que ajuda na proliferação de doenças como a Covid-19. “Então cadê a cultura disso? O que aprendemos? Nada“, ressaltou o cardiologista.

Aumento de doença em jovens

Roberto Kalil Filho foi questionado sobre o aumento de doenças cardiovasculares em jovens. O médico relacionou a crescente de infartos, por exemplo, à falta de cuidados que os jovens mantém com a saúde.

“O infarto mata qualquer idade, então aproveitando sua pergunta, o jovem também infarta. (…) Infelizmente, os jovens muitas vezes não se cuidam”, opinou. O especialista destacou que o aumento de doenças cardiovasculares em pessoas mais novas está ligado a poucas práticas saudáveis e ao abuso de bebidas alcoólicas e cigarros.

A incidência de infarto, segundo o médico, continua sendo maior em homens de mais de 55 anos.

Capacitação de médicos

Durante a entrevista, Kalil falou sobre o aumento de faculdades de medicina e avaliou que essa crescente pode impactar negativamente a capacitação dos médicos.

“O Brasil precisa de mais médicos? Sim. Mas o grande problema é que, atualmente, cerca de 45 mil novos médicos se formam por ano, e muitos deles saem com uma formação aquém do ideal. Esse é o verdadeiro desafio: garantir qualidade e capacitação adequadas ao médico recém-formado”, disse.

O cardiologista também debateu sobre o Exame Nacional de Proficiência em Medicina (ENPM), conhecido como a “OAB da Medicina”.

“Sou a favor de avaliações periódicas: no segundo, no quarto e no sexto ano do curso de medicina. Além disso, o Ministério da Educação deveria aplicar critérios mais rigorosos na fiscalização das faculdades. Com essas medidas, a qualidade dos médicos formados certamente melhoraria”, acrescentou.

“Eu sou favorável a uma melhor formação dos médicos das faculdades desse país, pois, muitas vezes, fica aquém do que é necessário para cuidar de um paciente”, conclui.

Saúde de Lula

Roberto Kalil também foi questionado sobre o atual estado de saúde do presidente Lula, que passou por uma cirurgia em dezembro. De acordo com o médico, o chefe do Executivo está “totalmente liberado” para viagens e compromissos de seu cargo.

“Neste momento, o presidente se encontra liberado para qualquer atividade. Ele está totalmente liberado. O que ele teve não foi uma doença, foi um acidente. Página virada. Ele tá liberado pela equipe médica para seguir a vida dele normal. Sem nenhuma restrição”, explicou.

Lula está cumprindo sua viagem mais longa desde o procedimento, com passagens por Tóquio, no Japão, e Hanói, no Vietnã. Ele retorna ao Brasil no sábado (29).

Ao recordar o incidente, ele disse: “Primeiramente, foi uma surpresa porque ninguém esperava esse sangramento. (…) Optamos por transferir para São Paulo com autorização dele [Lula] e da dona Janja”.

O médico ressaltou que Lula o pediu para que todos os procedimentos fossem informados publicamente por Kalil. O cardiologista também falou sobre a possibilidade do político se candidatar novamente nas eleições de 2026.

“Ele tem todas as condições de disputar uma eleição e exercer o cargo. (…) Do ponto de vista médico, os exames dele são normais e ele é um paciente que se cuida e faz exercício. O presidente nunca deixou de fazer exercício, ele acorda de madrugada para correr e andar de esteira”, completou.

Fake news e IA

Roberto Kalil ainda debateu durante a entrevista sobre as fake news na Medicina e a IA (inteligência artificial).

“O grande problema das fake news da saúde é que as fake news mata e o combate não pode ser simplista. 50% das fake news da saúde os usuários não checam e 70% viralizam”, destacou.

Ele assegurou, no entanto, que o Conselho Federal de Medicina combate as falsas informações com rigor.

Quanto à IA, Kalil disse que a tecnologia “nunca irá substituir um médico”. Embora tenha ressaltado que a medicina digital salvou milhares de vida na pandemia, por exemplo, o médico destacou que os robôs vieram apenas para ajudar.

“O dia que o médico não existir, não existe Medicina. Um robô não tem a mínima capacidade de examinar como um médico. No dia que isso acontecer, a Medicina acaba”.

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STF nega anular decisão que eliminou bônus regional para ingresso na UNIFAP

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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), julgou improcedente a reclamação constitucional que contestava a decisão do Juízo da Sexta Vara Cível da Seção Judiciária do Amapá, que suspendeu a aplicação de bonificação regional para estudantes que concluíram o segundo grau no estado do Amapá, na Mesoregião do Marajó e no município de Almeirim, no Pará, prevista no edita do processo seletivo de 2025 da Universidade Federal do Amapá (Unifap).

Na ação civil pública que levou à suspensão da bonificação, o Ministério Público Federal (MPF) argumentou que o critério estabelecido violava os princípios constitucionais da igualdade e da isonomia, configurando a discriminação em razão da origem geográfica. Sustentou-se que a bonificação criaria obstáculos indevidos a estudantes de outras regiões, ferindo artigos da Constituição Federal.

O ministro ressaltou que o Supremo Tribunal Federal já firmou entendimento de que a reserva de vagas baseada exclusivamente na condição geográfica de candidato viola o princípio da igualdade e é vedada pela Constituição Federal.

Zanin afirmou que a Universidade Federal do Amapá, por ser uma instituição federal, deve estar acessível a todos os brasileiros, sem distinção de região ou estado de origem.

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