Cotidiano
Botafogo anuncia pagamento de R$ 130 milhões de dívidas cíveis do clube associativo
Pagamento foi feito a credores que aderiram ao plano de recuperação extrajudicial

Torcida do Botafogo faz a festa no Nilton Santos – Botafogo x Vitória – Copa do Brasil — Foto: André Durão
O Botafogo anunciou mais um passo na direção da equalização financeira ao quitar R$ 130 milhões à vista da dívida cível construída pelo clube associativo. O pagamento foi feito aos credores que aderiram ao plano de curto prazo com pagamento à vista da Recuperação Extrajudicial.
O clube protocolou na Justiça o plano da recuperação para dívidas cíveis no dia 20 de dezembro de 2023, divulgou as propostas no dia 9 de fevereiro deste ano e, nesta semana, fez o pagamento dos credores que optaram pela alternativa de curto prazo.
O planejamento da direção alvinegra é de quitar as dívidas cíveis, que estão avaliadas em R$ 443.925.450,83, em até 13 anos. Com os R$ 130 milhões já pagos, restam ainda R$ 313 milhões distribuídos em outros dois grupos.
Antes, o Botafogo estava inserido no RCE (Regime Centralizado de Execuções). Neste formato, o clube dedicava 20% de toda receita mensal para o pagamento de credores, que eram organizados em uma “fila” – havia, porém, reclamações de pessoas por possíveis falta de pagamento.
A Recuperação Extrajudicial dividiu os credores em três grupos, sendo o primeiro quitado agora em maio, dois meses após a data limite divulgada pelo clube inicialmente:
- Pagamento à vista (Curto prazo) – Pagará o valor do crédito reconhecido pelo Botafogo, em única parcela, em até 10 (dez) dias da homologação do Plano de Recuperação Extrajudicial ou no máximo até a data 31 de março de 2024. Haverá um desconto de 90% sobre o valor atualizado do crédito.
- Pagamento Longo Prazo – Haverá uma carência de 2 anos após a homologação do Plano de Recuperação Extrajudicial para início dos pagamentos. Permite que o pagamento seja feito no período máximo de até 156 meses. Haverá um deságio de 40% sobre o valor atualizado do crédito.
- Valor Fixo – Pagará em uma única parcela de até R$ 20 mil o valor do crédito reconhecido pelo Botafogo (observado o limite do respectivo valor do crédito), em até 60 dias da homologação do Plano de Recuperação Extrajudicial. O Credor renuncia a eventuais saldos (se houver) que excederem o valor da parcela de pagamento aprovada.
Os credores que inicialmente não aceitaram o acordo e entraram no modelo pelo aceite da maioria entrarão no pagamento a longo prazo.
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Mecânico que matou noiva após pedido de casamento é julgado por feminicídio em Rio Branco
Teve início nesta quinta-feira (17), no Fórum Criminal de Rio Branco, o julgamento de Simey de Menezes Costa, acusado de matar brutalmente a própria noiva, Kettely Soares de Souza, com mais de 30 facadas. O crime chocou a população pela violência e pelo fato de ter ocorrido poucos dias após um pedido público de noivado, realizado no altar de uma igreja.
A sessão está sendo realizada no plenário da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, sob acusação do promotor de Justiça Efrain Enrique Mendonza. Simey responde por homicídio qualificado, com as agravantes de feminicídio e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
O crime aconteceu na noite de 8 de junho do ano passado, em uma residência no Ramal Raimundo Saldanha, no Polo Benfica, região da Vila Acre, em Rio Branco. O corpo de Kettely só foi encontrado na manhã seguinte.
Quatro dias após o assassinato, Simey se apresentou espontaneamente à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), onde foi preso preventivamente.
De acordo com o Ministério Público, embora a lei que transforma o feminicídio em crime autônomo ainda não estivesse em vigor na data do crime, a qualificadora foi incluída na denúncia devido à motivação de gênero e à brutalidade do ato.
O caso atrai atenção por envolver uma relação marcada por um gesto simbólico de amor – o pedido de noivado feito diante de uma congregação religiosa – seguido por um desfecho trágico que reforça a gravidade da violência contra mulheres no Estado.
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Fluminense da Bahia inicia preparação para o Campeonato Estadual

Foto PHD: Fluminense da Bahia entra no Estadual como um dos favoritos ao título
O elenco do Fluminense da Bahia iniciou nessa quarta, 16, no CIEC da Estação, a preparação para a disputa do Campeonato Estadual de Futsal da 1ª Divisão. A competição começa no dia 12 de agosto com jogos em Rio Branco.
Elenco experiente
A diretoria do Fluminense da Bahia vem montando um grupo bastante experiente. O goleiro Jefson, o fixo Renan e os alas Victor e Matheus Ceará são nomes certos na equipe da Baixada da Sobral.
9 anos fora
O técnico Ed Carlos Maia, tricampeão Estadual pela AABB, volta a comandar uma equipe na elite do futsal acreano depois de 9 temporadas longe da beira da quadra.
“Temos um grupo qualificado e a ideia é ter um time competitivo na estreia”, declarou Ed Carlos.
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Empresários agradecem redução do IPTU em distritos industriais de Rio Branco
Empresários ligados à indústria acreana se reuniram na manhã desta quinta-feira (17), em Rio Branco, para um café da manhã em agradecimento à aprovação da lei que reduz pela metade o valor do IPTU cobrado de empresas instaladas nos distritos industriais da capital. O encontro, organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), contou com a presença do prefeito Tião Bocalom e de parlamentares.
A nova legislação transforma em lei um benefício fiscal que antes era concedido por decreto. “Antes, esse incentivo vinha por decreto. Qualquer nova gestão podia simplesmente acabar com ele. Agora, sendo lei, isso muda completamente o cenário, porque passa a dar estabilidade para quem está aqui e também para quem pensa em investir”, disse o deputado federal José Adriano, que também preside a FIEAC.
Segundo ele, a cobrança integral do imposto em 2023, após o fim do período de isenção concedido durante a pandemia, colocou muitas empresas em dificuldade financeira. “A gente começou a ver a preocupação de várias empresas aqui no distrito e no parque industrial. No início, buscamos a isenção total, mas entendemos que isso não passaria pelo crivo do parlamento e dos órgãos de controle. A saída foi negociar uma redução de 50%, que ainda não é o ideal, mas é o possível”, afirmou.
A carga tributária, segundo empresários, vinha levando parte das indústrias a migrarem para a zona rural, onde o custo com impostos é menor. “A área urbana começou a ficar muito cara. Isso levou empresários a buscar terrenos na zona rural, o que traz várias dificuldades, desde transporte de mão de obra até fiscalização e segurança”, comentou.
O projeto foi aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores e sancionado por Bocalom. Durante o evento, o prefeito defendeu a proposta como uma medida para incentivar a geração de empregos.
“Nós sempre dissemos que é preciso produzir para empregar. A prefeitura tem que criar o ambiente para quem gera emprego e renda. Queria zerar o imposto, mas Rio Branco ainda é uma capital pobre. Fizemos o que foi possível”, afirmou o prefeito.
Segundo Bocalom, a aproximação entre prefeitura e setor produtivo foi decisiva para a proposta avançar. “O que a gente não pode é criar lei que espante empresário. A ideia é ter regras que ajudem quem quer trabalhar, não atrapalhem”, disse.
A expectativa de empresários e representantes do setor é que a redução do imposto ajude a conter a evasão de empresas das áreas industriais e estimule novos investimentos.
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