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Brasil

Bolsa desaba e dólar sobe após Datafolha mostrar Dilma à frente

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São Paulo - SP

Da Folha de São Paulo

A Bolsa brasileira registra forte queda nesta terça-feira (21), descolada dos principais mercados internacionais, após a divulgação de pesquisa Datafolha que mostra a candidata Dilma Rousseff (PT) à frente de Aécio Neves (PSDB) nas intenções de voto para o segundo turno.

Às 12h53, o Ibovespa, principal índice acionário local, caía 2,37%, a 53.016 pontos. Das 70 ações negociadas, 61 caíam e nove subiam no horário.

Segundo analistas, a Bolsa cai devido ao resultado da pesquisa Datafolha, divulgada na noite de segunda-feira.

Pela primeira vez no segundo turno, Dilma aparece numericamente à frente de Aécio em intenções de voto para a Presidência da República, mostra o Datafolha.

Impulsionada, entre outros fatores, pela melhoria de seu desempenho no Sudeste -a região mais populosa-, Dilma alcançou 52% das intenções de votos válidos, sem contar os votos nulos e em branco. Aécio está com 48%.

É um empate técnico no limite máximo da margem de erro, de dois pontos para mais ou para menos. O empate, porém, só ocorre considerando-se uma combinação de dois extremos da margem de erro. A probabilidade maior é que Dilma esteja mesmo na frente, diz o Datafolha.

“A Dilma surpreendeu um pouco, ao subir mais em relação ao Aécio. De uma certa maneira, o mercado compra a ideia de que a chance de vitória da oposição diminuiu. A perspectiva que o Aécio tem agora é de esperar que parte dos indecisos vote nele e que parte dos que falaram que vão votar na Dilma não vote”, afirma Eduardo Velho, economista-chefe da gestora de recursos Invx Global.

O mercado financeiro tem reagido negativamente sempre que pesquisas apontam vantagem da atual presidente, pois considera que sua política intervencionista provocou crescimento baixo com inflação elevada.

“Os investidores acreditam que, em caso de uma vitória dela, não haverá reformas fortes e o comprometimento com a política fiscal e com a inflação piorará”, completa Velho.

Para André Moraes, analista da corretora Rico, ainda não dá para apostar em uma direção para a Bolsa. “O mercado apostava em uma vitória mais fácil da oposição, e isso meio que se perdeu após a pesquisa Datafolha. Os investidores apostavam na alternância de poder, e, com a possibilidade de que isso não ocorra, o mercado sofre um pouco”, diz.

A rejeição ao tucano é outro dado que preocupa. Segundo o Datafolha, a rejeição de Aécio é numericamente maior que a rejeição de Dilma: 40% dos eleitores dizem que não votam no tucano “de jeito nenhum”. Com Dilma, a taxa é de 39%.

E a Bolsa deve seguir fortemente influenciada pela agenda eleitoral nos próximos dias, avalia Moraes, da Rico. “O investidor pode esquecer agenda interna e externa. O dado mais relevante, que era o PIB e a produção industrial da China, veio acima do que o mercado esperava e está ajudando a conter um pouco a queda. Mas nada mais vai contribuir ou atrapalhar o mercado a não ser eleição”, afirma.

A economia da China cresceu 7,3% no terceiro trimestre deste ano, menor resultado desde o primeiro trimestre de 2009, quando o mundo vivia o pico da crise financeira originada nos EUA. O indicador ajuda a sustentar a alta das principais Bolsas europeias.

AÇÕES

As ações de estatais e de bancos caem com força nesta terça-feira. Às 12h50, os papéis preferenciais da Petrobras, os mais negociados, tinham baixa de 3,29%, a R$ 17,33. As ações ordinárias, com direito a voto, caíam 2,51%, a R$ 16,69, no mesmo horário.

Os papéis do Banco do Brasil caíam 6,30%, a R$ 28,24, às 12h51. Além da turbulência eleitoral, o banco também se viu envolvido em polêmica nesta terça. A Folha publicou hoje que o banco concedeu empréstimo de R$ 2,7 milhões à apresentadora de TV Val Marchiori, a partir de uma linha subsidiada pelo BNDES, contrariando normas internas das duas instituições.

Às 12h51, as ações preferenciais da Eletrobras tinham baixa de 5,02%, a R$ 9,64, e as ordinárias caíam 4,72%, a R$ 6,45.

No setor financeiro, os papéis do Itaú Unibanco sofriam desvalorização de 4,65%, a R$ 33,98, às 12h52. As ações do Bradesco caíam 4,54%, a R$ 35,04, no horário.

Os papéis da Oi também caem nesta terça-feira. Às 12h52, as ações preferenciais da empresa operavam com queda de 3,41%, cotadas a a R$ 1,13, e as ordinárias caíam 1,63%, a R$ 1,20, no mesmo horário.

A queda da telefônica é reflexo da recusa do pedido de recuperação judicial da Espírito Santo International e da Rio Forte pelo Tribunal de Luxemburgo na sexta.

CÂMBIO

No mercado cambial, o dólar chegou a bater R$ 2,50, mas recuou. Às 12h50, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, avançava 0,39%%, a R$ 2,469. O dólar comercial, usado no comércio exterior, tinha alta de 0,24%, a R$ 2,470, no mesmo horário.

Nesta manhã o Banco Central deu sequência à sua atuação no mercado cambial e ofereceu 4.000 contratos de swap (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) com vencimentos em 1º de junho e 1º de setembro de 2015. Foram vendidos 1.000 contratos para 1º de junho e 3.000 para 1º de setembro de 2015, com volume correspondente a US$ 196,7 milhões.

O BC também vendeu todos os 8.000 contratos que ofereceu no leilão de rolagem dos contratos de swap que vencem em 3 de novembro. Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de 67% do lote total, equivalente a US$ 8,84 bilhões.

 

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Ministério do Trabalho faz nova fiscalização no Porto do Rio

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Fiscais do Ministério do Trabalho fazem, a partir desta terça-feira (16), uma nova operação para avaliar as condições trabalhistas no Porto do Rio de Janeiro. Cerca de 70 agentes estarão nos portões de acesso e nas instalações portuárias para fiscalizar o cumprimento da legislação pelas empresas que atuam no local, inclusive transportadoras.

Além disso, 20 fiscais farão a mesma fiscalização no Porto de Itaguaí, na região metropolitana do Rio. A ação de hoje é um desdobramento da fiscalização realizada em 13 de março.

“Entendemos que precisávamos alcançar mais trabalhadores pelo que verificamos de jornada e formas de contratação na operação do dia 13. E também tivemos alguns problemas com transportadoras que não atenderam nossa notificação. Então, a gente resolveu agora fazer uma operação mais robusta, com mais dias de ação e uma notificação presencial ou através de seu representante legal”, disse a coordenadora da ação, Bárbara Rigo.

Fonte: EBC GERAL

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Polícia Federal deflagra 26ª fase da Operação Lesa Pátria

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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (16) a 26ª fase da Operação Lesa Pátria. A meta é identificar pessoas que financiaram, fomentaram e promoveram os fatos ocorridos em 8 de janeiro em Brasília, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados.

Em nota, a corporação informou que cumpre 18 mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pelo STF, nos seguintes estados: Rio Grande do Norte (1), Santa Catarina (1), Pará (4), São Paulo (1), Minas Gerais (3), Espirito Santo (4), Tocantins (1), e Mato Grosso do Sul (3).

Indisponibilidade de bens e ativos

Segundo a PF, foi determinada ainda a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. “Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões”.

“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, concluiu a Polícia Federal.

Fonte: EBC GERAL

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IBGE inicia venda do mapa-múndi com o Brasil no centro

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O mapa-múndi produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE) que tem o Brasil no centro estará disponível para venda, a partir desta terça-feira (16), no formato A3 (42,0 x 29,7cm), pelo valor de R$ 10.

O mapa-múndi e a 9ª edição do Atlas Geográfico Escolar foram lançados na semana passada, em evento na Casa G20, no Rio de Janeiro. Devido ao grande sucesso do lançamento, o instituto vem recebendo pedidos e consultas sobre a disponibilidade do mapa. Para atender a essa demanda, o IBGE decidiu comercializar o produto por meio de sua loja virtual.

O mapa-múndi tem a marcação dos países que compõem o G20 e dos que têm representação diplomática brasileira, além de algumas informações básicas sobre o país, como população e área, entre outros dados.

A instituição pretende, depois, oferecer o mapa em tamanhos ampliados, como A0 (118,9 x 84,1cm) e A1 (84,1 x 59,4cm).

Divulgação

A nova edição do Atlas Geográfico Escolar, além de atualizada em seu volume impresso, contará com versão digital no portal do instituto, com inovações na forma de apresentação das informações. A publicação reúne dados sobre clima, vegetação, uso da terra, divisão política e regional, características demográficas, indicadores sociais, espaço econômico e das redes, além de diversidade ambiental do Brasil e de mais 180 países.

Com mais de 200 mapas, entre físicos, políticos e temáticos do Brasil e do mundo, a nova edição destaca aqueles que indicam os territórios quilombolas e a distribuição de indígenas, além da cobertura e do uso da terra e de espécies ameaçadas de extinção.

Como todos os atlas produzidos pelo IBGE, a nona edição contempla a Base Nacional Comum Curricular do Ministério da Educação, e reúne, em um mesmo volume, dados geográficos, cartográficos e estatísticos, imprescindíveis ao estudo e à análise das dimensões sociopolítica, ambiental e econômica do Brasil e do mundo.

Outra novidade são QR codes disponíveis na publicação impressa, que levam a gráficos interativos na versão digital, além de vídeos e links com conteúdos complementares. Também será possível baixar o arquivo da versão impressa e realizar busca por temas e palavras-chave.

O presidente do IBGE, Marcio Pochmann, disse que com a nova edição do Atlas Geográfico Escolar , o IBGE espera “despertar o interesse do público jovem para a compreensão da nossa realidade e de outras tantas, tão diversas, que compõem o cenário mundial atual”.

Fonte: EBC GERAL

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