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Acre

Bolívia acusa Brasil de descumprir normas de convenção internacional

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Chanceler boliviano vai entregar nota diplomática à representação brasileira na qual expressa preocupação com a violação da reciprocidade e da cortesia internacional

LA PAZ – O governo boliviano acusou o Brasil nesta segunda-feira de descumprir normas de direito internacional ao conceder asilo ao senador Roger Pinto e anunciou que entregará uma nota à delegação diplomática brasileira. Roger Pinto, que fugiu de La Paz a Brasília com a ajuda do diplomata brasileiro Eduardo Saboia, irá ao Senado na terça-feira para prestar esclarecimentos sobre o seu asilo voluntário na Embaixada do Brasil na capital boliviana. Ele estava asilado na Embaixada brasileira na Bolívia havia mais de um ano, alegando perseguição política do governo Evo Morales.

– Vamos entregar à representação do Brasil uma nota diplomática na qual expressamos nossa profunda preocupação com a violação do princípio da reciprocidade e da cortesia internacional. Sob nenhuma circunstância, Roger Pinto poderia deixar o país sem um salvo-conduto – afirmou o chanceler boliviano David Choquehuana, acrescentando que o parlamentar é um perseguido da Justiça da Bolívia.

Segundo ele, também será indicado que o Brasil “violou os mecanismos de cooperação que existem entre Estados, estabelecidos na Convenção Interamericana da Organização dos Estados Americanos das Nações Unidas”.

Ele disse ainda que o Brasil violou a Convenção de Caracas de 1954 – convenção sobre asilo territorial – para conceder asilo a Pinto, desconsiderando que o senador tinha processos judiciais e criminais em curso na Bolívia.

– O Brasil violou a Convenção de Caracas sobre Asilo Diplomático de 1954, na qual em seu terceiro artigo estabelece que é lícito conceder asilo a pessoas que estão indiciadas ou julgadas perante os tribunais competentes para crimes ou que tenham sido condenados por tais crimes – acrescentou o chanceler.

Roger Pinto saiu da Embaixada brasileira em La Paz às 15h da sexta-feira e desembarcou na madrugada de domingo em Brasília, sem autorização do governo da Bolívia. Foram percorridos 1.600 quilômetros em direção a Corumbá, no Mato Grosso do Sul, em uma viagem que durou 22 horas.

A oposição boliviana alegou que a fuga do senador é legal, argumentando que Roger Pinto foi levado por um veículo diplomático e escoltado por soldados. Para o líder da bancada opositora na Câmara dos Deputados, Adrián Oliva – do mesmo partido de Roger Pinto -, a recepção do parlamentar em Corumbá também daria legalidade ao processo.

– Foi legal porque o senador saiu em um veículo oficial, foi recebido por uma autoridade do mais alto escalão da política internacional no Brasil então violou nenhum procedimento – afirmou Oliva à rádio Panamericana, segundo o “Correo del Sur”.

Fonte: O Globo

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Acre tem uma das maiores taxas de casos de malária e registra mais de 5 mil em 2023

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Acre está entre os estados com as maiores taxas de malária e representou 3,9% do total de números de casos da doença registrados na região amazônica

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Caminhão carregado de farinha cai em rio e bombeiros fazem resgate a 15 metros de profundidade

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O Corpo de Bombeiros realizou na última semana o resgate de um caminhão carregado de farinha que caiu dentro do Rio Juruá, na cidade de Porto Walter.

O veículo, avaliado em cerca de R$ 100 mil estava carregado com 180 sacas de farinha e ao tentar descer a rampa de acesso à balsa, para descarregar a carga, perdeu os freios e caiu dentro do rio.

O veículo ficou a 15 metros de profundidade da superfície/ Foto: Corpo de Bombeiros

Os mergulhadores do Corpo de Bombeiros realizaram diversos mergulhos para fazer as amarrações necessárias para retirar o caminhão, que ficou a cerca de 15 metros de profundidade da superfície.

Os trabalhos de resgate duraram 14 horas e com o apoio de máquinas pesadas e de moradores da região, a equipe conseguiu retirar o caminhão do fundo do rio.

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Acre

Vereador João Marcos Luz rebate críticas a gestão municipal

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Durante a sessão na Câmara Municipal de Rio Branco, realizada na quarta-feira, 24, o vereador João Marcos Luz, líder do prefeito Tião Bocalom, utilizou a tribuna para rebater as declarações feitas pelo vereador Fábio Araújo em relação à gestão municipal.

“No início deste ano, por ser ano eleitoral, obviamente o debate político vai ser prioridade, porque o que nós queremos é alertar o cidadão de Rio Branco das mentiras propagadas durante 20 anos, que hoje o vereador Fábio Araújo representa aqui nesta casa.”

O vereador fez críticas ao partido de Araújo e também refutou a acusação de que o prefeito prometeu asfaltar todas as ruas da cidade, declarando que o programa em questão se chama “Asfalta Rio Branco”, e não teve promessas exageradas. “O prefeito Bocalom criou com o apoio desta casa aqui o programa asfalta Rio Branco, o nome do programa é asfalta Rio Branco, em nenhum momento ele disse vou asfaltar todas as ruas de Rio Branco, o vereador Fábio veio aqui mentir.”

Luz declarou sobre a gravidade dos problemas enfrentados pela cidade, como a insegurança e o desemprego, e criticou a oposição usando como justificativa a falta de conteúdo dela, que, segundo ele, se limita a desgastar a gestão atual. “Já disse aqui que não tem conteúdo, eles querem apenas desgastar, o vereador chamou quatro vezes o prefeito aqui de mentiroso, olha só a oposição, a postura de um opositor, não tem postura, faz oposição de qualquer jeito, atacando, querendo que não aconteça.”

Em relação ao projeto “Mil e Uma Dignidades”, Luz defendeu a atuação do prefeito e destacou os desafios enfrentados, como as enchentes e a burocracia. Ele declarou que as casas serão entregues.

“Então, se não foi possível entregar agora, certamente vai ser possível entregar no momento oportuno, e eu tenho certeza que o Ministério Público jamais será contra um projeto como esse até porque é um projeto magnífico, o prefeito Bocalom é um homem de visão e é isso que tem incomodado a população.”

Por fim, o vereador criticou a tentativa de atribuir todos os problemas ao atual governo municipal, e alegou que muitos deles foram herdados de gestões anteriores

“Querer jogar tudo nas costas da prefeitura, quer dizer que então a prefeitura tem que corrigir a lambança que o governo do estado fez, e é bom que se diga, não foi no governo do governador Gladson Cameli não, foi no governo do PT, e isso é muito grave.”

Fonte: Câmara Municipal de Rio Branco – AC

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