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Atiradores desportivos esclarecem apreensão dos 17 mil insumos para munições em posse de advogado

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Foto: Divulgação

Fonte: correio68

Os atiradores desportivos Bruno Wilbert, Renato Ferreira, Eldon Guttenberg Cariri Neto vinculados ao Clube de Tiro Século XIX e, Diego Gurgel também atirador desportivo, emitiram nota de esclarecimento acerca da apreensão de 17 mil insumos para produção de munição em posse do advogado Jaime Fontes, na última segunda-feira (19).

De acordo com a nota, o material apreendido pela Polícia Militar não se trata de munições, mas sim de “pontas de chumbo”, insumo normalmente adquirido por atiradores desportivos para fabricação de munições, utilizadas em treinos e competições.

Os atiradores esclareceram também, que as pontas de chumbo são de origem brasileira e possuem nota fiscal, como regulamentado pelas normativas do Exército Brasileiro. A nota afirma ainda, que o advogado fazia um favor aos donos dos insumos, quando retirou o material do Clube de Tiro Século XIX para entregá-los aos colegas de treino.

Jaime Fontes teve seu nome envolvido na polêmica e veiculado de forma equivocada por diversos canais de imprensa local. Sobre o ocorrido, a defesa do advogado disse estar tomando as devidas providências e ressalta que foram apresentados os documentos de registro e porte de trânsito da arma de fogo que o mesmo portava no ato da abordagem, tudo de acordo com as normas do Exército Brasileiro.

Foram encontradas várias caixas com 14 mil munições de 9mm, 2 mil munições de calibre 380 e 1 mil de calibre não especificado / Foto: Cedida/divulgação

Leia a nota de esclarecimento na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Os atiradores desportivos, Bruno Wilbert, Renato Ferreira, Eldon Guttenberg Cariri Neto, vinculados ao Clube de Tiro Século XIX e, Diego Gurgel, também atirador desportivo, todos regularmente registrados no Exército Brasileiro, vem a público externar os devidos esclarecimentos em relação às notícias veiculadas com o nome de nosso companheiro JAIME FONTES VASCONCELOS, advogado e, como nós, atirador desportista, homem probo e de índole inquestionável.

No mês de agosto de 2020, por intermédio do Senhor Rodrigo Toledo Pontes, sócio proprietário do Clube de Tiro Século XIX, fizemos, juntos, a aquisição de 17.000 (dezessete mil) pontas de chumbo para uso esportivo, sendo 14.000 (catorze mil) de calibre 9mm e 3.000 (três mil) de calibre 380, estando as mesmas assim distribuídas para cada desportista:

Diego Gurgel (1.000 pontas cal. 9mm); Jaime Vasconcelos (2.000 cal. 9mm); Eldon Cariri (4.000 pontas cal. 9mm); Renato Ferreira (1.000 pontas cal. 380 e 4.000 pontas cal. 9mm) e Bruno Wilbert (2.000 pontas cal. 380 e 3.000 pontas cal. 9mm). Todos os pedidos podem ser comprovados por meio das transferências realizadas por cada um de nós diretamente à empresa, que desde já, colocamos a disposição para qualquer esclarecimento.

Todas as pontas são de origem brasileira, adquiridas, a maioria delas, através da empresa SF INDUSTRIA DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA, CNPJ 31.689.221/0001-42, localizada na cidade de NOVO HAMBURGO/RS, por meio da Nota Fiscal Eletrônica nº 43200831689221000142550010000007521760710820.

Esclarecemos que as pontas em si, não possuem potencial lesivo e, para que sejam funcionais, é necessário passar por um processo de fabricação das munições. Para que uma munição seja fabricada, é necessário outros insumos, tais como pólvora, espoletas e estojos, além de ser fundamental o uso de uma máquina especifica para essa produção. A grande maioria dos atiradores desportivos fazem uso desse processo de fabricação para produzir munições para treinos em um preço mais acessível. Tudo regulado e dentro dos parâmetros definidos pela lei e pelas normas do Exército Brasileiro.

Dessa forma, esclarecemos que se tratam de pontas e não de munições como foi veiculado.

Nosso pedido de compra chegou ao Clube de Tiro Século XIX e por lá ficou por quase duas semanas, sem que nenhum de nós fôssemos buscar. Então, no dia 17/10/2020, sábado, recebemos em nosso grupo do whatsapp e até no particular, uma mensagem do nosso companheiro Jaime, dizendo que havia retirado as pontas no clube e que assim que voltasse para a cidade estaria entregando pessoalmente a cada um de nós, fato que, pelo ocorrido, não pode acontecer.

Dessa forma, prestamos solidariedade ao companheiro JAIME FONTES VASCONCELOS que, com a melhor das intenções, queria tão somente nos fazer o favor em entregar o nosso material e esclarecemos, em nosso nome, a história distorcida que vem sendo divulgada por alguns veículos da imprensa acreana.

Rio Branco – Acre, 21/10/2020.

Bruno Wilbert

Renato Ferreira

Eldon Guttenberg Cariri

Diego Gurgel

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Feijo: Homem que matou mulher a pauladas tentou simular suicídio e pendurou vítima pelo pescoço com corda

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Uma mulher indígena, identificada apenas por Zeza Kulina, de 38 anos, foi encontrada morta em um acampamento indígena às margens do Rio Envira, na Aldeia Nova Morada, em Feijó, na última segunda-feira (22). O suspeito pelo crime é o próprio marido da vítima, Josimar Pereira Kulina, de 40 anos, que teria matado a esposa a pauladas e simulado um suicídio.

A vítima foi encontrada já sem vida/ Foto: Extra do Acre

De acordo com o delegado Railson Ferreira, responsável pela investigação do caso, o casal estaria ingerindo bebidas alcóolicas e, após uma discussão, Josimar utilizou o cabo de um terçado para atingir a cabeça da vítima.

Após matar a mulher, ele teria tentado simular um suicídio, pendurando a vítima com uma corda no pescoço. No entanto, um médico da saúde indígena foi acionado e constatou que a morte de Zeza teria se dado por traumatismo craniano.

O laudo pericial também contestou a versão dada pelo suposto autor do crime e atestou a morte por traumatismo craniano. O indígena foi levado para a delegacia de Feijó, onde está preso aguardando audiência de custódia.

Veja o vídeo do delegado Railson Ferreira explicando o caso:

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Gladson afirma que não vai revogar decreto que reduz o tempo para promoção de militares

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O governador Gladson Cameli (Progressistas) comentou nesta terça-feira (23), durante o ato de promoção de praças e oficiais da Polícia Militar do Acre (PMAC) e do Corpo Bombeiros (CBMAC), acerca da recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em suspender o decreto que reduz o espaço de tempo para promoção de militares.

Durante entrevista, Cameli informou que não deverá acatar a recomendação, baseado nas conclusões da Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

Foto: Juan Diaz/ContilNet

“Eu não vou acatar porque estou embasado com a PGE. A decisão está tomada e vou responder. Vou pedir para nossa equipe sentar com o Tribunal de Contas para fazer os esclarecimentos e tirar qualquer dúvida para que a gente não deixe de fazer a nossa política de valorização do servidor público”, destacou.

A recomendação foi assinada pelo presidente da Corte de Contas, conselheiro Ribamar Trindade, por meio de ofício encaminhado ao governador Gladson Cameli. O decreto estadual foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), na última quinta-feira (18). A recomendação ocorre após uma sugestão da Diretoria de Auditoria Financeira e Orçamentária do Tribunal (DAFO), que sugeriu a suspensão de qualquer ação derivada desse decreto, devido à possibilidade de violação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A preocupação é com o comprometimento excessivo da Receita Corrente Líquida (RCL) do Estado com gastos de pessoal, que ultrapassou o limite prudencial estabelecido pela lei.

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Uso da tecnologia reforça monitoramento, preservação e manejo florestal em unidades de conservação estadual

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Com 85% do território preservado, a questão ambiental tem sido prioridade no governo do Acre e, na última segunda-feira, 22, ganhou um reforço importante. Um termo de cooperação entre a Secretaria de Meio Ambiente e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vai empenhar mais de R$ 8 milhões na execução de estudos para geração e gestão do conhecimento em geoprocessamento, monitoramento ambiental e em unidades de conservação estaduais e fomento florestal.

O documento da cooperação foi publicado no Diário Oficial da União de segunda-feira e o valor também abrange ações de transferência de tecnologias com foco na capacitação de técnicos em uso de drones e de seus produtos para monitoramento de gestão florestal, em ferramentas de gestão territorial e etnopedologia (combinação de ciências naturais e sociais) com ações de comunicação e educação ambiental, visando ao apoio de formulação de políticas públicas para a atualização contínua do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do estado.

O montante deverá ser executado em 48 meses, a contar do dia da assinatura. O chefe da Embrapa no Acre, Bruno Pena, explica que há anos a empresa já atua em parceria com secretarias estaduais.

Termo de cooperação entre Sema e Embrapa vai capacitar técnicos para uso de tecnologias. Foto: Mauricilia Silva/Embrapa

“Vamos fazer também o zoneamento de algumas culturas, como milho e soja, para que o produtor saiba onde plantar, onde tem aquele solo que vai ter aptidão ou não para certas culturas. Mais recentemente, a Embrapa vem desenvolvendo algumas tecnologias com base em drones e inteligência artificial; a gente também vai fazer a aplicação disso, que é o Netflora”, relata.

O Acre sempre foi pioneiro em tecnologia aplicada na área florestal. Com o novo sistema desenvolvido pela Embrapa, é possível treinar algoritmos por meio de inteligência artificial, o que vai ajudar no manejo florestal e também vai ser um aliado na detecção de desmatamento e queimadas.

“Captamos imagens de sobrevoo da floresta, por meio de drone, e a equipe consegue, dependendo do número, mapear de mil a dois mil hectares por dia. Trazemos essas imagens para o computador e avaliamos. De maneira muito simples e rápida, a gente consegue identificar as espécies de interesse pela imagem, que vai nos mostrar exatamente qual é aquela espécie”, explica.

Nesse caso, o algoritmo vai ser um aliado no manejo dos açaizais nativos, assim como castanheiras, em apoio às comunidades extrativistas, por exemplo. “Além disso, podemos ensinar o algoritmo a identificar clareiras, derrubadas e queimadas. Então, a gente vai conseguir fazer um monitoramento muito preciso da floresta e a gente quer passar essa tecnologia para eles”, informa Bruno Pena.

A informatização desse trabalho resulta em benefícios como redução de tempo no trabalho de campo e também de risco ao se fazer um inventário manual.

“Uma equipe de mateiros bem treinados faz em um dia, se a equipe for muito boa e dependendo da floresta, a identificação dessas espécies em 20 hectares com o GPS no ponto que a árvore está e reconhece a espécie. Já com essa tecnologia, podemos ampliar para mil ou até dois mil hectares por dia. Isso reduz muito o custo, a necessidade de mão de obra, visto que causa até risco às pessoas que precisam passar vários dias na floresta fazendo todo o mapeamento. Vai reduzir muito o custo e acelerar todo o processo de inventário florestal”, informa.

A secretária de Meio Ambiente do Estado, Julie Messias, enfatizou que essa parceria é uma ação importante para que os conhecimentos sejam compartilhados em prol da população, principalmente das comunidades que devem se beneficiar diretamente com o acesso a essa tecnologia.

“A parceria com a Embrapa abrange uma série de atividades das diferentes áreas do meio ambiente. Foi construída com as equipes técnicas das duas instituições e visa à aplicação do conhecimento, por meio de políticas públicas, facilitando a tomada de decisões baseadas em evidências científicas. Essa abordagem colaborativa e tecnológica é essencial para enfrentar desafios ambientais complexos e promover ações eficazes ao desenvolvimento ambiental”, observa.

Algoritmo vai ser um aliado no manejo dos açaizais nativos, assim como castanheiras, em apoio às comunidades extrativistas. Foto: Embrapa

Tecnologia a favor do meio ambiente

Os novos métodos tecnológicos não são benéficos apenas para a gestão pública, mas também para a iniciativa privada, como a indústria que trabalha com manejo florestal madeireiro, uma das principais atividades que impactam na balança comercial.

“Já é usado no estado o Modeflora [Modelo Digital de Exploração Florestal], que foi desenvolvido entre 2007 e 2008 e visa reduzir o impacto ambiental do manejo florestal. Com um tempo, como temos essa expertise muito boa nessa área florestal, com a criação de novas metodologias, como drones, inteligência artificial, algoritmos e aprendizado de máquina, colocamos toda essa nova tecnologia para permitir fazer o manejo florestal ainda mais tecnológico, permitindo reduzir custo e aumentar a eficiência”, esclarece o chefe da Embrapa.

O Modeflora é um processo que utiliza tecnologias digitais para mapear a paisagem e gerar informações que facilitam o planejamento, a execução e o monitoramento da atividade de manejo florestal. Com isso, promove custos mais baixos para o produtor e menor impacto para o meio ambiente.

A empresa Laminados Triunfo é uma das indústrias que se beneficiam, desde sua implantação, das técnicas de manejo fornecidas pelo Modeflora. Inclusive, destaca que o estado foi o pioneiro a usar esse modelo digital de manejo florestal, atualmente em seis estados da Amazônia: Acre, Amapá, Roraima, Rondônia, Amazonas e Pará.

“O Modeflora nos proporciona agilidade, precisão e economia em todas as etapas da realização do manejo florestal, principalmente no momento de inventário das árvores existentes em uma área, através do uso de um aparelho de GPS, que fornece a localização exata das árvores”, destaca Paulo Roberto Parente, engenheiro da empresa.

Além disso, ele destaca que com esse método há a possibilidade de reunir e acompanhar muitas informações de maneira simultânea. “Existe um ganho de tempo significativo no uso das técnicas do Modeflora, pois o geoprocessamento da área, feito por softwares específicos, permite trabalhar com muitas informações referentes a uma região de maneira simultânea. Durante a execução do projeto, a localização das árvores a serem exploradas também se torna mais simples, bastando a utilização de um GPS para encontrar qualquer árvore que tenha sido inventariada na área, o que acaba proporcionando uma redução de tempo também”, acrescenta.

Tecnologias aceleram processo de inventários florestal. Foto: Felipe Sá/Embrapa

Estoque de carbono

Os avanços nessas tecnologias devem trazer, futuramente, dados ainda mais precisos sobre o estoque de carbono nas áreas do estado, como explica Bruno Pena, ao falar sobre o recurso Lidar (Light Detection And Ranging), um tipo de escaneamento a laser.

“A ferramenta consegue ter uma imagem tridimensional muito precisa da floresta e isso, futuramente, vai gerar modelo de biomassa e vai poder ajudar a gente a estimar estoque de carbono nas florestas e isso tá previsto dentro do acordo. E a ideia é que a Embrapa capacite os técnicos da Sema, para que eles possam também, por conta própria, aplicar essa metodologia”, diz.

Essa tecnologia gera o barateamento dos inventários florestais, necessários para aprovação dos planos de manejo florestal, assim como o planejamento de todas as operações florestais e, como consequência disso, a execução dos planos também é facilitada, uma vez que todas as atividades de campo ficam disponíveis para as equipes em formato digital.

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