Brasil
Arrecadação tributária baixa limita estímulos a empresas
O Estado de S. Paulo
Com receitas abaixo do esperado, governo deve ter dificuldade em atender pedidos do setor produtivo, como a reforma do PIS/Cofins
BRASÍLIA – O diálogo que a presidente Dilma Rousseff prometeu reatar com os empresários a partir desta semana terá um forte limitador: o impacto de eventuais medidas de estímulo sobre as contas públicas. A arrecadação tributária tem ficado abaixo do esperado – falava-se em crescimento de 3,5% no ano, mas essa previsão já está, extraoficialmente, em menos de 1%. Essa frustração na receita contribuiu para o governo admitir que a meta fiscal (economia para o pagamento de juros da dívida) do ano não será cumprida.
Com esse cenário, haverá dificuldades em atender à grande maioria dos pedidos do setor produtivo. É o caso, por exemplo, da medida mais aguardada neste fim de ano, a reforma do PIS/Cofins. “Como há impacto fiscal, essa medida tem de passar por uma avaliação política”, diz o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto.
Ele explica que as inúmeras sugestões e pedidos do setor produtivo que reduzem a arrecadação dependem de decisões sobre o que terá prioridade. Estão nesse grupo, por exemplo, um programa de renovação de máquinas que Dilma começou a discutir em meados deste ano, um regime especial de tributação para as confecções e também pedidos mais antigos, como o alongamento dos prazos de recolhimento dos tributos.
A reforma do PIS/Cofins traria ganhos para as empresas não só pela redução do tributo a pagar, mas também pela simplificação de procedimentos, desburocratização e aumento na segurança jurídica. Hoje, empresas e Receita gastam um tempo enorme discutindo se um insumo foi ou não utilizado na produção final. Se foi, a empresa tem direito a um crédito tributário. Se não foi, não tem crédito.
Só há dois países no mundo que usam esse sistema: Brasil e Haiti, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os demais fazem do jeito fácil: tudo o que for comprado pela empresa gera crédito.
A proposta elaborada pelos técnicos adota esse procedimento. Além disso, o recolhimento dos dois tributos será unificado. Os inúmeros regimes especiais de PIS/Cofins, criados ao longo dos últimos anos para atender a setores específicos, serão mantidos.
O problema é o impacto fiscal da medida, que o secretário não revela. Mas, segundo informou dias atrás o ministro da Fazenda, Guido Mantega, é de R$ 15 bilhões. A solução em estudo é adiar o impacto da mudança, provavelmente, para 2016.
Exportações. Enquanto as contas públicas não permitem novas “bondades”, resta adotar medidas na área de desburocratização e aperfeiçoamento regulatório. Há, também, iniciativas que podem ajudar a melhorar o comércio exterior.
Barreto diz que o governo fez uma pesquisa com grandes empresas para saber o que, no relacionamento delas com o Estado, consome mais tempo e energia. Elas disseram que perdem muito tempo prestando informações como recolhimentos das contribuições previdenciárias e do FGTS a diferentes instâncias. Essas obrigações estão em processo de fusão com a criação do “e-social”.
O governo também começa, aos poucos, a eliminar a burocracia no comércio exterior. Hoje, quem exporta precisa se relacionar com 27 órgãos públicos diferentes. O código de classificação da mercadoria na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) deve ser informado em 13 papéis e o CNPJ da empresa em 17 documentos.
O governo começou a construir um portal único para receber essas informações de uma só vez. Mas esse programa será implantado aos poucos, até 2017.
No dia 10 de dezembro, o governo anunciará as oito primeiras empresas certificadas como Operador Econômico Autorizado (OEA). Com esse carimbo, elas não terão o trânsito de suas mercadorias interrompido para conferência de documentos. Hoje, uma mercadoria gasta em média 12 dias em inspeções.
“Tem muita coisa que dá para fazer e que não tem impacto fiscal”, diz o gerente executivo de Comércio Exterior da CNI, Diego Bonomo. Ele cita, por exemplo, um acordo de 2010 que abre caminho para reduzir a papelada no comércio com o Mercosul, mas que não está em vigor.
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Piloto de barco fará teste do bafômetro para show de Madonna no Rio
A Marinha do Brasil informa que no dia do show da cantora Madona na praia de Copacabana, zona sul do Rio, marcado para o dia 4 de maio, o condutor de qualquer embarcação, previamente aprovado na inspeção, deverá realizar o teste do bafômetro e a lotação máxima da embarcação será verificada.
A medida se faz necessária devido ao número de embarcações de grande e médios portes, além de outros barcos menores, vão ficar a cerca de 200 metros da praia para assistir ao show da cantora do mar. De acordo com a prefeitura do Rio, a previsão é de que cerca de 1 milhão de pessoas assistam ao espetáculo.
A nota informa que a Capitania dos Portos, responsábel por garantir a segurança da navegação vai tomar medidas necessárias para garantir a “salvaguarda da vida humana, tanto em mar aberto quanto em águas interiores, além de coordenar iniciativas para prevenir a poluição ambiental por parte de embarcações, plataformas ou instalações de apoio”.
A Capitania dos Portos vai interditar o tráfego aquaviário em parte da orla em Copacabana, entre a praia do Leme e o Posto 5. A interdição da área começará ao meio-dia de sábado (4) e permanecerá até 4 horas da madrugada de domingo (5).
Durante o período, boias serão instaladas para delimitar o perímetro, separar as embarcações e garantir que estas mantenham uma distância mínima de 200 metros da praia. “Somente as embarcações autorizadas e identificadas poderão chegar a área interditada para assistir ao show da Madonna”, diz a nota.
Fonte: EBC GERAL
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Nestlé e Publicis resgatam memórias de pessoas com Alzheimer com ‘Receitas Inesquecíveis’
Com base em estudos que revelam que o ato de compartilhar refeições cria memórias afetivas tão poderosas capazes de fazer pessoas diagnosticadas com Alzheimer reviverem momentos, a Nestlé e a Publicis Brasil , agência do Publicis Groupe, lançam o experimento ‘Receitas Inesquecíveis’. Com o apoio da chef Carol Albuquerque, a campanha reproduz receitas que ajudam pessoas que têm a doença a resgatarem lembranças do passado.
Júlio fez uma viagem em suas recordações logo na primeira garfada de bacalhau. Antônia resgatou anos de memória ao comer novamente sarapatel. Quando Maria deu uma mordida no bolo de bola, o passado veio para o presente. Já Junilia lembrou de seu amor ao experimentar seu bolinho de feijão.
Em comum, todas as pessoas que participaram da ação foram diagnosticadas com Alzheimer. Segundo dados do Instituto Alzheimer Brasil (IAB), parceiro no experimento, a doença é a causa mais frequente de demência, cerca de 50 a 70% de todos os casos registrados, o que reforça a relevância de campanhas de conscientização.
“A campanha destaca o poder que as receitas têm de estabelecer conexões profundas entre as pessoas, reavivando memórias e emoções e moldando experiências que perduram ao longo de toda uma vida. Ela reforça o propósito de Receitas Nestlé, que há mais de 60 anos conecta as pessoas emocionalmente através do alimento”, afirma Ionah Kochen, vice-presidente de Marketing e Comunicação da Nestlé.
Por meio de desdobramentos nas redes sociais, a campanha ‘Receitas Inesquecíveis’ vai mostrar que os laços criados ao redor da mesa duram por mais tempo do que se imaginava.
“Receitas Inesquecíveis é um projeto com propósito forte. Ajudamos a propagar uma temática que faz parte da realidade de milhares de brasileiros e que merece atenção”, destaca Mauro Ramalho, CCO da Publicis Brasil.
Todas as receitas recriadas para a campanha estão disponíveis no site Receitas Nestlé. Além disso, o público também pode compartilhar na plataforma os pratos que fazem parte de suas histórias. Confira o filme da campanha.
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Fonte: Nacional