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Aprovação do governo de Gladson Cameli é de 84,57% em todo o estado, levantamento do Instituto Data Control

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Surfando em uma onda de popularidade que impressiona até os mais ferrenhos adversários

A Tribuna

O governador Gladson Cameli está batendo todos os recordes de aprovação popular no Acre.

Levantamento do Instituto Data Control, fechado em todo o estado, aponta que em agosto, o governo Gladson Cameli alcançou 84,57% de aprovação, contra 3,42% de desaprovação.

Nessa pesquisa, o governo do estado é avaliado por 37% dos eleitores como ótimo, por 48,57% como bom, por 9,43% como regular, por 1,71% como ruim, mesmo percentual que avalia como péssimo e diante de 2,57% que não opinaram.

Esta análise mostra aprovação total de 84,57% para Gladson Cameli ao completar um ano e meio de governo.

O desempenho do governador durante a pandemia colaborou para esses índices.

Os setores mais bem avaliados do governo são Educação e Saúde. A pesquisa foi feita pelo Instituto Data Control e não precisa estar registrada.

A divulgação desses dados não encontra restrição, por não se enquadrar nas limitaçõesda lei eleitoral, que este ano está limitada às eleições municipais, o que não é o caso desses números.

Um ano e meio de governo: resumo das realizações

O governador Gladson Cameli completa um ano e meio de administração, ou 600 dias em uma data mais destacada, com muitas realizações para mostrar e ostentando um índice de popularidade invejável, segundo as últimas pesquisas.

Mas na campanha publicitária que apresentou o balanço parcial desse período de governo, Gladson Cameli destacou que, tão importante quanto os números e às obras são os benefícios que a administração levou para a vida das pessoas.

Dentro desta visão, o governo resumiu, em várias peças publicitárias, alguns dos principais feitos durante este período inicial , em que precisou enfrentar também a gravidade da pandemia do COVID-19, período que reforçou a aprovação do governo junto à população.

É claro que o governo pode ser dividido em duas fases distintas: o antes e o durante e a pandemia. Em um Balanço prévio das ações realizadas pelo governo destacam-se as áreas de Educação, Saúde e Segurança Pública. Eis algumas das principais ações, por área.

EDUCAÇÃO

  • Distribuição de uniformes para todas os estudantes, em todos os municípios.
  • Reforma e reestruturação dos prédios escolares, também em todos os municípios. Oferecimento de 2 duas efeições diárias na merenda escolar para todos os estudantes em todas as escolas
  • Montagem, execução e transmissão do Programa Escola em Casa para atender os estudantes do ensino fundamental e médio, com educação à distância durante a pandemia.
  • Entrega de equipamentos de informática para setores administrativos de escolas em todas as diretorias de ensino.
  • Entrega de equipamentos e instrumentos para as fanfarras escolares.
  • Compra de mais de 100 ônibus escolares que já começaram a ser distribuídos para as escolas estaduais em todos os municípios, especialmente para escolas rurais e municípios mais isolados.
  • Estudos para a adequação curricular no ensino médio e para melhoria no ensino fundamental, visando elevar os índices do estado nas avaliações nacionais.

SAÚDE

  • E entrega da expansão do Hospital de Urgências – Pronto Socorro de Rio Branco, que estava parada há décadas.
  • Entrega de parte das instalações do INTO – Instituto de Traumatologia e Ortopedia.
  • Construção de 2 hospitais de campanha em tempo recorde, de menos de 40 dias para tratamento das vítimas do COVID-19, com cem leitos cada nas enfermdo estoque da dívida.
  • Construção e entrega demais UTIs do que o total dos últimos 20 anos.
  • Reforço no atendimento em todos os municípios.
  • Criação do comitê contra o COVID-19 e adequação dos procedimentos de isolamento social e combate à pandemia, de acordo com as recomendações dos especialistas.

INFRAESTRUTURA

  • Investimento de mais de R$ 16 milhões em obras de ramais, em convênios com todas as prefeituras.
  • Encaminhamento, aguardando finalização de licitação, do projeto de utilização de mais de R$ 90 milhões para obras de recuperação de ramais.
  • Encaminhamento de projeto de construção do anel viário de Epitaciolândia e Brasileia, incluindo a obra da ponte Internacional.
  • Implementação do programa Força Máxima, junto com a prefeitura de Rio Branco e outras prefeituras para obras em parceria.

PRODUÇÃO

  • Implantação das medidas necessárias para emissão rápida e sem burocracia de laudos e autorizações que auxiliem e agilizem o processo produtivo e os investimentos no campo.
  • Conquista da certificação do Acre como área livre de febre aftosa sem vacinação.
  • Encontros com empresários e técnicos para fomento da produção de grãos e outras culturas do Estado.

SEGURANÇA PÚBLICA

  • Investimento em equipamentos e formação para as polícias civis e militares.
  • Contratação de mais policiais civis e militares, dentro das possibilidades legais.
  • Diminuição geral dos índices de violência na capital, ampliando a sensação de segurança.
  • Entrega novas viaturas para as polícias Civil e Militar em todo o Estado.
  • Compra e entrega de armamento especializado para as polícias e novo sistema integrado de comunicação.

ASSISTÊNCIA SOCIAL

  • Entrega de mais de 40 mil cestas básicas durante a pandemia.

ADMINISTRAÇÃO

  • Pagamento de quase R$ 300 milhões em dívidas deixadas por governos passados.
  • Adiantamento de metade do 13º salário.
  • Manutenção sem interrupção do pagamento em dia dos salários do funcionalismo, mesmo com as dificuldades geradas pela pandemia.
  • Contratação de novos servidores aprovados em concurso público.
  • Processo de renegociação da dívida do estado e da ampliação de prazos de pagamento, com redução do estoque da dívida.

No balanço dos 600 dias, Gladson diz que é “candidatíssimo” à reeleição e promete R$ 2 bi em obras

Governador Gladson Cameli chega aos 600 dias de governo com algumas certezas e comprovações. Surfando em uma onda de popularidade que impressiona até os mais ferrenhos adversários, montou uma estrutura de governo que se firma em princípios como democracia, liberdade, austeridade, ética e compromisso.

Nesses 600 dias de governo, atravessados pela pandemia que derruba tantas administrações, mas que o fortaleceu, Gladson Cameli prova que é possível crescer na crise, firmar realizações, estando ao lado da população e da ciência. Explica que foi nessas duras circunstâncias que se aproximou da prefeita Socorro Neri, com quem mantinha, até então, um relacionamento distante e encontrou semelhanças de posturas que o fizeram apoiá-la, contra todas as pressões, para a reeleição à prefeitura. E justifica dizendo que o grupo e os partidos que estiveram juntos em sua eleição, não se preocuparam em buscar a unidade, antes de fazer cobranças a ele e que cada um tem seu projeto próprio que prescinde de sua aprovação e participação.

O governador, ao listar as realizações de seu governo afirma que é candidatíssimo à reeleição em 2022 e, pelos números que exibe, essa é uma possibilidade que pode se confirmar com mais uma vitória. Eis a entrevista que Gladson Cameli deu por ocasião dos 600 dias de governo.

A TRIBUNA – Que balanço o senhor faz desse período de 600 dias de administração, em que o senhor é unanimemente reconhecido como um governante com alta aprovação? Qual o segredo dessa aprovação?

Governador Gladson Cameli – Humildade, encarar os problemas de frente. Procurar e ser o mais transparente e pé no chão, sempre preparando e visando o futuro, porque o governante tem que trabalhar com a expectativa positiva, com a vontade de querer fazer, com a esperança de que vai dar certo. Mas quando isso envolve a parte econômica, você tem que sempre estar com os dois pés no chão. Mas é esse no segredo, insistir, fazer, encarar e procurar não mentir, falar a verdade da situação e mostrar a realidade, com transparência.

Eu fiz uma opção, que foi cuidar do estado. Cuidar das pessoas. Eu estou cuidando do estado e das pessoas. E quem optou pela politica, que face. A partir do momento que eu não vejo um compromisso de unidade, não há conflito em escolher minha opção. Porque nenhum desses partidos e lideranças tem um discurso de dizer que não uniu por minha causa.

A TRIBUNA – Pesquisas indicariam que os setores degoverno mais bem avaliados em sua gestão seriam saúde e Educação. Como senhor vê essa posição?

Gladson Cameli – Representa o reconhecimento de nosso esforço, ainda que haja muito o que fazer. Cada gestor ajudou e facilitou também o nosso caminho. Representa também o apoio da equipe, dos dois secretários, tanto o Mauro quanto o Alysson, têm uma habilidade de comunicação muito grande, de diálogo com sua equipe. Porque você sabe que o comando do Estado é sempre um esforço coletivo de uma equipe bem centrada e bem organizada, mesmo sabendo das dificuldades, sabendo de atender as necessidades política. Saber que recurso, dinheiro, tem, como eu falo. O que precisa é de boa vontade. Isso, os dois secretários tiveram. A prova disso é que, na Saúde, construímos dois hospitais em 37 dias.

A TRIBUNA – O senhor é um dos governadores que teve grande aumento de aprovação em plena pandemia, mesmo adotando procedimentos duros de distanciamento social. A que o senhor atribui isso?

Gladson Cameli – A Deus. Porque através dele conquistamos a sabedoria de saber agir. Faz pouco tempo que estou sentado na cadeira do executivo. Deus me deu uma família que me dá uma base sólida e tenho enfrentado dissabores nessa situação. Perdi minha avó Marieta, há menos de um ano perdi meu tio Chiquinho. Meu pai adoeceu.

Aí veio a pandemia. Isso tudo em sequência e eu tive que ter foco. Chamei todo o Estado e determinei que as pessoas se comprometessem em fazer o que tinha que ser feito, que a prioridade era e é a saúde. Que a gente precisava dar uma resposta para evitar o maior número de mortes. E a população contribuiu muito.

Foi uma comunicação eficiente entre o governo e as pessoas. A prefeitura nos ajudou muito. A prefeita Socorro Neri, nos Ajudou com sua equipe, incansavelmente.

A TRIBUNA – Apesar de ser bem avaliado na gestão, o senhor vem acumulando conflitos na área política, primeiro com o Progressistas, depois com outros partidos que deram sustentação a sua eleição, por último com seu vice-governador.

Gladson Cameli – Eu vou cuidar da capital. Já está decidido. Batido o martelo. Esse apoio não veio por causa de partido. Não veio por pressão política. Não! Foi uma convivência que eu e a prefeita tivemos. Nosso relacionamento era muito distante e, com a chegada da pandemia, em uma conversa informal foi quanto começou, e eu nunca esqueço isso. Nunca falei isso para ninguém, estou falando para você. Nós decidimos cuidar das pessoas. Cuidar e tentar evitar um mal maior para a nossa população. E reunimos as equipes e dissemos: aqui não tem Gladson e não tem Socorro. Aqui a nossa prioridade é salvar vidas. E desses nossos passos e da nossa comunicação, de tudo, começamos a ampliar para as outras áreas. Aí vamos falar de infraestrutura, vamos falar de ramais, vamos falar em melhorias em alguns pontos da cidade. Aonde a própria prefeitura tem uma estrutura muito organizada, não somente na máquina administrativa, mas também a própria Emurb tem uma estrutura grande.

E começamos a fazer essas parcerias, que estão dando certo. E aí ela me disse em determinado momento que talvez não seria candidata porque não estava disposta fazer acordos espúrios e aquilo ficou na minha cabeça. E aí me coloquei no lugar dela. Vivenciando o que eu vivo. O que eu passei e posso passar daqui há dois anos. Aí eu disse: é com ela mesmo. O sangue bateu. E aí amigo, estamos juntos.

Eu não vou subestimar uma professora universitária, uma mãe, uma mulher determinada, que reorganizou uma máquina administrativa, diminuiu gastos. Tudo fez e fez o dever de casa da mesma política que eu venho fazendo. Sanou as contas. Vai concluir o shopping popular. com 70% da obra do shopping. Não administrou, mas vai concluir. Como eu fiz em muitas obras aí. Então tem tudo a ver. Então, foi visando as pessoas, o melhor para Rio Branco que eu decidi apoiá-la. Vou apoiar de coração porque eu confio, acredito e quero.

A TRIBUNA – A pandemia trouxe graves problemas econômicos e refletiu nas questões financeiras e orçamentárias. Mesmo assim, o senhor aposta em grandes obras no Estado. Quais são seus objetivos de obras e ações até o fim do atual mandato?

Gladson Cameli – De infraestrutura, eu estou contando para esse ano, colocando sempre o administrativo licitado, com ordem de serviço quase R$ 2 bilhões para investimentos, para operações de crédito, emendas parlamentares e projetos oriundos de recursos federais. A TRIBUNA – A pandemia trouxe graves problemas econômicos e refletiu nas questões financeiras e orçamentárias. Mesmo assim, o senhor aposta em grandes obras no Estado. Quais são seus objetivos de obras e ações até o fim do atual mandato?

Aí eu estou falando saúde, educação e infraestrutura. Restauração das nossas rodovias estaduais, equipamentos para o Deracre, que estão chegando já. Anel viário Rio Branco/Cruzeiro do Sul. Pista dos municípios isolados. Viadutos, em parceria com a prefeitura de Rio Branco. Por exemplo, na avenida Ceará, na Corrente, que nós vamos lançar em breve. Fora isso, outras ações, como saneamento e habitação. Quero lançar um programa de duas mil unidades habitacionais ainda esse ano, na faixa 2, onde o governo vai fazer para os funcionários públicos que não têm casa própria. Com toda infraestrutura pronta, em um modelo de prédio de três andares.

A TRIBUNA – Com relação à vida da população, existe um pensamento seu na área do melhoramento do IDH no Estado?

Gladson Cameli – Sim. Nosso déficit é alto. Porque é preciso compromisso, vontade de querer fazer. A verdade é essa. Estamos pagando salário em dia. Estamos dando gratificações. Várias pessoas fizeram concurso público que não estão sendo chamados porque estamos acima do limite. E má administração minha? Não. Mas eu não vou ficar jogando a culpa para governos passados, embora isso venha de uma série de problemas passados. Mas se você pegar a conta, só do governo de 2018 e de 2019, eu já paguei quase R$ 300 milhões de reais de contas. Isso é debitado no meu ajuste fiscal. por isso que o limite ultrapassa.

Eu fiz uma economia, um corte de gastos, mas a minha esperança, estou indo com o Paulo Guedes essa semana para para tratarmos da parte econômica do Estado e também para ver se eu volto a colocar o Estado dentro do limite de gastos da LRF.

Para melhorar os índices do Estado no IDH, eu estou apostando muito na reforma administrativa precisará sair, porque senão não tem condições. E aqui eu estou sendo sincero também em dizer que até nomeações, chamamentos que eu tinha me comprometido, eu estou dando uma pausa, porque eu não posso comprometer a folha de pagamento. Mesmo tendo antecipado 50% do décimo terceiro salário, mas é com essa cautela que a gente vai seguir em frente.

“Sou candidatíssimos. Se eu for candidato a alguma coisa, serei candidato à reeleição de governador. Não planejo a ser candidato a senador, a deputado. Sou candidato à reeleição”.

A TRIBUNA – Uma discussão recorrente é se o senhor será candidato à reeleição em 2022? O senhor já se decidiu?

Gladson Cameli – Sou candidatíssimo. Agora, o futuro a Deus pertence. Se ele não quiser… Mas eu sou candidatíssimo. Se eu for candidato a alguma coisa, serei candidato à reeleição de governador. Não planejo a ser candidato a senador, a deputado. Sou candidato à reeleição. E ainda explico: é preciso vencer algumas deficiências do estado e quero trabalhar nisso. Formar quadros para buscar recursos, montar uma equipe capacitada para elaborar bons projetos.

Quem é que vai dizer para mim que eu não fiz a minha primeira bandeira que foi o agronegócio? Foi cumprida a minha promessa. Eu vou dar aqui dos dados para você. Eu não prometi dar dinheiro pra ninguém. Eu prometi diminuir a burocracia. Isso foi feito. Eu tenho relatos. Eu tenho estudos. O que eram dois, três anos para uma decisão, uma autorização, caiu para dois me sesn o máximo. Respeitando o novo código florestal brasileiro.

Na recuperação de ramais, estamos fazendo o que podemos. Mas está em processo licitatório, só em um lote de ramais foram 22 empresas participando. Olha como é que está o mercado da construção civil aqui. E aí uma empresa embargando outra e, por isso que o processo está demorando. Mas aqueles R$ 100 milhões, R$ 90 e poucos milhões estão nesse processo. As máquinas que eu falei, estão chegando.

Eu estou padronizando as máquinas novas e existentes, para que não aconteça como aconteceu em alguns momentos de máquinas estarem sumidas. Agora, podem até levar, mas elas vão estar identificadas com as cores do Estado. Padronizadas. Então, agronegócio está sendo apoiado.

E o principal, Estado está livre da aftosa sem vacina. E temos indicações de que ainda este ano conseguimos liberar de uma vez por todas a exportação da carne para o Peru.

A TRIBUNA – Há algum indicativo e encaminhamento da vacina da Covid-19? Quando o Acre vai entrar na fila?

Gladson Cameli – Essa foi a minha grande preocupação, de evitar a politização disso aí. E eu tive medo de que algum estado fosse beneficiado primeiro do que nós. Então aonde teve sinais de possibilidade de vacinas, seja da Rússia, China, Grã-Bretanha, EUA, que estavam fabricando,eu me antecipei e procurei me informar com o Ministério da Saúde como é que vão ser os critérios de distribuição.

Vai ser igualitário para os estados. Eles vão mandar. Do posto de origem, vamos imaginar que seja São Paulo, a uma cidade de cada região. No Norte foi Manaus e distribui para as capitais. O cargueiro leva e Manaus vai ser o centro para distribuir para as outras capitais do Norte. E eu disse que, nosso caso, se eu puder, eu pego em São Paulo. Eu não quero perder tempo. Eu já até me preparei para me mobilizar, para eu saber qual é o tipo de transporte necessário. Se precisa vir na câmara frigorífica. Porque eu vou trazer de avião. Qual é a conta que eu faço? Eu não posso perder dinheiro. Em um dia quantas pessoas você pode vacinar? Eu trabalho com isso. E aqui em Rio Branco, chegando, eu já quero deixar tudo pronto para distribuir no mesmo dia para as unidades das regionais. É um serviço de logística.

Eu vou copiar o que o governo federal está fazendo. Se o governo federal estipulou uma capital de cada região, farei o mesmo com relação aos municípios. Chegando a vacina em Rio Branco, eu vou, por exemplo, enviar para o Juruá, Cruzeiro do Sul, e aí, para os municípios ao redor, aí vai. Um por um. A Anvisa precisa autorizar.

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Com a presença do governador Gladson Cameli, Acre faz história ao ser o primeiro a receber Liga Indígena que será divulgada em mais 170 países

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Em mais um ato para fortalecer a cultura indígena do estado, o governador Gladson Cameli marcou presença no primeiro Festival Huwã Karu Yuxibu, que ocorre em Rio Branco, e participou da abertura da Liga Indígena ( Indigenous League), uma iniciativa da startup Nave Global. O objetivo é dar destaque à cultura indígena e disseminar o conhecimento tradicional por meio da linguagem universal que é o futebol.

Governador esteve presente da abertura da Liga Indígena. Foto: José Caminha/Secom

O festival, que ocorre no Centro Huwã Karu Yuxibu, começou no dia 22 e vai até 31 de março. As competições envolvem 60 atletas do povo Huni Kuin.

“Esse evento é mais do que nunca para mostrar para o mundo inteiro que a gente luta pela preservação do meio ambiente, pelo nosso direito e também pela integração social”, disse o líder espiritual Mapu Huni Kuin.

Para além de uma programação do festival, Mapu destaca que essa é uma oportunidade de mostrar ao mundo a identidade de seu povo e também como aliam conhecimento tradicional e inovação para expandir e conscientizar ainda mais sobre a preservação da floresta.

“Queremos mostrar que estamos usando sistemas, tecnologia e que jogamos de uma forma consciente, educativa e respeitando todos os próximos. A gente está fazendo um jogo consciente junto com o adversário, que ali vai ter um entendimento, um respeito ao próximo. Isso que a gente quer trazer. E o mais importante, a alegria, porque é um momento de brincar, de divertir, então a gente tem que realmente colocar o sorriso na frente e poder transmitir isso para as pessoas que vão estar nos assistindo, que nós estamos brincando, e é um esporte de brincar, de divertir, viver a alegria”, pontuou.

Pioneirismo

Na abertura da Liga, o governador Gladson Cameli foi apresentado aos uniformes dos times e também ouviu, tanto da startup como dos indígenas, agradecimentos pelo apoio do governo ao festival, que tem movimentado a economia local. Flora Dutra, fundadora da Navi Global, destacou que o Acre está fazendo história ao ser o primeiro a receber a competição. O governador agradeceu e reforçou que o Estado é um parceiro das comunidades indígenas.

Na abertura, governador reforçou incentivo do governo em eventos indígenas. Foto: José Caminha/Secom

“A sensação é de dever cumprido de uma união para mostrar o potencial que temos no nosso estado, que tem respeito pelos povos da floresta, pelos povos indígenas, onde o mundo, de fato, vai conhecer tudo o que temos aqui de natural e de potencial. O Acre está tendo a oportunidade de mostrar para o mundo o seu potencial e nós podemos incentivar um turismo em respeito ao meio ambiente em que as pessoas podem conhecer a fortuna que temos aqui que é a natureza”, pontuou.

Flora Dutra também destacou a presença de lideranças indígenas dos povos Yanomami e Vale do Javari. Ao criar a Liga Indígena, ela pensou não apenas no esporte, mas também na união e fortalecimento da identidade de cada povo.

“Todo material está sendo gravado e será distribuído para mais de 170 países e 200 canais de televisão. Vale lembrar que todo o material usado nessa competição foi feito de forma sustentável. Além disso, os uniformes foram confeccionados em Rio Branco, justamente para fomentar essa economia”, pontuou.

Acre é o primeiro estado a receber Liga Indígena. Foto: José Caminha/Secom

Até o fim do ano, o campeonato deve ocorrer nas terras indígenas dos Yanomami e Vale do Javari. No ano que vem, a pretensão é fazer a Indigenous League Championship durante 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), em novembro de 2025, em Belém (PA).

E foi com uniforme personalizado, com os nomes indígenas estampados, chuteiras, que os seis times entraram em campo, levando não apenas o futebol, mas toda sua ancestralidade.

O secretário adjunto de Esportes, Ney Amorim, destacou que é muito simbólico que o Acre seja pioneiro nesse projeto que é uma vitrine da cultura tradicional para todo o mundo.

“Estamos apoiando esse evento aqui com a equipe de arbitragem, com pessoas da Secretaria de Esportes apoiando o evento, também trouxemos algumas bolas para estar ajudando. O governador Gladson Cameli sai na frente quando ele abraça os povos indígenas em todos os sentidos, do ponto de vista da educação, do ponto de vista da saúde e agora fortemente o ponto de vista do esporte nessa parceria com outras forças que estão aqui. Então é uma alegria para gente muito grande estar nesse projeto piloto que está só começando e, se Deus quiser, nós vamos fazer mais eventos como esse nas áreas indígenas e vamos estar levando o esporte do nosso estado para todas as comunidades indígenas do Acre”, destaca.

Mapu destacou que evento divulga os povos indígenas. Foto: José Caminha/Secom

O Centro

A área da Associação Centro Huwã Karu Yuxibu atende indígenas da etnia Huni Kuin em contexto urbano e tem projetos importantes para reforçar a cultura do seu povo que vive na cidade e, muitas vezes, em vulnerabilidade social. Lá é onde funciona a cozinha tradicional, a primeira do estado, e reúne, todas as quintas, os indígenas para que sejam acolhidos e recebam informações.

A liderança Mapu destaca que o objetivo é preparar esses indígenas para voltar às aldeias. Segundo ele, seu povo atualmente é estimado em 17 mil pessoas, sendo que ao menos 7 mil indígenas da etnia Huni Kuin vivem em contexto urbano.

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Caminhoneiro do Alto Acre relata mudança de vida por meio do Programa CNH Social

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O programa CNH Social já contemplou 7 mil pessoas, garantindo inclusão, cidadania e geração de empregos para quem mais precisa, em todo o estado. Neste ano, no programa idealiza pelo governo do Acre, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), mais 5 mil pessoas serão selecionadas, por meio de mais um processo seletivo que deve ser publicado nos próximos meses. Até o fim de 2026, 22 mil pessoas terão a mesma oportunidade.

Morador da zona rural de Brasileia, o caminhoneiro Abraão Nascimento de Lima sonhava em ser motorista de caminhão desde a infância. Porém, o preço pela mudança para a categoria D na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) era alto, uma média de R$ 2.800, o que o separava da realização do sonho, que seria também uma oportunidade de vida melhor.

Abraão Nascimento foi contemplado na modalidade CNH Rural e já sustenta a família como caminhoneiro. Foto: Daigleíne Cavalcante/Detran

“Desde menino, eu via meu pai e os outros adultos nos caminhões, já que na zona rural a gente precisa demais para carregar gado, escoar a produção e ter o sustento da família. Então, eu cresci já com o sonho e a necessidade, mas era muito caro e sempre que eu ia lá na autoescola perguntar, ficava mais caro”, afirma Nascimento.

Em 2023, o sonho de Abraão virou realidade. Ele participou da seleção do Programa CNH Social, que dá oportunidade a pessoas de baixa renda para a obtenção da primeira habilitação, assim como mudar ou adicionar categoria de forma totalmente gratuita. Ele foi um dos cinco mil candidatos selecionados.

“Fiquei muito feliz. Foi um processo rápido, sem burocracia e em mais ou menos um mês eu já concluí e passei no teste, e pude começar a trabalhar dentro da lei”, conta.

Hoje, Abraão, que é casado e pai do pequeno Isaac, 3 anos, sustenta a família com os trabalhos de frete que realiza.

“O motorista de caminhão ganha um pouco mais e, agora, com a CNH de categoria D, tem outras portas se abrindo. Fica melhor para sustentar a família, tudo favorável”, enfatiza.

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Dengue: Organização Pan-Americana da Saúde afirma que o surto deste ano pode ser o pior da história

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Em todo o Brasil, são 897 mortes pela doença

A Organização Pan-Americana da Saúde, a OPAS, disse nesta quinta-feira (28), que o número de casos de dengue nas Américas é três vezes maior, neste ano, do que o registrado no mesmo período do ano passado. A OPAS também afirma que provavelmente vivemos o pior surto da história. Em todo o Brasil, são 897 mortes pela doença; o número de casos prováveis já ultrapassou 2,4 milhões.

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