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Após treinamento, militares do Exército aguardam para atuar no combate às queimadas no AC

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Treinamento terminou no sábado (31), mas ainda faltam algumas avaliações e reuniões para definir o início dessa atuação.

Militares do Exército aguardam para atuar no combate à queimadas no AC em apoio aos Bombeiros — Foto: Reprodução Rede Amazônica

Por Alcinete Gadelha, G1 AC — Rio Branco

Após treinamento, os militares do Exército aguardam para começar a atuar no combates às queimadas no Acre. A capacitação foi feita pelo Corpo de Bombeiros que deve receber o apoio dos militares nos próximos dias.

O treinamento encerrou no sábado (31), mas segundo informou o assessor de comunicação do Corpo de Bombeiros, major Cláudio Falcão, ainda faltam algumas avaliações e reuniões para definir o início dessa atuação.

A reportagem entrou em contato com o Exército, mas até a publicação desta reportagem não obteve resposta sobre o início da atuação.

“Nós treinamos eles e os deixamos aptos. A atuação deles não necessariamente começa hoje ou amanhã, agora se fará uma avaliação de como nós estamos com o nosso poder operacional em todas as regiões, inclusive, Rio Branco e a partir daí, em reunião com o comando do Corpo de Bombeiros, com o comando do Exército local a gente define quantos militares vai trazer, se vai trazer e de que forma vai trazer”, informou Falcão.

O treinamento dos militares começou no dia 28 de agosto depois da adesão do Acre ao decreto presidencial de Garantia da Lei da Ordem (GLO). Segundo informou Falcão, pelo menos 240 homens devem atuar no combate às queimadas no estado.

Durante o treinamento, foram repassadas todas as técnicas de segurança no combate às queimadas, incluindo teoria e prática.

Redução dos focos

Treinamento encerrou no sábado (31) — Foto: Quésia Melo/Rede Amazônica

De acordo com Falcão, as chuvas que ocorreram, na última semana, no estado, contribuíram para uma pequena redução no número de queimadas tanto em Rio Branco, como no interior.

“A gente estava com uma média de 60 a 70 incêndios diários, quando aconteceu aquela chuva [do dia 26], na segunda-feira passada, no mesmo dia nós tivemos 12, na capital. Então reduziu, mas não acabou”, disse.

Ainda conforme o major, no dia seguinte, o número já subiu para 27 e desde então começou a crescer gradativamente com o passar dos dias.

“Contribuiu de maneira tímida e bem pontual. Isso também aconteceu nos outros municípios. Lá em Feijó e Tarauacá que são campeões de incêndios ambientais rurais choveu bastante”, pontuou.

Além das reuniões entre comandos que devem ajustar os detalhes, a pequena redução dos focos de queimadas também contribuiu para que o Exército não entre em ação imediatamente.

“Então agora nós vamos fazer avaliação, reunião de comandante de batalhão, verificar números, como está a demanda, tudo isso para chamar o Exército”, conclui Falcão.

Em apenas 24 horas, Acre registra mais de 320 focos de queimadas

Dados são de registros contabilizados neste domingo (1), em todo estado acreano.

O Acre começou setembro com o registro de mais de 320 focos de queimadas. Isso é o que mostra o monitoramento de queimadas divulgado pela Secretaria de Meio Ambiente do Acre (Sema), nesta segunda-feira (2).

Os dados são de focos de queimadas registrados neste domingo (1). Todos os dados usados no boletim são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Em toda Amazônia Legal, já foram registrados 65.517 mil focos de queimadas entre janeiro e 1º de setembro. No Acre, os números de focos de queimadas são de 3.753 mil, o que representa 5,7% de todos os focos registrados na Amazônia Legal.

O Acre já decretou, no último dia 23, estado de emergência devido os incêndios.

Em apenas um dia, Acre registrou mais 320 focos de queimadas, segundo Inpe — Foto: Reprodução

Cidades

A cidade de Feijó é a que registrou mais focos de queimados acumulados no domingo. Foram ao todo 90 no município.

Logo em seguida aparecem Sena Madureira e Tarauacá, com 68 e 54 focos de queimadas, respectivamente.

Em quarto e quinto lugares estão Bujari, com 24 focos, e a capital acreana, Rio Branco, com 21 focos de queimadas.

“Cada minuto e hora o número cresce. Está aumentando e optamos trabalhar com valores de 24 horas. Mês de setembro começou com valores altos, se não chover a previsão é de que esses valores aumentem mais”, explicou a diretora executiva da Secretaria de Meio Ambiente do Acre (Sema), Vera Reis.

Chuvas

Ainda segundo Vera, há previsão de chuva entre esta segunda-feira (2) até o domingo (8). Ela acrescentou que as campanhas estão sendo reforçadas para incentivar a população a não queimar mais.

Porém, ela diz que 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, é o dia em que mais são registradas queimadas.

“Temos chuva prevista de um até 20 milímetros acumulados nesta semana. A anomalia está mostrando que nesse período vamos ter chuva dentro da média para toda parte central do estado até grande parte oeste, menos Mâncio Lima. Estamos fazendo uma campanha com o Imac para evitar que o pessoal queime nesse período”, alertou.

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Vídeo: Alvo da Operação “Portas Abertas” tem habeas corpus negado

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O policial penal Romilson da Silva, foi preso no dia cinco deste mês, em Rio Branco. O agente de segurança pública, foi um dos alvos da Operação Portas Abertas, deflagrada pela Policia Civil.

A ação policial investiga uma possível facilitação de agentes públicos, na rebelião que deixou cinco mortos, em julho do ano passado, no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves.

Quase três semanas após a operação da operação. A defesa do policial penal ingressou com a liminar de um habeas corpus.

No recurso, o advogado alegou que não há justificativa para a decretação da prisão preventiva e destacou que o Romilson, tem condições pessoais favoráveis, como bons antecedentes e residência fixa.

Mas na decisão, que negou o pedido, o desembargador Francisco Djalma disse, que a concessão de medida liminar em sede de habeas corpus, só é admitida em caráter excepcional, quando houve flagrante ilegalidade ou abuso de poder.

Ele disse também, que o juiz de primeiro grau, justificou a prisão do policial penal para a garantia da ordem pública.

Ainda na operação deflagrada no dia cinco deste mês, outros quatro policiais penais foram afastados das funções por 90 dias.  O inquérito do caso, ainda não foi finalizado.

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OPERAÇÃO PF PF deflagra operação contra o abuso sexual infantojuvenil no Acre

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A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (24/4), a Operação Videochamada, que visa combater a produção, o compartilhamento e o armazenamento de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil.

Participaram da ação seis policiais federais, que deram cumprimento a um mandado de busca e apreensão, expedido pela 2ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Rio Branco/AC.

Os policiais objetivam encontrar elementos probatórios que ratifiquem a participação do investigado nos fatos em apuração, o que poderá resultar em novas diligências e na identificação de outros envolvidos na prática criminosa.

A investigação teve início em dezembro de 2023 a partir de notícia de crime encaminhada à Polícia Federal.

Se confirmada as hipóteses criminais, o investigado poderá responder pelos delitos de produção, compartilhamento e armazenamento de conteúdo pornográfico infantojuvenil, cujas penas, somadas, podem chegar a 18 anos de reclusão.

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Acre avança na imunização infantil e reduz taxa de crianças sem vacina contra a pólio, aponta Unicef

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Imunização tem avançado no estado, e taxa de crianças não vacinadas caiu. Foto: Junior Aguiar/Sesacre

Um levantamento analisado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com base em dados do Ministério da Saúde, revela que o Acre conseguiu retomar os avanços na imunização infantil. O diagnóstico foi publicado nesta terça-feira, 23, em coletiva de imprensa online.

Os dados foram resultado do cruzamento do número de crianças nascidas vivas e o número de primeiras doses das vacinas contra pólio aplicadas no mesmo ano. Ações de fortalecimento junto aos municípios têm contribuído neste novo momento.

No Acre, em 2022, nasceram 14.483 crianças e foram aplicadas 13.140 primeiras doses da pólio (VIP) – o que significa que 1.343 crianças podem não ter recebido a primeira dose contra a doença naquele ano. Já em 2023, esse dado melhorou. Nasceram 13.659 crianças no Acre e foram aplicadas 12.954 primeiras doses da pólio injetável – o que significa que 705 crianças podem não ter sido vacinadas.

A coordenadora estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI), Renata Quiles, revela que houve um estudo para entender o cenário no estado e tentar reverter esses indicadores.

“O primeiro passo foi entender as variáveis que estavam contribuindo para baixas coberturas vacinais, e nós identificamos que é multifatorial. Além da hesitação da população, que tem vacinado seus filhos tardiamente. Elas [as vacinas tardias] não são contabilizadas para cobertura vacinal. Elas são contabilizadas somente até 11 meses e 29 dias. E, como a nossa população tem vacinado cada vez mais em atraso seus filhos, a gente tem um alto número de doses aplicadas, porém não é a melhor proteção que a gente está ofertando para as crianças, uma vez que um esquema vacinal completo atrasado não tem a mesma resposta imunológica”, explica.

PNI tem feito a capacitação em todos os municípios para chegar mais perto da comunidade. Foto: Arquivo/PNI

Parceria com os municípios

Renata ainda explica que a equipe do PNI tem feito revisão de fichas de forma sistemática. “Nossa equipe vai aos municípios e faz a revisão das fichas e ajuda o município na digitação dessas informações.”

Nessas visitas são feitos treinamentos com as equipes, o que facilitou a formação de multiplicadores, sendo descentralizado esse serviço apenas da capital e chegando às cidades do interior do estado.

“A gente investe esse tempo com os profissionais, com o objetivo de homogeneizar as informações e a prática de vacinação entre os profissionais de cada município. Além disso, o estado também tem participado de campanhas de vacinação e mutirões”, ressaltou ao lembrar que a capital conta também com o Centro Estadual de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), que funciona nos feriados, sábados e domingos, o que acaba sendo um acesso fácil para a população.

“A gente tem trabalhado incansavelmente desde 2019. Tivemos um impacto na pandemia, o que acaba prejudicando a continuidade dos nossos trabalhos, mas retomamos com força total em 2023 e agora em 2024, para dar apoio aos municípios. Acho que esse é o papel do Estado, não é só cobrar que os municípios realizem as atividades, é fazer junto, e tem dado muito certo até aqui”, finaliza a coordenadora.

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