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Brasil

Após dados do PIB, Aécio Neves culpa ‘governo do PT’ por recessão

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Candidato comentou dados do IBGE, que indicam recessão técnica.
Segundo tucano, presidente Dilma deixará ‘legado de crescimento baixo’.

G1

Aécio e Alckmin visitaram obras do monotrilho na Vila Prudente. (Foto: Sérgio Castro/Estadão Conteúdo)

Aécio e Alckmin visitaram obras do monotrilho na Vila Prudente. (Foto: Sérgio Castro/Estadão Conteúdo)

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, culpou na tarde desta sexta-feira (29) o “governo do PT” pelo quadro de recessão técnica no Brasil apresentado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, a economia brasileira encolheu pelo segundo trimestre consecutivo.

“A verdade é que o governo do PT terminou antes da hora e o legado será crescimento baixo, investimento baixo, combinado com inflação alta, juros altos e uma perda crescente da confiança na nossa economia que impacta nos investimentos e no emprego”, disse o senador tucano durante agenda de campanha em São Paulo.

Aécio visitou visitou a estação Vila Prudente da linha 15-Prata do monotrilho, na Zona Leste da capital paulista, junto com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição.

Durante a visita, o senador reiterou que seu projeto de governo traria “uma mudança consistente, uma mudança clara na direção da retomada do crescimento, do combate firme à inflação e obviamente também na retomada dos empregos”.

Críticas de Mantega
O candidato respondeu ainda às críticas feitas pelo atual ministro da Fazenda, Guido Mantega, que, sem citar nomes, afirmou ao jornal “Folha de S. Paulo” que “tem um candidato que era presidente do Banco Central e não entregou a meta da inflação”. O ministro confundiu Aécio com Armínio Fraga, ex-presidente do BC durante o governo Fernando Henrique e já anunciado pelo atual candidato como sua escolha para comandar o Ministério da Fazenda caso eleito.

Segundo Aécio, Mantega não tem autoridade para criticar. “É triste ao final do governo o ministro da Fazenda que entrega este quadro extremamente perverso para os brasileiros de crescimento baixo, de recessão a partir de hoje, de inflação saindo do controle mesmo com preço represado, não vejo nele autoridade para questionar quem quer que seja”, disse.

O tucano ainda responsabilizou, sem citar nominalmente, o atual ministro da Fazenda pelo desejo de mudança do povo brasileiro, manifestado em pesquisas de opinião.

“Na verdade o atual governo fracassou e fracassou principalmente na condução da economia atual brasileira. Por isso o sentimento de mais de 70% dos brasileiros na busca de mundaças. E certamente um dos grandes responsáveis por esse sentimento majoritário são aqueles que conduziram e conduziram mal a política econômica por esses últimos anos”, afirmou.

Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra tomam café em lanchonete na Vila Prudente, onde nova estação do monotrilho foi finalizada (Foto: Amanda Previdelli/G1)

Geraldo Alckmin, Aécio Neves e José Serra tomam café em lanchonete na Vila Prudente (Foto: Amanda Previdelli/G1)

O senador aproveitou para pedir mais transparência para os demais candidatos. “Eu tenho dito de forma muito clara, inclusive anunciando quem será aquele que conduzirá a economia se vencer as eleições até quem sabe estimulando os outros candidatos não para indicar nomes, mas para dizer com clareza de que forma pretendem governar e sobretudo de que forma vão nos tirar dessa aguda recessão”, disse.

Terceira colocação
O ex-governador de Minas Gerais afirmou ainda que seu projeto de mudança para o Brasil seria um projeto de mudança “consistente”. Ele também falou que está confiante de sua ida ao segundo turno, mesmo após a disparada de Marina Silva, candidata do PSB, nas pesquisas de intenção de votos.

“A grande questão que se colocará de agora em diante é ‘que mudança se quer para o Brasil?’. A mudança do improviso ou a mudança consistente, verdadeira, a mudança que pode levar o Brasil a um novo patamar de desenvolvimento. Eu tenho enorme confiança de que no momento da decisão, prevalecendo a razão, nós vamos estar não apenas no segundo turno, mas vamos vencer as eleições”, afirmou.

Depois da visita à nova estação do monotrilho, Aécio e Alckmin se encontraram com o ex-governador e candidato ao Senado por São Paulo, José Serra (PSDB).

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Operação Escudo: PMs viram réus acusados de matar homem desarmado

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Policiais da Rota durante Operação Escudo
Reprodução/Polícia Militar do Estado de São Paulo

Policiais da Rota durante Operação Escudo

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) aceitou, nesta quarta-feira (24), a denúncia do Ministério Público (MP) contra dois da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) , a tropa de elite da PM paulista. Ambos se tornaram réus por matar um homem desarmado, em 29 de julho de 2023, durante a Operação Escudo , realizada no Guarujá, em São Paulo.

A denúncia afirma que os policiais Rafael Perestrelo Trogillo e Rubem Pinto Santos teriam matado Jefferson Ramos Diogo, de 34 anos, com quatro tiros que atingiram queixo, costas, perna esquerda e braço direito, em uma favela localizada na rua Quatro.

Além disso, os dois agentes da Rota são acusados de plantar uma pistola no local do assassinato. Segundo o depoimento dos policiais, o homem teria apontado uma arma aos policiais após avistar a viatura em que estavam. Depois disso, eles teriam disparado oito tiros de fuzil contra a vítima.

No Boletim de Ocorrência, ambos afirmaram que Jefferson não conseguiu reagir. Porém, o B.O foi atualizado, contendo a informação “troca de tiros”. Com as versões conflitantes, o MP decidiu denunciar os agentes.

Esta não é a primeira vez que agentes da Operação Escudo viram réus. Em dezembro, dois policiais foram denunciados por um duplo homicídio no Guarujá .

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Fonte: Nacional

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Radioagência Nacional vence Prêmio de Jornalismo do Poder Judiciário

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A série de reportagens Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Radioagência Nacional, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), foi a vencedora na categoria jornalismo de áudio no eixo 3 do I Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário – 35 anos da Constituição Cidadã. A premiação foi entregue nesta quarta-feira (24), no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

De autoria de Eliane Pereira Gonçalves e equipe, a série aborda os 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, completados em 2023, e como está sendo aplicada. O prêmio é dividido em cinco eixos, relacionados a diferentes tribunais superiores. O trabalho da Radioagência Nacional foi premiado no eixo 3, do Superior Tribunal de Justiça. 

Na cerimônia, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, destacou o importante papel dos veículos de comunicação no combate à desinformação, aos discursos de ódio e teorias conspiratórias. “Nós nunca precisamos tanto da imprensa como nós estamos precisando agora”, disse. 

A EBC foi finalista em outras categorias, com quatro episódios do programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, e um especial da Rádio Nacional de Brasília.

Ao todo, foram 261 trabalhos inscritos nas categorias disponíveis. As comissões julgadoras, constituídas pelos tribunais, foram compostas por ministros, juristas especializados e profissionais da imprensa. 

O prêmio é uma ação conjunta do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Superior Tribunal Militar (STM) para celebrar o 35º aniversário da Constituição Federal de 1988 (comemorado em 5 de outubro do ano passado) e promover uma reflexão sobre os direitos que ela assegurou.

Fonte: EBC GERAL

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Brasil

A cada 8 minutos há um registro de estupro contra mulheres no país

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Em 2022, foram registradas 67.626 ocorrências de estupros em mulheres no Brasil. “Isso equivale a, aproximadamente, um estupro a cada 8 minutos no país”, descreve a edição deste ano do Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (Raseam), lançado hoje (24), em Brasília, pelo Ministério das Mulheres.

Conforme o documento, o Sudeste, região mais populosa do país, teve o maior número de ocorrências de estupro, somando 22.917 casos. Em seguida, ficou a região Sul, com 14.812 ocorrências. No Nordeste, foram registrados 14.165 estupros; no Norte, 8.060 casos; e no Centro-Oeste, 7.672 episódios desse tipo de violência.

O Raseam faz a compilação de estatísticas de pesquisas e registros administrativos de diferentes fontes. Os dados sobre estupro das mulheres, por exemplo, são do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O relatório também utiliza de informações produzidas do Ministério da Saúde, dos Esportes, da Justiça Eleitoral, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e (Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaI (BGE).

Os dados de diferentes fontes podem ter complementariedade. Sobre o estupro, a Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar Contínua, do IBGE, sugere que a alta ocorrência dessa forma de violência contra as mulheres está refletida na percepção de risco. Uma em cada cinco mulheres entrevistadas em 2021 relatou sentir “risco médio ou alto de ser vítima de agressão sexual.”

O relatório assinala que “a violência contra as mulheres é uma instituição social, que funciona como um mecanismo mantenedor de relações sociais de dominação e exploração.” Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, contabilizados nos atendimentos ambulatoriais e hospitalares, somaram 344.242 registros de violência sexual, doméstica e outras formas de violência. Sete de cada dez desses episódios ocorreram contra as mulheres.

Agressão

As estatísticas da Saúde ainda revelam que o principal local de agressão contra mulheres adultas, de 20 a 59 anos de idade, naquele ano foi a própria residência: 73% dos episódios, contra 14,5% de ocorrências em vias públicas e 3,2% em bares e restaurantes.

Quanto à situação conjugal, 44,7% das mulheres vítimas de violência na mesma faixa etária eram solteiras; 42,4% estavam casadas; e 10,6% eram solteiras. Os homens foram “os principais agressores de mulheres” nos registros do Sinan. “No ano de 2022, em 77,2% dos casos registrados, os agressores eram do sexo masculino”, revela o documento.

Mulheres negras 

O Censo Populacional de 2022 verificou que o maior grupo do Brasil, cruzando cor e gênero, é composto por mulheres negras (pardas e pretas), 54,5%. Elas também formam o grupo mais exposto à violência sexual, doméstica e outras formas de violência. Dados da Saúde mostram que, naquele ano, 47,9% das vítimas eram negras e 11,9% eram pretas – um total de 59,8%. Mais de 38% das mulheres agredidas eram brancas e quase 1% delas eram indígenas.

A taxa de mortalidade por assassinato de mulheres em 2022 foi de 3,2 casos por cem mil habitantes. O grupo etário mais exposto a homicídio são mulheres jovens, de 20 a 24 anos – 6,4 mortes por cem mil habitantes. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (Ministério da Saúde), 66,7% das vítimas eram negras – 60,3%, pardas; e 6,4% pretas. O total registrado das mulheres negras foi mais que o dobro das brancas: 32%.

O Relatório Anual Socioeconômico da Mulher traz 270 indicadores em sete eixos temáticos. Além dos dados relativos ao eixo temático “enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres”, o estudo mostra que as mulheres negras enfrentam condições mais adversas que as mulheres brancas e os homens de todas as cores em outras situações, como por exemplo no mercado de trabalho.

Força de trabalho feminina 

Quase 54% das mulheres e meninas brancas (14 anos ou mais) participavam do mercado de trabalho em 2022, e entre as mulheres pretas ou pardas a taxa era de 51,3% (dados da Pnad Contínua). A taxa de participação da força de trabalho feminina foi de 52,5%, enquanto a dos homens foi de 71,9%.

A taxa de informalidade foi maior entre mulheres e meninas pretas ou pardas: 42,8% contra 32,6% das mulheres e meninas pretas ou pardas. Como consequência, o rendimento do trabalho também revela discrepâncias, conforme o relatório do Ministério das Mulheres.

“Mesmo quando as mulheres estão ocupadas no mercado de trabalho, as desigualdades aparecem em sua menor remuneração. O rendimento-hora médio das mulheres era de R$ 16 no segundo trimestre de 2022, abaixo do estimado para os homens, de R$ 18. Homens brancos ganhavam em média R$ 23 por hora, e as mulheres brancas, R$ 19. Na comparação entre homens e mulheres de cor preta ou parda, a diferença era um pouco menor, R$ 2 por hora em média.”

A Lei 14.611/2023, estabelece que “a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens para a realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função é obrigatória.” A norma prevê que na hipótese de discriminação por motivo de sexo e raça – assim como etnia, origem ou idade – caberá o pagamento das diferenças salariais devidas à pessoa discriminada, além de indenização por danos morais.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC) ingressaram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a Lei 14.611/2023.

Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, presente ao lançamento do relatório, buscar a igualdade entre homens e mulheres faz parte do “processo civilizatório.”Se queremos democracia em um país civilizado, nós precisamos ter democracia, nós precisamos ter igualdade e nós precisamos ter justiça social”, disse a ministra.

Fonte: EBC GERAL

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