Brasil
André Castro, um chef “Authoral” em Brasília
A paixão pela gastronomia encontrou André por acaso. Crescido em uma família baiana e mineira, rodeado por mulheres que cozinhavam com amor e habilidade, ele absorveu as tradições culinárias desde cedo. No entanto, foi em Salvador, onde ele trabalhava como instrutor de mergulho, que a centelha do empreendedorismo acendeu seu caminho para a cozinha. “Eu não escolhi a gastronomia, ela caiu no meu colo. Queria empreender e um amigo me convidou para trabalhar em seu bar. A partir daí, o interesse pela cozinha só cresceu” , relembra André.
Seu primeiro emprego na cozinha, de fato, começou no bar de seu amigo. Ali, ele se dedicou a todas as funções, desde o caixa até a cozinha, descobrindo uma aptidão natural para treinar pessoas e inovar no cardápio. “Os cardápios dos bares de Salvador eram todos iguais. Decidi que queria algo diferente, então viajei para São Paulo, experimentei pratos, tirei fotos e trouxe novas ideias de volta para Salvador” , conta André.
A virada na carreira de André veio com uma decisão ousada: vender suas cotas nos bares e ir para a Europa estudar hospitalidade com foco em gastronomia. Na Itália, ele trabalhou em restaurantes renomados, incluindo alguns estrelados pela Michelin. “Trabalhar em excelentes restaurantes na Itália mudou minha visão. Voltei ao Brasil um profissional mais completo” , afirma André.
Com a bagagem europeia, André voltou ao Brasil e se aventurou na cena gastronômica de São Paulo, onde abriu o restaurante D’Olivino, que logo se destacou e foi premiado. “Foi uma fase muito bacana da carreira, fomos premiados pela Folha de São Paulo e eu fui indicado a chef revelação pela Prazeres da Mesa” , lembra.
Desde 2016 no Authoral , em Brasília, André descreve seu estilo culinário como livre e sem rótulos. “Prefiro não ter amarras. O que buscamos é entregar uma experiência sensorial, focando no ingrediente e na técnica que melhor se aplica a ele. Queremos que cada garfada faça a pessoa pensar e sentir que está degustando algo especial” , explica.
A rotina de André no Authoral é intensa e multifacetada. “Sou o único sócio-operador, então cuido de tudo, desde a parte administrativa até a chefia da cozinha. Minha presença na cozinha é importante para motivar a equipe e manter os padrões de qualidade” , diz ele. O cardápio é alterado cerca de duas vezes por ano, com pequenos festivais para trazer novidades e manter a criatividade.
O processo de criação de novos pratos é variado e flexível. “Às vezes, um ingrediente ou uma técnica nova nos inspira. Pesquiso bastante, anoto ideias e fazemos testes na cozinha. O prato mais bem-sucedido é sempre o próximo que está por vir” , revela André, com um olhar voltado para o futuro.
Fora da cozinha, André encontra prazer em atividades simples e reconfortantes. “Amo música, toco vários instrumentos, mas o violão é meu favorito. Gosto de sair com minha esposa, cozinhar para a família e amigos, ouvir música e tomar um bom vinho. Isso me acalma a cabeça” , compartilha.
Os objetivos futuros de André incluem expandir sua influência no setor de gastronomia. “Sou sócio de uma distribuidora de camarão e meu foco é aumentar a eficiência dos restaurantes, entregando produtos pré-prontos de alta qualidade. Queremos dobrar o consumo per capita de camarão no Brasil, impactando positivamente toda a cadeia produtiva” , planeja ele.
Equilibrar a vida profissional e pessoal é um desafio constante para André. “A cozinha é uma vida que machuca, exige muita dedicação e abdicação. Já custou casamentos e tempo com a família. Mas busco sempre ser a melhor versão de mim mesmo, equilibrando saúde, família e carreira” , reflete.
The post André Castro, um chef “Authoral” em Brasília first appeared on GPS Brasília – Portal de Notícias do DF .
Fonte: Nacional
Comentários
Brasil
Clientes de bancos têm até quarta-feira para sacar valores esquecidos
Cerca de 42 milhões de pessoas físicas e 3,6 milhões de pessoas jurídicas têm até quarta-feira (16) para sacar recursos esquecidos no sistema financeiro. Segundo os dados mais recentes do Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central, referentes a agosto, ainda não foram sacados R$ 8,59 bilhões. Desse total, R$ 6,62 bilhões referem-se a valores não retirados por pessoas físicas e R$ 1,97 bilhão por empresas.
Na quinta-feira (17), os recursos não sacados serão transferidos para a conta única do Tesouro Nacional, para atender à lei que compensa a prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de 156 municípios, aprovada em setembro pelo Congresso. Os R$ 8,56 bilhões comporão os R$ 55 bilhões que entrarão no caixa do governo para custear a extensão do benefício.
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) destacou que a previsão para incorporação desses recursos pelo Tesouro Nacional está prevista em legislação há mais de 70 anos, por meio da Lei 2.313 de 1954. O texto esclarece que, diferentemente de um confisco tradicional, os cidadãos poderão reclamar os valores esquecidos.
O Ministério da Fazenda, informou a Secom, publicará um edital no Diário Oficial da União com informações sobre os valores a receber. O recolhimento poderá ser contestado pelos que tiverem direito.
Como sacar
O único site onde é possível fazer a consulta é o site oficial do Sistema de Valores a Receber. Ao abrir a página, o usuário deve clicar em “Consulte valores a receber”, preencher os campos com os dados, clicar em “Consultar” e conferir a existência de valores esquecidos.
Caso haja dinheiro a receber, o usuário deve clicar no botão “Acessar o SVR”. Essa segunda etapa, no entanto, requer conta nível prata ou ouro no Portal Gov.br. Após abrir a nova página, o SVR informará uma data para consultar os valores e os dados para a transferência. Na maioria dos casos, o usuário pode agendar um Pix. Em outros, será necessário entrar em contato com as instituições financeiras nos canais informados pela página do Banco Central.
Na data informada pelo sistema, o usuário deverá acessar novamente o site do SVR, com o login Gov.br. Somente então, será possível pedir a transferência dos valores. Quem perder a data do agendamento terá de entrar novamente na página e pedir uma nova data para o retorno.
A consulta está aberta a pessoas falecidas e empresas fechadas. O acesso é possível a herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor.
Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.
Comentários
Brasil
Oito em cada 10 adultos defendem a proibição de celulares em escolas
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva e pela QuestionPro mostra que oito em cada 10 adultos (80%) acreditam que o uso de celulares nas escolas deve ser proibido. Entre os pais, 82% concordam com essa proibição, também apoiada pela maioria dos entrevistados sem filhos (72%).
A percepção sobre a necessidade da proibição aparece em todas as faixas etárias de adultos, mas no caso de pessoas com 61 anos ou mais o índice é ainda maior: 87% apoiam a restrição. “Essa é uma concordância transversal na sociedade, não existe divergência. E essa concordância atravessa gênero, idade, todos os perfis”, explica a gerente de pesquisa quantitativa do Instituto Locomotiva, Gabrielle Selani.
Recentemente, o Ministério da Educação anunciou que está elaborando um projeto de lei para proibir o uso de celulares nas salas de aula. O tema também é debatido na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.
O levantamento identificou que 90% dos entrevistados concordam que as crianças de hoje em dia não querem mais brincar na rua por causa do uso do celular ou para assistir TV. Segundo a pesquisa, 69% acreditam que a idade ideal para ter o primeiro celular é a partir dos 13 anos, mas 86% acreditam que os jovens desejam ter um celular antes dessa idade.
“Está clara a concordância sobre a proibição do uso de celulares nas escolas, mas, além disso, é preciso monitorar o tempo e o conteúdo em si. É preciso estar atento também sobre o que acontece fora do muro das escolas”, diz Gabrielle.
Entre os efeitos negativos do uso de celular na infância, segundo os entrevistados, estão vício em tecnologia, aumento da ansiedade e depressão, problemas de sono, desempenho escolar prejudicado, dificuldades nas relações sociais e exposição ao cyberbullying.
A pesquisa realizou 1.491 entrevistas em todo o país, no período de 24 de junho a 8 de julho, abrangendo diversas regiões e perfis socioeconômicos. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
Para a gerente de pesquisa do Instituto Locomotiva, a pesquisa pode contribuir para a elaboração de legislações inclusivas sobre o tema. “A pesquisa ouviu a sociedade como um todo, pois é preciso universalizar o assunto. Essa é uma questão que vai afetar toda a sociedade, todos vamos sentir os impactos do uso sem controle das telas”.
Comentários
Brasil
Motosserra escapa das mãos de trabalhador e atinge sua cabeça; IMAGEM FORTE
Na manhã desta segunda-feira (14), um homem identificado como Manoel Chôra sofreu um grave acidente enquanto operava uma motosserra na comunidade São Miguel, localizada às margens do Rio Purus, próximo à Sena Madureira.
Segundo relatos, Manuel trabalhava no local quando o motosserra enganchou e escapou de suas mãos, atingindo o lado direito de seu rosto. O corte, que por pouco não atingiu seu olho, deixou uma ferida aberta e exposta.
Populares que estavam por perto prestaram os primeiros socorros, estabilizando o ferimento até que ele pudesse ser levado ao hospital do município de Sena Madureira para atendimento especializado.
Zé Maria, morador da região, informou por meio que, apesar do susto, a vítima está consciente e se recupera bem. “Manoel estava trabalhando quando o acidente aconteceu, mas foi socorrido rapidamente e encaminhado ao hospital. Ele está bem e consciente, graças a Deus”, declarou Zé Maria, tranquilizando os familiares.
O acidente ressalta os riscos enfrentados por trabalhadores rurais que operam equipamentos pesados em regiões isoladas, onde o socorro especializado nem sempre está prontamente disponível. A rápida ação dos moradores da comunidade foi essencial para evitar que o quadro da vítima se agravasse.
Você precisa fazer login para comentar.