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Amigas da Paz: Ministério Público e parceiros lançam projeto para inserção de mulheres vítimas de violência no mercado de trabalho

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e parceiros lançaram nesta terça-feira, (17), no auditório da instituição, o projeto ‘Amigas da Paz: Elas ao Trabalho’, que consiste no apoio à autonomia financeira das mulheres, cis e transexuais, em situação de violência doméstica e/ou vulnerabilidade, residentes no município do Rio Branco, e sua inserção no mercado do trabalho.

O Amigas da Paz: Elas ao Trabalho será coordenado pelo Centro de Atendimento à Vítima (CAV), órgão auxiliar do MPAC especializado no atendimento às vítimas de violência de gênero, que tem à frente a procuradora de Justiça Patrícia de Amorim Rêgo, e também pela promotora de Justiça Diana Soraia Pimentel, e conta com o acompanhamento direto da procuradora-geral de Justiça do MPAC, Kátia Rejane de Araújo Rodrigues.

O projeto envolve diversas instituições, durante o ato de lançamento a procuradora-geral de Justiça do MPAC, Kátia Rejane de Araújo Rodrigues assinou o Termo de Cooperação Técnica nº007/2019, que implanta oficialmente o projeto, assinaram ainda o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Prefeitura de Rio Branco, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

Kátia Rejane agradeceu aos parceiros que de plano abraçaram a ideia e também as empresas que já aderiram ao projeto. “Esse projeto nos faz acreditar que estamos no caminho certo, quando damos as mãos sempre conseguimos fazer mais e melhor. O Amigas da Paz  é um compromisso do Ministério Público do Estado do Acre com a defesa dos direitos e a inclusão social de mulheres vítimas de violência doméstica”, disse.

Parceiros

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) juntamente com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), instituições renomadas no Brasil há mais de 70 anos no que se refere a capacitação profissional de jovens e adultos, terão papel fundamental no projeto, ambas serão responsáveis por qualificar as mulheres selecionadas no Amigas das Paz que serão em caminhadas às empresas.

A Prefeitura de Rio Branco fará a certificação das empresas que fizerem adesão ao projeto. Na oportunidade, a prefeita Socorro Neri assinou Decreto Municipal nº 1.495/2019, que instituiu o “Selo Amigas da Paz”, com o objetivo de reconhecer as empresas compromissadas em dar oportunidades às mulheres que sofrem com a violência doméstica na capital acreana.

Mais de dez empresas privadas de Rio Branco, sobretudo as que têm mulheres à frente, já aderiram ao Amigas da Paz. Um Termo de Adesão foi assinado entre o MPAC e as empreendedoras presentes no lançamento, no qual as se comprometeram a participar do projeto e oferecer oportunidade de trabalho em suas organizações para que essas mulheres que sofrem ou sofreram violência doméstica sejam inseridas no mercado de trabalho.

A procuradora de Justiça Patrícia Rêgo ressaltou a importância de se fazer parcerias e buscar soluções entre as instituições, empresas e população de forma geral na tentativa de reduzir os índices de violência no Brasil e no Acre e na busca pela o que rege a Constituição Federal, sobretudo na garantia de direitos fundamentais, mas também coube a procuradora apresentar estatísticas divulgadas recentemente durante o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, dados que constam no Mapa da Violência no Brasil.

“O Brasil é um dos países que mais mata mulheres, uma mulher morre a cada duas horas em média em nosso país, e o Estado do Acre aparece em primeiro lugar no ranking de feminicídio. Nós estamos muito acima da média nacional que é de 1,2 mulheres por grupo de cem mil mulheres. No Acre esse número é ainda maior, 3,2. Ocupamos também o terceiro lugar do país em violência doméstica. Os números de violência sexual também são muito altos. Somente nos seis primeiros meses de 2019 foram instaurados 1338 inquéritos de violência contra a mulher em Rio Branco”.

“Não podemos naturalizar a violência, esses números são impactantes, mas não são somente números, são pessoas, são mulheres, mães, que buscam todos os dias o melhor para os seus filhos, que estão em casa, morrem em casa tão somente pelo fato de ser mulher, a gente precisa de um olhar mais humanizado, a gente precisa se incomodar com isso e fazer a nossa parte”, disse Patrícia Rêgo.

Inspiração

A iniciativa do Amigas da Paz: Elas ao trabalho, do MPAC é inspirada no projeto “Tem Saída”, idealizado pela promotora de Justiça Gabriela Prado Manssur, do Ministério Público do Estado de São Paulo. Ligada ao Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid), que disponibilizou todas as informações necessárias para criação de ação semelhante no Acre. O projeto que será lançado na próxima terça-feira, 17, foi adaptado à realidade local.

O evento foi muito prestigiado, participaram ainda a secretária de Estado de Assistência Social, Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres Claire Cameli, a deputada estadual Dra. Juliana Rodrigues, a desembargadora do Tribunal de Justiça Eva Evangelista, a prefeita de Rio Branco Socorro Neri, a vice-procuradora do Ministério Público do Trabalho no Acre Mariele Rissane, a defensora Pública Flávia do Nascimento Oliveira, a vice-presidente da Câmara de Vereadores de Rio Branco, Lene Petecão, o diretor-geral do Senai João Cesar Dotto, o representante do Senac, Ricardo Pires, além das empresárias locais que fizeram adesão ao projeto.

Andréia Oliveira- Agência de Notícias do MPAC

Fotos – Tiago Teles

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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