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ALE-RO realiza audiência pública sobre redução de áreas de reserva extrativista e parque estadual

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Audiência Pública sobre Projeto de Lei Complementar que pretende alterar os limites da Reserva Extrativista Jaci-Paraná e do Parque Estadual de Guajará-Mirim. — Foto: Alex Rocha/ ALE-RO

Por G1 RO

A Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO) realizou nesta quarta-feira (2), em Porto Velho, uma audiência pública para debater o Projeto de Lei Complementar do governador, coronel Marcos Rocha, que propõe alterar os limites da Reserva Extrativista Jaci-Paraná e do Parque Estadual de Guajará-Mirim.

A proposta do governador é desafetar cerca de 161 mil hectares da Reserva Extrativista e do Parque Estadual.

A audiência foi presidida pelo deputado estadual Jean Oliveira (MDB), presidente da comissão de meio ambiente e desenvolvimento sustentável da Casa de Leis.

Segundo ele, o debate foi realizado para que os parlamentares pudessem colher informações “para ter segurança na hora de votar” na aprovação, ou não, do projeto.

Dezenas de famílias que criam gado, tem plantação e moram nessas áreas ocupadas há mais de 20 anos se deslocaram para capital, na tentativa de acompanhar a audiência pública, mas em respeito ao distanciamento social imposto pela pandemia da Covid-19, a ALE permitiu a entrada de apenas 75 pessoas na galeria para acompanhar o debate.

Pessoas do lado de fora da Audiência Pública sobre PL que pretende alterar os limites da Reserva Extrativista Jaci-Paraná e do Parque Estadual de Guajará-Mirim. — Foto: Ana Kézia Gomes/G1

As partes ouvidas na audiência

O recém eleito prefeito de Buritis, Roni Irmãozinho (PDT), declarou que é favorável ao projeto de lei para beneficiar as pessoas que, há mais de 20 anos, moram na região de Minas Novas, próxima a Jaci.

O prefeito de Nova Mamoré, Marcélio Brasileiro (DEM), destacou que é possível conciliar desenvolvimento com preservação ambiental.

Exemplo disso é o próprio município de Nova Mamoré que, de acordo com ele, preserva 51,11% de seu território e mesmo assim é o segundo maior produtor de rebanho bovino do estado e referência de bacia leiteira.

“O projeto não ouviu os moradores de Nova Mamoré, Jacinópolis e Nova Dimensão. O projeto veio de cima para baixo para alterar limites sem critérios técnicos científicos. Eu defendo a alteração e diminuição desse parque, mas com critérios técnicos e que a comunidade seja ouvida”, disse o prefeito.

Já Laura Vicuña, representando o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), afirmou que a audiência foi feita para legitimar a destruição do mosaico ecológico.

“E infelizmente legitimar a eminência de genocídio aos povos isolados que vivem nesse mosaico ecológico, sobretudo no Parque Guajará-Mirim”.

Disse mais. “As justificativas apresentadas para as alterações destas unidades protegidas mostram a ineficácia do estado em cumprir o seu dever constitucional que é destinar terras para fins de reforma agrária e combater crime organizado”.

Ivaneide Bandeira, da Associação de Defesa Etnoambiental (Kanindé), falou em nome de um coletivo de 50 entidades. Ela declarou que o estado não pode premiar grilagem.

“Permitir gado em unidade de conservação é crime. E a gente tem que parar de beneficiar criminoso. Quem invade unidade de conservação é criminoso. Ter 120 mil cabeças de gado para justificar que se desafete uma área é premiar quadrilha”, disse.

Ivaneide leu uma nota pública assinada por entidades de defesa do meio ambiente e representantes do agro e a entregou ao deputado Jean Oliveira.

Ivaneide Bandeira entregando documento contra alteração dos limites da Reserva Extrativista Jaci-Paraná e do Parque Estadual de Guajará-Mirim. — Foto: Ana Kézia Gomes/G1

A contrapartida do Governo de Rondônia é criar seis Unidades de Conservação, “em áreas atualmente sem ocupação e aptidão natural para atividades agropecuárias”.

Edson Afonso, representante da Federação da Agricultura e Sindicatos Rurais, afirmou que a federação não concorda que seja criada uma unidade de conservação por decreto.

“A federação tem uma posição muito clara: de ser a favor da criação de algumas unidades de conservação, desde que elas não estejam transferindo para um domínio público áreas que tenham potencial produtivo. E principalmente que ela não ocupe e não sobreponha áreas já ocupadas por produtores rurais”, disse Edson.

Galeria da ALE-RO durante Audiência Pública em Porto Velho (RO) — Foto: Ana Kézia Gomes/G1

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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