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Agronegócio brasileiro bate recorde de exportações em abril e fatura R$ 77,7 bilhões
As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram um novo recorde em abril deste ano, totalizando US$ 15,2 bilhões, equivalente a R$ 77,7 bilhões, pelo câmbio desta quinta-feira (R$ 5,13). O resultado representa um aumento de 8,1% em relação ao mesmo mês de 2023, quando as vendas externas do setor somaram R$ 72 bilhões.
Os dados, divulgados nesta quinta-feira (17.05) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), confirmam a força do setor como um dos principais pilares da economia brasileira. As exportações do agronegócio corresponderam a 49,3% das vendas externas totais do país no mês passado.
No acumulado do ano, as exportações do agronegócio brasileiro já somam R$ 268 bilhões, um aumento de 3,7% em relação ao primeiro quadrimestre de 2023, quando o setor havia exportado R$ 260,4 bilhões..
O recorde de abril foi impulsionado principalmente pelo aumento do volume embarcado, que foi 17,1% maior que no mesmo mês do ano anterior. Por outro lado, houve queda de 11,3% nos preços dos produtos, o que limitou o crescimento do faturamento final.
As exportações brasileiras de grãos totalizaram quase 18,5 milhões de toneladas em abril de 2024, um crescimento de 6,7% em relação às 17,3 milhões de toneladas exportadas no mesmo mês de 2023. A soja liderou os embarques, com 14,7 milhões de toneladas, a terceira maior quantidade já registrada para um mês em toda a série histórica, segundo o Ministério da Agricultura.
A China foi o principal destino da soja brasileira, com quase 10 milhões de toneladas embarcadas em abril para o país asiático, gerando um faturamento de quase US$ 4,3 bilhões.
As vendas externas de carnes brasileiras atingiram US$ 2,2 bilhões em abril de 2024, um crescimento de 27,5% em relação às exportações do mesmo mês de 2023. Desse total, US$ 1,04 bilhão foram provenientes da carne bovina, valor quase 70% maior que o registrado no ano passado.
O volume exportado de carne bovina também apresentou forte expansão, passando de 133,4 mil toneladas para 236,77 mil toneladas no período, um aumento de 77,5% e recorde para o mês de abril. “Um dos principais motivos para a expansão da quantidade exportada está no aumento da demanda chinesa por carne bovina in natura brasileira”, disse o ministério.
O setor sucroalcooleiro também se destacou em abril, ultrapassando pela primeira vez na série histórica a marca de US$ 1 bilhão em exportações. O faturamento das vendas externas chegou a US$ 1,07 bilhão, um crescimento de 77,6% na comparação com os US$ 600,07 milhões exportados em abril de 2023. O crescimento foi impulsionado principalmente pelas exportações de açúcar, que quase dobraram em volume (+94,7%) entre abril de 2023 e 2024.
Açúcar de cana, café, algodão e celulose também figuraram entre os produtos que mais contribuíram para o crescimento das exportações do agronegócio em abril.
O desempenho do agronegócio brasileiro em abril reforça a expectativa de que o setor continue como um dos principais motores da economia nacional em 2024. As projeções indicam que as exportações do agronegócio podem alcançar US$ 140 bilhões até o final do ano, um novo recorde para o setor.
Fonte: Pensar Agro
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EUA corta previsões de produção e estoques de soja, milho e trigo para a safra 24/25
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou, nesta sexta-feira (08.11), seu relatório mensal de oferta e demanda global, apresentando cortes nas previsões de produção e estoques de soja, milho e trigo para a safra 2024/25. A produção global de soja, agora estimada em 425,4 milhões de toneladas, sofreu uma redução de 0,8% em relação ao relatório anterior. No caso dos Estados Unidos, a previsão foi ajustada em 2,6% para baixo, totalizando 121,42 milhões de toneladas. A expectativa do mercado era de uma menor redução, projetando 123,92 milhões de toneladas.
Com a oferta de soja reduzida, o USDA também revisou para baixo as exportações americanas, que caíram 1,4%, ficando em 49,67 milhões de toneladas. Os estoques finais nos EUA foram diminuídos em 14,5%, atingindo 12,8 milhões de toneladas, abaixo da expectativa de 14,56 milhões. Para Brasil e Argentina, as previsões mantiveram-se praticamente inalteradas, com a produção brasileira de soja projetada em 169 milhões de toneladas e exportações em 105,5 milhões, ligeiramente acima do último relatório. Os estoques finais de soja no Brasil caíram 1,5%, para 33,51 milhões de toneladas, enquanto na Argentina a projeção de produção manteve-se em 51 milhões, com estoques reduzidos em 1,3%, para 28,98 milhões de toneladas.
No mercado de milho, o USDA elevou sua estimativa global para 1,219 bilhão de toneladas, mas revisou para baixo os estoques finais, agora em 304,14 milhões. Nos Estados Unidos, a previsão de produção foi ajustada para 384,64 milhões de toneladas, com exportações de 59,06 milhões e um estoque final de 49,23 milhões. No Brasil, a projeção de safra foi mantida em 127 milhões de toneladas, enquanto a estimativa de exportação subiu para 83,5 milhões. Já na Argentina, Ucrânia, África do Sul e Rússia, as previsões de produção permaneceram as mesmas, destacando 51 milhões de toneladas para a Argentina e 26,2 milhões para a Ucrânia.
Quanto ao trigo, o USDA aumentou a projeção de colheita mundial para 794,73 milhões de toneladas, com um crescimento na produção do Cazaquistão que compensou cortes em outros países, como Rússia e Brasil. No Brasil e Argentina, a previsão de colheita foi reduzida em 500 mil toneladas, ficando em 8,50 milhões e 17,50 milhões, respectivamente. Nos Estados Unidos, a produção foi mantida em 53,65 milhões de toneladas. Apesar do aumento na oferta, a estimativa de consumo global foi ajustada para cima em 900 mil toneladas, reduzindo os estoques finais em 150 mil toneladas.
Fonte: Pensar Agro
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Governo do Acre paga Bolsa Qualificação a profissionais da saúde neste sábado (9)
O pagamento é limitado a uma concessão por servidor, com exclusão dos cargos exclusivamente comissionados. Os recursos são financiados pelo Fundo Estadual de Saúde (Fundes)
O governo do Acre realizou o pagamento da Bolsa Qualificação, um benefício de cerca de R$ 30 milhões que será distribuído entre 7.187 servidores da saúde. Esse incentivo tem como objetivo valorizar os profissionais que atuam em instituições como a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), a Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre) e o Instituto de Gestão da Saúde do Acre (Igesac).
Segundo informações do governo, o valor médio pago será de R$ 4.100 por servidor. O crédito estará disponível nas contas do Banco do Brasil a partir deste sábado, 9 de novembro, e para outros bancos até o dia 11 de novembro. A Bolsa Qualificação foi criada para reforçar o compromisso do governo em melhorar as condições de trabalho e incentivar a capacitação dos trabalhadores da saúde.
Durante o anúncio, o governador Gladson Cameli (PP) destacou a importância de investir na qualificação contínua desses profissionais, especialmente diante do aumento das demandas de saúde. A medida visa proporcionar atendimento mais especializado e humanizado à população.
O pagamento é limitado a uma concessão por servidor, com exclusão dos cargos exclusivamente comissionados. Os recursos são financiados pelo Fundo Estadual de Saúde (Fundes), de acordo com o orçamento de 2024, sem necessidade de créditos adicionais.Essa iniciativa faz parte de um conjunto de ações estratégicas do governo para fortalecer a rede estadual de saúde, promovendo tanto o reconhecimento financeiro quanto o desenvolvimento profissional dos servidores.
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Segurança Pública encerra Operação Adsumus 2 e intensifica combate a crimes em regiões isoladas do Acre
O coordenador do Grupo Especial de Operações em Fronteira (Gefron), Assis dos Santos, informou que houve reivindicação da comunidade em função de ataques piratas na região
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) encerrou, nesta sexta-feira, 8, a Operação Adsumus 2 nos municípios de Tarauacá, Feijó e Jordão, localizados na microrregião de Tarauacá-Envira. A operação teve como objetivo intensificar ações preventivas e repressivas no combate à criminalidade.
Com duração de oito dias e estratégias operacionais de patrulhamento urbano e rural, a ação contou com o empenho das forças operacionais do Grupo Especial de Operações em Fronteira (Gefron), Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e forças de segurança locais (Polícia Militar e Polícia Civil).
As forças operacionais atuaram de forma integrada, estratégica e especializada em ambientes diversos, incluindo ruas, vielas, trapiches, becos, florestas, comunidades ribeirinhas e rios da região. Na ocasião foram realizados quatro mandados de busca e apreensão.
O secretário adjunto de Segurança, Evandro Bezerra, afirma que a ação é uma resposta das forças de segurança à situação de crise na região. “Cabe ratificar aqui e deixar claro que a Segurança Pública está atenta; a gestão tem encaminhado suporte operacional para as equipes policiais da região, com objetivo de combater criminosos”, destacou.
O coordenador do Grupo Especial de Operações em Fronteira (Gefron), Assis dos Santos, informou que houve reivindicação da comunidade em função de ataques piratas na região. “A comunidade de Jordão reivindicou apoio, devido a ataques de ‘piratas’ a embarcações que transportavam mercadorias para a região, com relatos de roubos ao longo do trajeto. Em resposta, a prefeitura e lideranças locais entraram em contato com a Secretaria de Segurança Pública, que enviou equipes de inteligência para levantamento de informações e, em seguida, realizou uma intervenção intensiva no local”, completou.
A Operação Adsumus 2 demonstrou o comprometimento do Estado em garantir a segurança e a tranquilidade da população em regiões isoladas, onde a presença das forças de segurança é fundamental para combater o avanço do crime organizado. Com o encerramento da operação, a Secretaria de Segurança Pública reafirma a continuidade de suas ações preventivas e repressivas para proteger as comunidades ribeirinhas e rurais, assegurando que novas operações e o monitoramento estratégico na região permanecerão como prioridade. A integração das forças de segurança e o apoio da comunidade são essenciais para manter a ordem e a segurança nessas áreas vulneráveis do Acre.
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