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Agricultora ganha mais de R$ 14 mil de indenização após morte de 7 mil frangos durante queda de energia em Assis Brasil

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Energisa também foi condenada a pagar mais de R$ 46,5 mil para cooperativa de produtores de aves. Caso ocorreu em agosto de 2014 em Assis Brasil.

Agricultora ganha mais de R$ 14 mil de indenização por morte de 7 mil frangos após queda de energia no AC — Foto: Alexandre Lima/Arquivo pessoal

Por Iryá Rodrigues

A agricultora Josefa Oliveira ganhou na Justiça uma indenização de mais de R$ 14 mil após a morte de 7.157 aves da sua granja que fica na estrada de Assis Brasil, no interior do Acre, na colônia Floresta.

O caso ocorreu em agosto de 2014 após um apagão na cidade e os aparelhos que mantêm a climatização no galpão não funcionarem por algum tempo.

A Cooperativa dos Produtores de Aves (Agroaves) também deve ser indenizada em mais de R$ 46,5 mil pelo ocorrido. Em nota, a Energisa informou que tem ciência da decisão judicial e que vai seguir com recursos.

A decisão da Vara Cível da Comarca de Brasiléia, que rejeitou os embargos da concessionária de energia elétrica, foi publicada na edição do Diário da Justiça Eletrônico do último dia 18 de junho e divulgado pelo Tribunal de Justiça nessa terça-feira (23).

O valor da indenização por danos materiais ainda foi majorado na decisão do juiz Gustavo Sirena. Na sentença inicial, a indenização era de R$ 13.394,10 para a agricultora e de R$ 43.919,15 para a cooperativa.

A agricultora disse que ficou feliz com a decisão da Justiça e que veio em um bom momento, já que ficou endividada desde aquele ano após a perda dos frangos.

“Me sinto feliz, porque eu recebendo mesmo esse valor vai me tirar muito do aperto. Vivo até hoje ainda com dívidas por causa disso. Nessa época tive que pegar dinheiro de onde não tinha, pegar emprestado com a própria cooperativa, pedir ajuda de um e de outro. Ainda tenho dívidas no banco, porque foram três meses de trabalho perdido”, disse Josefa.

Empresária afirma já perdeu milhares de frangos em duas quedas de energia ocorridas em 2014 e 2017 — Foto: Alexandre Lima/Arquivo pessoal

Outros prejuízos

Essa não foi a primeira vez que a agricultora perdeu aves por conta de instabilidade na rede de energia. Em fevereiro de 2017 ela teve um prejuízo de mais de R$ 200 mil após a morte de 17.303 frangos da sua granja durante outra queda de energia.

“Esse aí ainda foi pior o prejuízo e só colocou uma dívida em cima da outra, acumulou as coisas. Também entrei na Justiça após essa segunda vez, mas ainda não teve decisão. Graças a Deus foram só essas duas vezes, porque não sei o que seria de mim”, afirmou a agricultora.

O presidente da cooperativa, Roberto da Silva Nascimento explicou que, na verdade, o valor destinado à cooperativa vai para a empresa Acreaves que fornece os pintos, ração e assistência técnica aos produtores sócios da cooperativa. A cooperativa tem uma porcentagem das ações da empresa Acreaves.

“Acho que a justiça foi feita na hora certa. Vale destacar que quem vai receber não é a cooperativa e sim a empresa. A cooperativa faz o trabalho de organização da produção, a ponte entre a Acreaves e os produtores. Funciona da seguinte forma, os produtores fazem a engorda dos frangos, mas quem fornece os pintos, a ração e assistência técnica é a empresa. Com isso, uma porcentagem desses frangos é do produtor e o restante da empresa”, explicou Nascimento.

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Nos últimos seis anos, gestão de Gladson Cameli pagou mais de R$ 3 bilhões em dívidas de governos passados

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Um balanço feito pela Secretaria da Fazenda do Acre (Sefaz) aponta que foram pagos, durante as duas gestões do governador Gladson Cameli à frente do Executivo, R$ 3.360.258.968,56 de dívidas de contratações em operações de crédito e passivos acumulados em décadas por governos anteriores. Somente este ano, o valor pago foi de R$ 590.076.448,34.

Pagamento de dívidas de gestões anteriores ultrapassa R$ 3 bilhões. Foto: Pedro Devani/Secom

Este tem sido um dos principais desafios do governo para manter a saúde econômica do estado, uma vez que o não pagamento dessa dívida acarreta em inadimplência e bloqueio nas operações de créditos.

Os contratos referem-se a saldos de dívidas de empréstimos, financiamentos internos e contratos de refinanciamento com a União e com bancos credores, como Caixa Econômica Federal, Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e Banco do Brasil; além de contratos externos com os bancos Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird).

Também entornam o saldo devedor, os parcelamentos e renegociações de dívidas de tributos, contribuições previdenciárias, sociais e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), além de renegociação de dívidas com a União.

Confira o valor pago ano a ano:

-2019: R$ 535.928.021,17
-2020: R$ 393.228.283,57
-2021: R$ 581.620.519,16
-2022: R$ 674.846.573,13
-2023: R$584.559.123,19
-2024: R$ 590.076.448,34

Total: R$ 3.360.258.968,56

Pegando como referência o ano de 2024, foram pagos, por mês, pouco mais de R$ 49 milhões, provenientes do Tesouro Estadual.

A dívida a ser paga até 2048 se aproxima dos R$ 6 bilhões. Manoel Lima de Jesus, chefe de departamento da dívida na Sefaz, destaca que o governo, mesmo diante dos desafios, tem cumprido seu dever e, atualmente, todas as parcelas estão em dia.

“É importante que o Estado mantenha a dívida em dia, porque se ele não fizer isso, fica inadimplente perante aos órgãos do governo federal e às próprias instituições, como, por exemplo, não poder mais pegar empréstimos ou firmar convênios, entre uma série de outras coisas que implicam nessa inadimplência. O Estado não tem dívida contratual atrasada e vem pagando tudo em dia. Atualmente, a dívida externa é a que tem pesado mais por conta do aumento da taxa de juros dos bancos internacionais após a pandemia, e, ultimamente, a valorização do dólar frente ao real. Isso pesa mais para que o Estado consiga pagar essa dívida, mas temos conseguido”, pontua.

Todas as parcelas estão em dia, e a gestão tem trabalhado para cumprir com todas as parcelas. Foto: internet

Diante dos números apresentados, percebe-se uma média de mais de R$ 500 milhões pagos anualmente, tendo tido uma redução em 2020, quando a gestão conseguiu uma suspensão de seis meses da dívida devido à pandemia. O pagamento dessas parcelas é feito com recurso próprio e também por meio de repasses feitos pelo Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE).

Todo esse esforço da equipe governamental tem por objetivo evitar uma eventual inadimplência, comprometendo diretamente o recebimento e a transferência de receitas.

O governador Gladson Cameli enfatizou que, desde que assumiu, se comprometeu a manter a regularidade das contas para que o orçamento estadual não fosse comprometido.

“O que sempre digo é que não adianta procurar culpados, pois escolhi ser governador e é meu dever manter a saúde financeira desse estado. Mesmo diante do desafio, temos mantido as contas em dia, sem prejudicar a tomada de decisões e, principalmente, a folha de pagamento dos servidores. Isso é resultado do esforço de uma equipe governamental que tem o objetivo, como sempre digo, de cuidar das pessoas e desse diamante que é o nosso estado”.

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VEJA LISTA: Polícia Civil do Acre alerta servidores sobre atualização cadastral de 2024

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O Governo do Estado do Acre, por meio da Polícia Civil, publicou nesta terça-feira, 3, um edital de notificaçãodestinado aos servidores da instituição, alertando sobre a necessidade de regularização da atualização cadastral referente ao ano de 2024.

De acordo com o documento, foram identificadas pendências ou a ausência da atualização cadastral por parte de alguns servidores. Estes têm até o dia 16 de dezembro de 2024 para enviar o comprovante de regularização à Coordenadoria de Recursos Humanos da Polícia Civil.

A portaria ainda ressalta que o descumprimento dessa obrigação poderá resultar no bloqueio dos vencimentos ou salários a partir de janeiro de 2025, conforme o calendário de pagamento do Governo do Estado.

Diante disso, a Polícia Civil reforça a importância de que os servidores notificados tomem as providências cabíveis dentro do prazo estipulado, evitando, assim, transtornos relacionados à remuneração no início do próximo ano.

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Real Padin de Epitaciolândia bate Primaverense de Rio Branco nos pênaltis e vai para semifinais da super Taça

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Em uma partida muito acirrada, o time Real Padin de Epitaciolândia se classificou para as semifinais da Super Taça Acreana 2024, o jogo ficou empatado por 2×2 no tempo regulamentar sendo disputado nos pênaltis, e, a equipe do Real Padin venceu o Primaverense de Rio Branco por 5 x 4 na cobrança de pênaltis.

No tempo normal a Primaverense saiu na frente e o Real Padin correu atrás do empate ainda no primeiro tempo, no segundo tempo chegou a virar, mais o time de Rio Branco conseguiu marcar nos últimos minutos empatando a partida provocando a disputa nas penalidades máximas.

O jogo da Super Taça acreana de Futebol Amador 2024, aconteceu na tarde deste sábado, 30, no Estádio Antônio Araújo Lopes em Epitaciolândia.

A equipe do Real Padin tem o apoio da prefeitura através da Secretaria Municipal de Cultura e Esporte de Epitaciolândia.

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