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Aeronave doada pela Secretaria Nacional de Segurança chega ao Acre e reforça ações do Estado

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O helicóptero modelo AS 350 B2 (Esquilo),  já está em solo acreano. A aeronave foi doado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública e entregue ao governo do Estado nesta sexta-feira, 16. A aeronave estava em manutenção no estado do Rio de Janeiro e pousou no Hangar do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), localizado ao lado do aeroporto de Rio Branco.

A aeronave chegou em solo acreano na tarde desta sexta-feira, 16 Foto: Cedida

Com capacidade para transportar até quatro passageiros e dois tripulantes, o helicóptero é um modelo com monoturbina e deve ser utilizado para ações da Segurança Pública, transporte e resgate de paciente em locais de difícil acesso, entrega de materiais e equipamentos em municípios de interior e ações de combate à crimes ambientais.

“Trata-se de mais uma conquista para o nosso estado que irá nos trazer inúmeros benefícios. Agradeço ao secretário Nacional de Segurança Pública e ao governo federal por atender ao nosso pedido, será muito bem aproveitado”, agradeceu o governador Gladson Cameli.

Responsável pelo acompanhamento e translado da aeronave, o comandante do Centro Integrado de Operações Aéreas, Major Samir Freitas, enfatiza que a aeronave avaliada em 8 milhões, passou por complexa manutenção e está apta para atuação em nosso estado. Antes de chegar ao Acre, a aeronave saiu de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (RJ), passou pelos estado de Minas Gerais (MG), Mato Grosso (MT), Rondônia (RO) e por fim, chegou à capital, Rio Branco (AC).

“Esse será o nosso Harpia 03. Com dois helicópteros a disposição do Estado, teremos mais disponibilidade de voo, e portanto, teremos um reforço ainda maior, assegurando a continuidade das ações da segurança, saúde e meio ambiente. A população acreana pode contar com nossos serviços”, afirmou Major Samir.

Segundo secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, Paulo Cézar Rocha dos Santos, a manutenção garante à aeronave uma condição de operacionalidade de 10 anos. Um esforço jurídico foi feito pela pasta, em parceria com a Procuradoria Geral do Estado (PGE), com o fim de garantir a propriedade definitiva e legal da aeronave, que foi recebida por meio de doação.

“Gostaria de agradecer ao Corpo administrativo da Sejusp e PGE, pelo esforço no sentido de viabilizar uma série de processos administrativos que tornaram a aeronave operacional, além de oficializá-la como propriedade do Estado. Também ao Ciopaer e ao governador Gladson Cameli, que garantiu os recursos necessários para que todas as providências adotadas se tornassem possíveis”, finalizou.

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Infestação de bicudo e queda nas cotações preocupam produtores

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A atual safra do algodão é uma das mais desafiadoras devido às condições climáticas adversas, com chuvas escassas durante o plantio em alguns municípios e excesso em outros desde fevereiro, além da presença do bicudo-do-algodoeiro e queda nas cotações internacionais.

Na safra 2023/24, Mato Grosso começou com otimismo, registrando um aumento de 16,84% na área destinada ao algodão, alcançando 1,405 milhão de hectares. Esse crescimento está relacionado, principalmente, à menor rentabilidade da cultura do milho, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Enquanto isso, o aparecimento do bicuto e a tendência de queda do mercado internacional, com cotações atingindo os menores patamares em quatro meses, devido a liquidações especulativas, tem frustrado os cotonicultores. Na bolsa de Nova York, os contratos para julho e dezembro encerraram com retrações de 5,5% e 4,2%, respectivamente.

Ao mesmo tempo, bicudo, segundo os técnicos tem prejudicado até 90% das lavouras. Para combater essa praga e outras, como o complexo de lagartas, pulgões e ácaros, os produtores são obrigados a realizar um número elevado de aplicações de agrotóxicos: em média, 26 aplicações de inseticidas e 8 aplicações de fungicidas por ciclo da cultura.

E não é só, além da praga, as condições climáticas também impactam negativamente a produção. A safra atual enfrenta um cenário climático adverso, marcado por escassez de chuvas durante o plantio em Mato Grosso e excesso de chuvas em alguns municípios desde fevereiro.

Fonte: Pensar Agro

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STF suspende lei que instituiu o Marco Temporal e abre nova discussão

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu suspender as ações que debatem a validade da lei que instituiu o marco temporal para demarcação de terras indígenas. Essa lei, que prevê que os povos indígenas têm direito de ocupar apenas as terras que ocupavam ou já disputavam até 5 de outubro de 1988, tem sido alvo de controvérsia e debate intenso.

Mendes determinou um prazo de 30 dias para que o Governo Federal, representantes do Congresso, além da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR), apresentem propostas no contexto de uma nova abordagem do litígio constitucional discutido nas ações.

O ministro reconheceu a existência de um “aparente conflito” entre a decisão do Supremo sobre o tema em setembro do ano passado e o que foi aprovado posteriormente pelo Congresso, o que poderia gerar uma situação de grave insegurança jurídica.

Diante dessa divergência, Mendes destacou a importância de se evitar um conflito social e apontou para a necessidade de uma mudança na cultura do litígio constitucional, enfatizando a importância dos métodos “autocompositivos”, em que as próprias partes envolvidas no litígio buscam uma solução para o problema, sem a necessidade de uma intervenção da Justiça.

Em setembro do ano passado, o STF derrubou a tese do marco temporal, estabelecendo que a proteção constitucional aos direitos originários sobre as terras indígenas independe da existência de um marco temporal em 5 de outubro de 1988. No entanto, o Congresso aprovou uma lei que instituiu o marco temporal, contrariando essa decisão do Supremo.

Apesar de alguns dispositivos da lei terem sido barrados pela Presidência da República, os vetos foram derrubados pelo Congresso e a nova lei foi promulgada em dezembro.

Fonte: Pensar Agro

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MPF e Governo fazem acordo para evitar mudanças no calendário do vazio sanitário da soja

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O Ministério Público Federal (MPF) e a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), firmaram um acordo de não autorizar mudanças no período do vazio sanitário para controle da Ferrugem Asiática, sem o embasamento técnico previsto no art. 10, da Portaria SDA/MAPA nº 865.

A medida busca evitar a “relativização” do calendário do plantio da soja e do vazio sanitário, mecanismos técnicos que têm gerado conflitos entre diferentes setores do agronegócio brasileiro. Segundo o MPF, a antecipação do plantio ou a ampliação do período de plantação podem levar à necessidade de maior uso de fungicidas, além de aumentar o risco de resistência da praga aos produtos utilizados.

O acordo entre o MPF e a SDA demonstra o compromisso de ambos os órgãos com a agricultura sustentável e com a proteção do meio ambiente. A medida busca fortalecer o diálogo entre os diferentes setores do agronegócio e encontrar soluções consensuais para os desafios do setor.

Pontos do acordo:

  • Autorização de alterações no calendário da soja apenas em situações excepcionais: As alterações só serão permitidas mediante a apresentação de estudos, pesquisas, pareceres e outros dados empíricos que demonstrem a necessidade da medida e a ausência de riscos ambientais.
  • Especificação das condições de excepcionalidade: O MAPA deverá especificar, de forma clara e objetiva, quais são as situações excepcionais que poderão motivar alterações no calendário da soja.
  • Complementação da Portaria SDA/MAPA nº 865: O MPF recomenda que a Portaria seja complementada para esclarecer as condições de excepcionalidade que autorizam a relativização do vazio sanitário e do calendário de plantio da soja.
  • Acompanhamento do MPF: O MPF em Mato Grosso instaurou um novo procedimento administrativo para acompanhar a alteração da portaria e garantir que o acordo seja cumprido.

O objetivo é estabelecer um novo procedimento para a análise de pedidos de relativização do vazio sanitário e do período de semeadura da soja, garantindo embasamento técnico consistente que demonstre a excepcionalidade da medida solicitada e a ausência de prejuízos ambientais.

A procuradora da República Marianne Cury Paiva, autora da recomendação, explica que a excepcionalidade deve ser justificada com elementos técnicos que comprovem a mínima incidência de riscos ambientais e a não comprometimento das medidas de combate à ferrugem asiática, conforme prevê a portaria.

Em agosto de 2023, o Mapa autorizou o cultivo excepcional de soja em Mato Grosso a partir de 1º de setembro, visando mitigar o risco climático na cultura de algodão segunda safra, após solicitação da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa). No entanto, o MPF ressaltou a importância de especificar claramente as condições excepcionais que motivam alterações no calendário de plantio e vazio sanitário.

Fonte: Pensar Agro

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