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Advogada pensou que fosse morrer de coronavírus: “Expliquei para minha irmã como eu gostaria que fosse meu funeral”

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Dias antes de receber alta do hospital, Isabela recorda que a todo momento em seu leito ela ouvia louvores.

Me senti uma pessoa privilegiada. Eu sou um milagre”, disse Isabela ao Notícias da Hora ao agradecer a Deus e às pessoas que por ela oraram.

Luciano Tavares

Quando recebeu alta médica da UTI do Pronto-socorro de Rio Branco no dia 2 de abril, última quinta-feira, após receber a confirmação de que estava curada do coronavírus, a advogada Isabela Aparecida Fernandes da Silva, de 37 anos, sabia que sua vida nunca mais seria a mesma. “Foi uma experiência extraordinária de mudança de mentalidade. Me senti uma pessoa privilegiada. Eu sou um milagre”, disse Isabela ao Notícias da Hora ao agradecer a Deus e às pessoas que por ela oraram.

Mas antes do milagre, a advogada passou pelo vale da sombra da morte. Dos 15 dias no interior de um hospital, oito foram em uma unidade de tratamento intensivo.
Quando recebeu a notícia de que seria entubada, pois seu quadro de saúde era grave, a advogada pensou que fosse morrer. Em uma sala cheia de médicos e enfermeiros, ela conta que conversou com sua irmã, a fisioterapeuta Simone Fernandes, passou seus dados bancários e orientações sobre como gostaria que fosse feito seu funeral.

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“Eu não perdi a fé em nenhum momento e pedi a Deus para fazer a vontade dele. Se fosse da vontade dele me levar que fosse feita. O momento que eu mais senti isso (morte) foi o momento que eu fui entubada. Quando os médicos entraram no meu quarto de isolamento lá na Unimed e minha irmã que é da área da saúde, fisioterapeuta intensivista, segurou na minha mão e disse que iam ter que me entubar porque eu estava muito ruim… E aí eu vi aquele tanto de médico e enfermeiro entrando, e naquela hora eu falei: “Eu vou partir. Vou partir, mas que se faça a vontade de Deus”. Foi a conversa mais difícil na minha vida que eu tive com a minha irmã. Eu fui explicar para ela como que eu gostaria que fosse os procedimentos do meu funeral, passei minhas senhas de banco, minhas coisas todas pra ela, como eu gostaria de ser velada, onde eu gostaria que fosse feito e como eu gostaria que fosse feito. Essa foi uma das conversas mais difíceis que eu tive na minha vida. Nesse momento eu achei que fosse partir, mas não porque eu perdi a fé. Pedi para minha irmã cuidar dos meus pais. Foram as duas coisas que eu pedi pra ela”, lembra.

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Isabela diz que começou a sentir os sintomas da Covid-19 quatro dia após ter participado de um evento da OAB em Fortaleza (CE). Primeiro ela apresentou tosse, depois uma febre alta de 38 graus até ser internada.

Dias antes de receber alta do hospital, Isabela recorda que a todo momento em seu leito ela ouvia louvores.

Agora cumprindo querentena e mantendo todos os cuidados sob orientação médica, a advogada afirma que fica preocupada ao ver as pessoas aglomeradas em ambientes como farmácias e supermercados.

“O que eu deixo para a sociedade é que levem a quarentena a sério. Eu não achava que a minha situação ia se agravar tanto, pois eu não estou e não estava em grupo de risco. Eu saio com os meus pais para ir à farmácia, ao mercado, fico dentro do carro e vejo as pessoas normal como se nada estivesse acontecendo.”

Advogada Isabella Fernandes da Silva saiu da UTI onde receberia alta no sábado (4) — Foto: Arquivo pessoal

A advogada publicou uma foto na rede social segurando um cartaz escrito ‘estou curada’ Isabella foi uma das primeiras moradoras do Acre a contrair o novo coronavírus.

“Agradeço toda torcida e orações. Já me encontro na enfermaria do isolamento só aguardando os procedimentos médicos para minha a alta definitiva. Sou grata a todos pelo apoio que tenho recebido nas redes sociais. Só tenho a agradecer a Deus pelo milagre operado em minha vida”, disse em um áudio.

Isabella explicou também que aguarda as últimas avaliações médicas para ir para casa.

A advogada foi transferida para o PS no último dia 23, quando deixou uma unidade de saúde privada da capital acreana.

O boletim da Secretaria de Saúde do Acre, atestou mais 2 casos positivo para Covid-19 nos últimos dias no Acre. Com isso, chegam a 49 os casos confirmados da doença no estado.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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