fbpx
Conecte-se conosco

Acre

Acre se torna o centro das atenções globais ao sediar 15ª Reunião Anual da Força-Tarefa dos Governadores pelo Clima e as Florestas

Publicado

em

Reunião da Força-Tarefa da GCF ocorreu ano passado, em Pucalpa, no Peru, onde o Acre foi oficialmente anunciado. Foto: Diego Gurgel/Secom

A poucos dias da realização da 15ª Reunião Anual da Força-Tarefa dos Governadores Pelo Clima e as Florestas (GCF Task Force), o Acre se torna o centro das atenções globais ao sediar o evento com o seu protagonismo no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável, proteção da Amazônia, cuidado com os povos indígenas e demais populações e comunidades tradicionais.

O encontro, que neste ano tem como temática “Nova Economia Florestal: Conectando Governos, Povos e Oportunidades”, ocorre na capital acreana, Rio Branco, de 19 a 23 de maio. O estado já havia sediado a GCF em 2014.

Debaterão estratégias de combate ao desmatamento e economia de baixo carbono líderes de 11 países e mais de 43 estados e províncias. A reunião, além de oportunizar troca de experiências, desafios comuns, é um espaço de onde irão sair importantes deliberações a serem discutidas na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), realizada este ano em Belém (PA).

O secretário de Estado do Meio Ambiente, Leonardo Carvalho, explicou que a reunião da Força-Tarefa no Acre é muito importante para levantar os debates sobre mudanças climáticas e os impactos que estas trazem às pessoas e ao meio  ambiente como um todo. O gestor reforçou, ainda, que o estado é pioneiro na criação de um Sistema de Incentivos a Serviços Ambientais (Sisa), que promove políticas climáticas sustentáveis, além de ter 85% da sua floresta preservada.

“O Brasil está muito em evidência com relação à realização da COP 30, em Belém, e o Acre está dentro dessas discussões como protagonista na elaboração de políticas públicas e enfrentamento. Na verdade, o Acre é um protagonista, um dos fundadores da Força-Tarefa dos Governadores, e vamos estar aqui em uma grande oportunidade de fazermos uma discussão de alto nível com governadores de 11 países. São mais de 43 estados subnacionais que fazem parte da GCF”, explicou.

Carvalho acrescentou, ainda, que entre as atividades realizadas na reunião há um momento de visitas técnicas onde serão apresentadas algumas das políticas públicas já consolidadas no estado, oportunidade essa em que os participantes conhecerão alguns municípios onde as políticas públicas já foram implantadas.

“Teremos também painéis de alto nível com representantes dos setores público e privado, discussões em grupo, um network com todo mundo que está vindo, porque não são só representantes dos estados, vão estar presentes organizações governamentais, representantes de embaixadas, de governos, entre outros. Então, será um momento em que os governadores poderão colocar em evidência todas as ações que estão sendo feitas pelos estados”, complementou.

Espaço serve para o debate de políticas públicas, dentre outros assuntos relacionados à agenda ambiental. Foto: Diego Gurgel/Secom

Debates importantes para a COP 30

O diretor Nacional do GCFTF para o Brasil, Carlos Aragon, falou que a reunião da Força-Tarefa da GCF ocorre em um momento importante para a região amazônica, para o Brasil e também para o mundo.

“Estamos às vésperas de uma reunião super importante de negociação dos países, que é a COP30, que será realizada em Belém. E, de certa forma, esse evento em Belém é fundamental para que as demandas de desenvolvimento de baixas emissões dos países sejam consideradas e, obviamente, uma discussão que tem como um dos seus focos o tema de financiamento”, disse.

Ele reforçou que os debates que devem ocorrer no Acre serão de extrema importância para a COP 30. O diretor acrescentou, ainda, que serão três dias de debates abertos, com um dia de discussão fechada, e espera-se que nesse debate aberto sejam gerados subsídios importantes para o processo de diálogo global, de diálogo construtivo.

“São poucos os espaços onde os governos subnacionais, juntos, podem apresentar propostas, promover debates, fazer um diálogo construtivo, visando colocar uma perspectiva adicional para a solução dos grandes desafios globais. A Reunião Anual da GCF é o espaço que permite aos estados-membros terem relevância-chave porque os 43 governos subnacionais que integram a GCF detêm aproximadamente uma porcentagem, mais de 80% da extensão da floresta tropical global. Então, são estados representativos e, obviamente, aquilo que possa ser discutido no âmbito desses estados é relevante para ser colocado nas negociações”, disse.

Participantes da Força-Tarefa GCF atuam em conjunto, com o intuito de proteger florestas tropicais, reduzir emissões de carbono e promover o desenvolvimento sustentável. Foto: Secom

Sobre a Força-Tarefa GCF

A Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e as Florestas (GCF Task Force) é uma rede global de governadores e autoridades subnacionais – com a participação de mais de 43 estados e províncias de 11 países – que atuam em conjunto, com o intuito de proteger florestas tropicais, reduzir emissões de carbono e promover o desenvolvimento sustentável. A reunião da GCF ocorre anualmente em um local escolhido por meio de votação pelos seus participantes.

Sua principal função é a implementação de políticas e ações regionais locais e globais para alcançar os objetivos propostos. Dentre eles está o combate ao desmatamento, a proteção das florestas e a promoção do desenvolvimento sustentável, impulsionando soluções que beneficiem os seres humanos e o planeta.

As iniciativas da GCF abrangem a construção de programas para REDD+ e desenvolvimento de baixas emissões, além de promover a conexão desses programas com financiamento público e privado.

Comentários

Continue lendo

Acre

VÍDEO: Briga entre moradores de rua com lances de jiu-jitsu chama atenção em Cruzeiro do Sul

Publicado

em

Conflito registrado em vídeo viralizou nas redes sociais; confronto ocorreu na Avenida Mâncio Lima, próximo à Ponte da União

Dois moradores em situação de rua protagonizaram uma briga inusitada na manhã desta sexta-feira (13), no Centro de Cruzeiro do Sul, interior do Acre. A cena foi registrada em vídeo por um cinegrafista amador e rapidamente se espalhou nas redes sociais, chamando atenção pela intensidade do confronto e até mesmo por lances semelhantes aos de jiu-jitsu.

A confusão aconteceu na Avenida Mâncio Lima, nas proximidades da cabeceira da Ponte da União. As imagens mostram os dois homens trocando socos e derrubando um ao outro no asfalto, sem que nenhuma pessoa intervenha.

Apesar do embate físico, não há registro de feridos ou acionamento de equipes de segurança ou saúde. Segundo testemunhas, logo após a briga, os dois deixaram o local e tomaram rumos ignorados.

A Polícia Militar informou que não foi acionada para atender a ocorrência. O vídeo segue circulando em grupos de mensagens e redes sociais, com narração improvisada que contribuiu para sua viralização.

VÍDEO:

Comentários

Continue lendo

Acre

aúde em destaque : Grupo de Coluna promove reabilitação e qualidade de vida em Brasileia

Publicado

em

A Prefeitura de Brasileia através da Secretaria Municipal de Saúde realiza semanalmente encontro do “Grupo de Coluna” no Centro do Idoso.

O grupo é um projeto do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF), e tem como objetivo trabalhar a reabilitação e trazer melhor qualidade de vida para as pessoas que tem alguma patologia relacionada a coluna.

Com encontros semanais às terças e quintas-feiras, o grupo realiza exercícios de mobilidade, alongamento e reabilitação, sempre com o acompanhamento de uma equipe especializada.

Atualmente, cerca de 40 participantes
integram as atividades, que visam aliviar dores, fortalecer a musculatura e promover bem-estar.

Na gestão do Prefeito Carlinhos do Pelado, a saúde é prioridade, e vem se destacando com várias atividades que beneficiam diretamente a população.

Comentários

Continue lendo

Acre

ICMBio esclarece que operação na Reserva Chico Mendes visa apenas pecuária ilegal

Publicado

em

Coordenadora da Operação Suçuarana nega ação contra pequenos produtores e alerta sobre fake news que distorcem objetivos da fiscalização

A gestora também chamou atenção para o impacto ambiental provocado pelas invasões e pela expansão ilegal da pecuária. Foto: internet

Em entrevista concedida nesta sexta-feira (14), a gerente regional do ICMBio e coordenadora da Operação Suçuarana, Carla Lessa, reafirmou o caráter seletivo das ações de fiscalização na Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre. A gestora esclareceu que as intervenções têm como alvo específico pecuaristas que, mesmo após notificações formais e determinações judiciais, mantiveram atividades ilegais na unidade de conservação.

Pontos-chave da operação:
  • Alvo específico: Pecuaristas que ignoraram múltiplas notificações do ICMBio e decisões judiciais

  • Base legal: Cumprimento do plano de uso sustentável definido pelos próprios extrativistas

  • Dados preocupantes: Aumento de 40% no desmatamento para pastos ilegais nos últimos 3 anos

  • Combate à desinformação: Fake News circulando sobre suposto prejuízo a pequenos produtores

Lessa destacou que a reserva – criada em 1990 como homenagem póstuma a Chico Mendes – tem 93% de seu território preservado, mas sofre pressão crescente de grileiros. “São invasores profissionais, não moradores tradicionais”, afirmou, citando casos de propriedades com mais de 500 cabeças de gado em áreas protegidas.

O ICMBio é o responsável por fiscalizar o cumprimento do plano de utilização elaborado pelos próprios moradores da reserva. Foto: captada

Carla Lessa também alertou sobre a disseminação de informações falsas nas redes sociais, que estariam distorcendo os objetivos da operação. “Não é verdade que o ICMBio está prejudicando pequenos produtores. Nosso trabalho visa proteger a reserva e garantir que ela cumpra sua função original”, afirmou.

A operação já resultou na apreensão de 1.200 animais em duas semanas, todos encaminhados para leilão público. Os recursos serão reinvestidos em ações de fiscalização e projetos sustentáveis para as 2.400 famílias extrativistas legalmente assentadas.

Próximos passos:
  1. Intensificação do monitoramento por satélite

  2. Parceria com MPF para ações judiciais contra invasores

  3. Campanhas educativas sobre o plano de uso da reserva

A gestora também chamou atenção para o impacto ambiental provocado pelas invasões e pela expansão ilegal da pecuária. “Nos últimos anos, houve aumento significativo do desmatamento e da introdução de grandes rebanhos de gado, o que tem descaracterizado a finalidade da unidade de conservação”, afirmou.

Por fim, Carla Lessa pediu o apoio da sociedade para que o trabalho de fiscalização continue sendo efetivo.

“Precisamos da colaboração de todos para garantir a conservação da floresta amazônica e a proteção dos direitos das populações extrativistas que vivem na reserva”, concluiu Lessa.

A gestora esclareceu que as intervenções têm como alvo específico pecuaristas que, mesmo após notificações formais e determinações judiciais, mantiveram atividades ilegais na unidade de conservação. Foto: cedida 

Destaques da entrevista:
  • Seletividade da ação: “Nossa atuação é cirúrgica, baseada em laudos técnicos e processos judiciais já transitados em julgado”

  • Proteção aos tradicionais: “As 2.400 famílias extrativistas regularizadas não são e nunca serão alvo”

  • Critério de atuação: Propriedades com mais de 50 cabeças de gado são priorizadas, indicando atividade comercial

  • Transparência: Lista completa de áreas notificadas está disponível para consulta pública

Lessa apresentou dados concretos: dos 1,3 milhão de hectares da reserva, apenas 3% estão sob conflito fundiário, concentrados em 47 áreas específicas onde se verifica desmatamento recente. “São casos flagrantes de grilagem, com documentação fraudulenta”, afirmou.

A coordenadora rebateu críticas: “Quem cumpre a lei não tem motivo para temer. Estamos cumprindo nosso dever constitucional de proteger uma unidade de conservação federal”. Ela convocou produtores irregulares a aderirem voluntariamente ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que prevê a retirada gradual dos animais sem multas.

O ICMBio/IBAMA mantém canal aberto para esclarecimentos através do Disque Denúncia Linha verde: 0800 61 8080. Novas etapas da operação estão previstas para as próximas semanas, com apoio da Polícia Federal e Força Nacional.

Segundo ela, a operação se concentra exclusivamente em áreas de pecuária ilegal, ocupadas por pessoas que desrespeitam notificações do ICMBio e decisões judiciais para desocupar o território. Foto; captada

Comentários

Continue lendo