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Acisa se posiciona sobre situação da violência no Acre

A Acisa é uma entidade, sem fins lucrativos, que trabalha pela melhoria da qualidade de vida da comunidade, apoiando o desenvolvimento e gestão dos negócios dentro do estado.

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Imagem ilustrativa/internet

A diretoria da Associação Comercial do Acre – Acisa, se posicionou, nesta segunda-feira, 16, sobre a onda de violência e o descontrole da Segurança Pública no Estado. Para a entidade, o caos está instalado e medidas enérgicas precisam ser adotadas para resolver a situação, caso contrário, a principal alternativa será solicitar intervenção federal.

A diretoria da Acisa entende que a situação do estado é grave, e que não se deve mais esperar, pois a população precisa de resposta. A recomendação da diretoria é que forças políticas se unam, independente de cores partidárias, para fazer um apelo ao Governo Federal, e combater a violência do nosso estado. O presidente da entidade diz que o comércio sofre, famílias estão com medo e que atividades rotineiras, como sentar na frente de casa ou participar de festas em vários locais está cada dia mais arriscado.

“Precisamos cobrar medidas mais enérgicas da Segurança Pública no combate a violência do nosso estado. O Acre vem se destacando no mapa da violência, aumentando dia após dia o índice de homicídios. As famílias estão com medo de sair nas ruas. À noite, conta-se nos dedos os carros que circulam pela cidade. Precisamos de uma resposta imediata”, disse o presidente.

No mês passado, uma série de reportagens intitulada ‘Acre em Guerra’, foi veiculada em rede nacional, mostrando a atuação do crime organizado e as principais rotas de drogas, nas fronteiras. A matéria mostrou que o Brasil está perdendo o controle das fronteiras com o Peru e Bolívia. Além disso, foram mapeadas rotas de tráfico, onde mostrou bandidos exibindo armamentos modernos, bem superiores as utilizadas pela polícia local.

Para a diretoria da entidade, esta situação, vem trazendo sérios problemas para a população e para quem investe ou tinha pretensão de investir no estado. A falta de segurança afasta novos empreendimentos, pois estamos vivenciando um dos piores momentos, e isso reflete na economia.

A entidade vem acompanhando os debates calorosos dos parlamentares acreanos, que nas últimas semanas, que usaram a tribuna para colocar toda situação vivida no estado. Por outro lado, acompanhamos em noticiários os governantes se defendendo, querendo transferir a culpa para o Governo Federal. A diretoria da Acisa entende que não é o momento de politizar ou encontrar culpados, e sim tomar decisões contundentes em relação a violência que assola todo o estado.

Para o presidente, além de solucionar a questão da segurança, o país precisa urgente de reformas, penitenciárias, tributárias, previdenciárias e política, para que assim, tenhamos alternativas para resolver outros vários problemas existentes.

“Políticos não fazem reformas pois seriam os primeiros prejudicados, sou contra reeleição, pois política não deve ser tratada como profissão e sim como um período de contribuição com a população”, disse Celestino.

Um levantamento aponta o Acre como o estado em que a violência mais cresce no país. Só o número de homicídios saltou mais de 150% nos últimos três anos. Este é um problema que não se restringe àquela região fronteiriça, mas, alimenta a criminalidade em todo país.

“Se eu fosse um policial militar teria medo de prender alguém, pois o Policial prende e o Judiciário solta, não dando sustentabilidade para quem está prendendo. Por isso, sou a favor de reformas urgentes, para que possamos enxergar uma luz no fim do túnel. Neste momento, infelizmente não temos saída. Se está ruim, ainda pode piorar muito mais. Não vemos uma busca de solução para esta situação complicada que o país vem vivendo, e o Acre está caótico na falta de segurança”, finalizou Celestino.

A Acisa é uma entidade, sem fins lucrativos, que trabalha pela melhoria da qualidade de vida da comunidade, apoiando o desenvolvimento e gestão dos negócios dentro do estado.

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Prefeitura de Brasiléia realiza evento para celebrar o dia dos Povos Originários no município

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Nesta sexta-feira, 19, a Prefeitura de Brasiléia promoveu um evento especial para celebrar e homenagear os Povos Indígenas Jaminawa que residem em contexto urbano do município.

Com objetivo de reconhecer ainda mais sua cultura e suas tradições, promover a conscientização sobre a inclusão e reafirmar os direitos previstos na Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, o dia foi marcado por uma programação diversificada e emocionante.

O evento teve início com a presença de autoridades dos três poderes constituídos ( Executivo, Legislativo e Judiciário), convidados, incluindo a representante dos Povos Originários – Marilza Jaminawa, a Secretária de Educação – Francisca Oliveira, o Secretário de Meio Ambiente representando a Prefeita Fernanda Hassem- Professor Val, Presidente da Câmara Municipal- Marquinhos Tibúrcio, Promotor de Justiça do MPAC- Dr. Juleandro Martins, Gerente de Organismo de Política para as Mulheres ( OPM), Suly Guimarães, Coordenadora do Núcleo de Educação – Maria Cecília e o Juiz da Vara Civil de Brasileia Dr. Robson Medeiros.

Durante as atividades culturais promovidas pelos os povos originários da etnia Jaminawa que vivem em condição urbana no município e enalteceram as tradições dos Povos Indígenas. Além da realização do Programa Criança Feliz para as crianças indígenas da comunidade.

No Brasil existem aproximadamente 260 povos indígenas. O censo de 2022 mostra que são mais de um milhão e meio de pessoas. No Acre são aproximadamente 36 terras indígenas de 16 povos de etnias diferentes.

Em Brasileia temos 56 famílias no total sendo 224 pessoas indígenas da etnia Jaminawa vivendo em contexto urbano.

Os Povos Originários são exemplos de luta e resiliência, afirmou o Secretário Municipal de Meio Ambiente Prof Val.

“Quero agradecer a gestão municipal em nome da prefeita Fernanda Hassem que proporcionou esse momento como os Povos Originários. Esse evento representa reconhecimento e o respeito pelos povos indígenas,são exemplo de luta e resiliência ao longo da história”,disse.

Marilza Jaminawa representante da comunidade fala da homenagem especial recebida.

“é muito importante e especial quando a gente ver que somos vistos e valorizados, estamos sendo homenageados e que poder público estar aqui conosco para nos apoiar”.

O Promotor de Justiça Dr. Juleandro Martins,prestigiou falou da importância da homenagem.

“Quero reconhecer os avanços que foram feitos nessa comunidade, sabemos que ainda precisam ser ajustadas políticas públicas, mas o fato é que muito já avançou. Hoje é um dia muito simbólico para reconhecer a cultura, a resiliência e a força desse povo”, afirmou.

Para o Juiz vara Civil de Brasiléia Dr, Robson Medeiros,os povos originários são de fundamental importância para a história de nosso país.

“O Poder Judiciário está sempre de portas abertas por causa dos povos originários, nós estamos voltados para atender de forma mais atenciosa suas demandas. Agradecer o poder público municipal por essa importante iniciativa”, destacou.

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Vídeo; Trabalhador é alvo de criminoso enquanto realizava obras nas vias públicas de Rio Branco

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Na tarde desta sexta-feira, 19 de abril, um trabalhador identificado como Adevaldo Morais da Costa, de 36 anos, foi vítima de um atentado a tiros enquanto prestava serviço para a construtora GBM, em colaboração com a prefeitura de Rio Branco. O incidente ocorreu na avenida Amadeo Barbosa, próximo à quarta ponte, na região do bairro Seis de Agosto, no Segundo Distrito da capital acreana.

De acordo com relatos de testemunhas, Adevaldo estava trabalhando junto com seus colegas na recuperação da referida avenida, como parte do programa municipal “Asfalta Rio Branco”, quando um criminoso ainda não identificado se aproximou do grupo em uma motocicleta de cor azul. O indivíduo simulou problemas mecânicos na moto e, repentinamente, sacou uma arma de fogo, disparando quatro vezes na direção de Adevaldo. Um dos disparos atingiu o trabalhador no pescoço, transfixando para o braço e o tórax. Após o crime, o autor fugiu do local.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e uma ambulância de suporte avançado foi enviada ao local. Os paramédicos prestaram os primeiros socorros a Adevaldo e o encaminharam ao Pronto-Socorro de Rio Branco. Segundo informações, seu estado de saúde é estável, mas há preocupação com a possibilidade de agravamento do quadro clínico.

A área foi isolada por policiais militares do 2° Batalhão para os procedimentos da perícia criminalística. Posteriormente, os agentes recolheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca do suspeito, porém ele não foi localizado.

O caso está sob investigação da Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil, e posteriormente será encaminhado à delegacia especializada para os desdobramentos necessários.

 

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Professor é condenado por desacato, resistência e agressão após obstruir abordagem policial em Assis Brasil

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Comarca de Assis Brasil, cidade localizada na fronteira com o Peru – Foto: Divulgação

Homem foi sentenciado a 8 meses de prisão e indenização por danos morais após tumultuar intervenção policial.

O desfecho de um episódio ocorrido em dezembro de 2021, em Assis Brasil, foi marcado esta semana pelo encerramento do processo criminal envolvendo um professor local. O indivíduo foi considerado culpado por desacato e resistência à autoridade, após ter atrapalhado uma abordagem policial e empregado força física contra os agentes da lei.

Segundo os registros, o incidente teve início durante uma abordagem policial a um indivíduo que anteriormente havia evadido de uma blitz policial. Nesse momento, um terceiro interveniente, identificado como o professor em questão, interrompeu os policiais e instruiu o abordado a não obedecer às ordens policiais. Alegando que a Polícia Civil deveria intimar o indivíduo e que ele poderia comparecer à delegacia posteriormente para prestar esclarecimentos, o professor interferiu de forma decisiva na ação policial em curso.

Diante da obstrução à intervenção policial, os agentes deram voz de prisão ao professor, que resistiu à detenção, empurrando os policiais. Em resposta, os policiais revidaram, algemaram o indivíduo e o conduziram à delegacia. A prisão em flagrante foi validada pelo juízo da comarca de Assis Brasil, e em audiência subsequente, o professor alegou abuso de autoridade por parte dos policiais. Entretanto, sua tese não foi acatada pela justiça, resultando na condenação a 8 meses de prisão.

Mesmo em grau de recurso, o Tribunal de Justiça do Acre manteve a sentença condenatória, reforçando os argumentos que levaram à condenação inicial. Além da pena de prisão, o professor também foi condenado na esfera cível a indenizar os policiais em 2 mil reais, como compensação por danos morais causados pelos xingamentos proferidos durante o ocorrido.

O processo permanece confidencial para preservar a identidade do acusado, conforme determinação judicial.

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