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A triste hora do retorno – Moradores atingidos pela enchente na fronteira calculam os prejuízos ao voltar pra casa
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O que se vê é um cenário pós-guerra, a destruição só não é maior que a força desse povo que luta bravamente e vence cada obstáculo imposto pela vida no seu dia a dia.
Um dia após a alagação, as prefeituras de Brasiléia e Epitaciolândia começam a limpeza de ruas e auxilia os moradores na remoção da lama e entulhos em suas residências, além da distribuição de kit’s de limpeza.
Mas, o que se pode notar, são os prejuízos. Centenas de moveis e objetos são empilhados na frente das casas, mesmo com aviso em tempo sobre as cheias, muitas pessoas não tiveram como remover determinados mobiliários que são facilmente destruídos pelas aguas barrentas do velho rio.
A nossa equipe de reportagem conversou com donos de estabelecimentos, onde informaram que durante esse final de semana, será destinado à limpeza e reparos nas partes elétricas para semana que vem, retornar com suas atividades.
Renato Oliveira é proprietário de um bar à margem do Rio Acre, um dos primeiros estabelecimentos a ser atingido, ficando praticamente submerso.
“Estamos aqui, com muita força e muita fé, vamos fazer uma pequena reforma e voltar, não fico revoltado pois, tudo tem um propósito de Deus. Um dia caímos e logo levantamos mais fortes ainda. Na próxima semana estaremos de volta com força total”, disse o comerciante.
Porém mesmo com a vazante os problemas principalmente em Brasiléia estão longe de acabar, além das inúmeras ruas atingidas existe uma parte no centro, nas ruas Odilon Pratagi e Benjamin Constant, onde sempre tem muita água represada por ser uma área mais baixa, e exigirá muito esforço por parte da prefeitura para tentar drenar o grande volume de água e lama que continua inundando dezenas de residências.
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Semana Evangélica de Epitaciolândia confirma presenças de Pr. Marcos Feliciano e Julliany Souza em evento no final de setembro
A cidade de Epitaciolândia já se prepara para a III Semana Evangélica, que acontecerá entre os dias 26 e 28 de setembro no Parque Municipal de Eventos, no antigo Aeroporto. Organizado pela Prefeitura e a Associação dos Ministros e Pastores Evangélicos de Epitaciolândia (AMPEB), o evento promete atrair grande público, como nas edições anteriores.
Entre as atrações confirmadas, o pastor Marcos Feliciano estará presente na abertura do evento, na quinta-feira, 26 de setembro. Na sexta-feira (27), o festival de música gospel chegará à sua final com apresentação do Pastor Celso Costa e Banda. Encerrando a programação, no sábado (28), a cantora gospel Julliany Souza fará uma apresentação especial.
Os organizadores estão otimistas com o sucesso do evento, que já conta com vídeos das atrações nacionais confirmando presença e convidando o público para participar dessa grande celebração gospel.
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MPAC atua para garantir reforço de médicos especialistas no Hospital Raimundo Chaar
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) articulou junto à Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) o reforço de médicos especialistas no Hospital Raimundo Chaar, em Brasileia. Como desdobramento de uma audiência pública realizada pelo MPAC no município, a Secretaria anunciou a inclusão de novos profissionais na escala de serviço do hospital.
A audiência pública, realizada em julho, ouviu a população local sobre a oferta de serviços especializados no hospital. Durante o encontro, foram discutidos a escassez de médicos especialistas e as consequências para os moradores, além da busca por soluções para o problema.
Participaram da audiência a procuradora de Justiça Gilcely Evangelista, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde, Pessoa Idosa e Pessoa com Deficiência, e os promotores de Justiça Juleandro Martins, Rafael Maciel, Renan Augusto Gonçalves e Eduardo Lopes. O encontro destacou a necessidade de melhorias nos serviços de saúde prestados à população do Alto Acre.
Como desdobramento do evento, o MPAC enviou um ofício à Sesacre solicitando informações sobre as providências para sanar a carência de especialistas. Em resposta, a Sesacre anunciou a inclusão de quatro novos profissionais.
De acordo com a Secretaria de Saúde, foram designados dois médicos pediatras, um anestesiologista e uma obstetra e ginecologista para atuar na unidade.
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IMAC já aplicou R$ 4,5 milhões em multas e embargos devido às queimadas
Por Leônidas Badaró
O presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC), André Hassem, afirmou em entrevista ao site ac24horas durante a Expoacre, que a poluição do ar no estado não é causada apenas pelas queimadas locais. Segundo ele, a fumaça também vem de Rondônia, Amazonas e Bolívia, devido à proximidade das fronteiras.
Hassem destacou que, na última semana, Porto Velho foi a capital mais poluída do Brasil. “Ao longo desta semana, houve uma mudança na direção do vento, trazendo a poluição de Rondônia, que tem registrado níveis alarmantes de queimadas, até o Acre. A poluição não vem apenas do Acre, mas de lugares como Porto Velho e também da Bolívia e do Amazonas. Com a mudança do vento, toda a fuligem acaba caindo no Acre, impactando a qualidade do ar e atingindo locais como caixas d’água e áreas residenciais,” explicou Hassem. Ele também revelou que Feijó é atualmente um dos municípios mais poluídos do Acre devido ao aumento significativo de queimadas na região.
Hassem acrescentou que, ao longo dos últimos meses, o IMAC aplicou aproximadamente R$ 4,5 milhões em multas e embargos a propriedades envolvidas em queimadas ilegais. “Isso significa que os infratores terão restrições, como a impossibilidade de realizar financiamentos ou vender gado,” afirmou, destacando que as equipes do IMAC estão atuando em campo para coibir tais práticas.
Ele mencionou que, entre os dias 6 e 7 de setembro deste ano, o IMAC conseguiu evitar queimadas em aproximadamente 370 hectares de terra que já estavam preparados para serem incendiados. “Nossa atuação tem sido intensa para impedir essas queimadas,” comentou.
O presidente do IMAC também defendeu que os crimes ambientais relacionados a queimadas deveriam ser considerados inafiançáveis e resultar na perda de patrimônio dos infratores. “Acredito que as bancadas de todos os estados da Amazônia deveriam se unir para propor uma mudança na legislação no Congresso e no Senado. Não podemos mais permitir que alguém que comete um crime ambiental pague uma fiança e resolva a situação com uma simples transação penal. A legislação precisa ser modificada para incluir a perda de patrimônio,” concluiu Hassem.
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