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A mulher, o pagador de contas e o doido – Coluna do Felix

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A mulher, o pagador de contas e o doido

O presidente do Equador Lenín Moreno, disse frase chocante para muitos, estes dias. Falou que as mulheres só denunciam assédio quando vem de uma pessoa feia, depois pediu desculpas. Comentei em meu trabalho com uma colga, logo uma mulher se meteu e disse que isso não era verdade, que segundo suas observações e leituras, os homens não estão sabendo lidar com o espaço em que mulher está alcançando em todos os lugares sociais, que isso o incomoda, que a história de que mulheres mais velhas  tem o fogo diminuído é uma inverdade, que não precisam de reposição hormonal, que isso foi uma invenção masculina, para encobrir que os homens já não respondem sexualmente e se despediu apertando minha mão dizendo, prazer mulher do século XXI.

Não disse nada, apenas concordei, pode ser um lado da verdade sim, mas há também um traço de preconceito às avessas. O que houve com a masculinidade e a feminibilidade nos dias atuais? Lembrei-me de uma música antiga de Pepeu Gomes: “Ser um homem masculino, não afeta o meu lado feminino”. Homens cada vez mais femininos, sobrancelhas tiradas, depilados, limpeza de pele, outros cuidados, por outro lado mulheres masculinizadas em musculatura, vestimentas e comportamentos grosseiros. Aí um festival de nomes novos: hétero, homo, bi, pan, afetivos, assexual para tentar definir o universo.

Sou velho, tradicional, acredito que os homens devem ser limpos e no máximo perfumados com Leite de Rosas, pós-barba, roupas não muito coloridas, que gostem de mulheres, mas que não as desrespeitem, que gostem de futebol, bebam cerveja, contem piadas bestas, sejam ciumentos, nada contra aos afeminados ou masculinizadas de toda ordem, cada um é o que é, quem sou eu para julgar.

Quanto às mulheres, não nego que queria chegar logo nessa parte do texto, como são lindas, as mulheres femininas, bem cuidadas, cheirosas, sei que isso dá um trabalhão, mas que coisa perfeita aquele caminhar rebolando sem exagero, o sorriso. O cabelo comprido, bem cuidado e um olhar desmonta a gente. Sou fã delas.

Nunca duvidei do poder das mulheres, e me irrita um pouco esse feminismo doentio que muitas vezes se apresenta, com crucifixo enfiados no traseiro entre outras imagens terríveis. As frases de que o homem é o cabeça da família e a mulher é o pescoço que comando para onde deve olhar ou ir o homem, verdade. Pobre do homem, quando jovem pensa consigo, vou sair de casa para minha mãe não mandar em mim, sai não demora casa e a mulher passa a mandar nele, depois a filha.

Hoje o homem, macho alfa, sofre, não sabe como agir, caso não se amolde aos novos tempos, ferrou. Sobre os mais velhos, de meia idade, sofrem com um novo tipo de mulheres, as chamadassugar babys, tiram até as calças deles, não só no sentido literal, mas também financeiro, são aproveitadoras do século XXI, parafraseando minha amiga do início do texto. No âmbito doméstico, o pobre homem transforma-se em pagador de contas, fazedor de raiva para as mulheres, e invariavelmente são taxados de imprestáveis. Já aparecem as mulheres bem casadas, para defender seus maridos, dizendo que eles são companheiros perfeitos, e que estes não possuem desvio de caráter, juro que acredito e parabenizo-as por isso.

Os homens têm culpa no cartório? Sim. Desleixam-se, engordam, ficam carecas, ficam amuados, não gostam de sair, gostam de ficar em casa com calção de time e chinelos, não compram roupas novas, perdem a autoestima, mulheres novas não olham para ele. Ele olha para elas como quando olha para um carrão, desses de ricos, nunca vão ter, nem nascendo de novo, nem na outra vida. Tem os bebem todo final de semana, até se urinar, riem alto e vão dormir roncando ao lado da esposa que sofre.

Manter a dignidade é muito difícil, nos tornamos, agora me incluo, um ser asqueroso, velho, que dá em cima das mocinhas inocentes e indefesas, será mesmo assim? Elas riem de nós nas conversas com as amigas. Tudo que disse até aqui é um outro lado da verdade, você leitor, pode até discordar, mas é uma face dela.

Não darei a receita de ser perfeito, pois não a tenho, nem sou. Quanto ao amor, ele existe, mas está tão escondido, tão bem guardado, que a maioria dos casais, preferem não abrir a caixa de Pandora, não querem sofrer. E vão vivendo. Sempre lembro da letra da música do Raul, “eu devia estar contente…mas eu acho tudo isso um saco.”

Das cantadas infames: Ele: oi, você é casada, tem namorado, mora aqui perto, tem filhos? Ela: Você trabalha no IBGE? Ele: Não. Por quê? Ela: fazendo tantas perguntas. Não lembro de outras agora, mas que complicado as relações humanas. Eu saí do Facebook, porque não aguentava mais tanta lição de moral de pessoas que eu conheço e que não a tem. O outro motivo não vou contar, vocês já sabem. Outra coisa que me irritava era o monitoramento de todos, como pode comentar isso ou aquilo, não pode dar coração na foto da moça, entre outras, vão para caixa prego bando de peste. Já passou a raiva, voltei a meu estado de loucura usual.

Como sabem sou bem brincalhão, uma vez uma pessoa disse que eu não tive adolescência, refleti bastante sobre, quis ser sério, mas me dá dor de cabeça, sabe. Outra pessoa disse que sou bipolar, eu pensei, eu sou é doido mesmo. Minha esposa notou minha agitação nas fotos da formatura, todos sérios e eu fazendo mungangos, caretas e macaquices, fiquei preocupado mesmo com minha pessoa, porque já sou velho, não é?

 

 

 

 

 

 

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Tentativa de fazer “gato” para a vizinha homem quase morre em descarga elétrica

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Um homem identificado apenas como Erivan, de aproximadamente 40 anos, ficou ferido ao receber uma descarga elétrica e cair de um poste na tarde desta terça-feira (26), na rua Surubim, no bairro Panorama, em Rio Branco.

Segundo informações de testemunhas, Erivan é pedreiro, mas uma vizinha dele solicitou que o trabalhador fizesse um “gato” para ela. O homem subiu no poste e tentou ligar o cabo de energia elétrica da casa em um poste de energia de alta tensão. Ao subir no poste com ajuda de uma escada, ele acabou recebendo uma descarga elétrica e caiu de costas no chão, já desacordado.

Ao ouvir os gritos de pedidos de ajuda de moradores, famíliares da vítima acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que enviou a ambulância de suporte avançado 01. Os paramédicos prestaram os primeiros atendimentos e encaminharam Erivam em estado de saúde estável ao pronto-socorro de Rio Branco.

Segundo uma médica do Samu, o paciente deu entrada no hospital com dores na lombar, porém estava com todos os seus movimentos nos membros superiores e inferiores.

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Isolada: Brasileia que faz fronteira com a Bolívia e Peru com ponte interditada pede socorro

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Com o agravamento da situação crítica que vive Brasiléia desde quarta-feira, 14, com a enxurrada de chuvas que segundo a Defesa Civil Municipal deixou em condições de isolamento quase mil pessoas em comunidades rurais, com destruição de pontes, estourando redes de bueiros e ramais principalmente na Reserva Extrativista Chico Mendes.

Levantamentos da Secretaria de obras dão conta de 22 pontes nessas localidades por não suportarem o volume de chuvas e ficar totalmente ou parcialmente destruída.

A população do município sofre ainda com a 4° alagação em 11 anos e com isolamento da única ponte de acesso ao restante do Brasil e por onde chega mercadoria, suplementos, medicamentos e combustível. A Ponte Metálica José Augusto é uma ponte de mão única que liga também ao município vizinho Epitaciolândia.

Diante do cenário de destruição em Brasiléia, a Prefeita Fernanda Hassem decretou no sábado 14, Situação de Emergência e ainda aguarda reconhecimento da Defesa Civil Nacional e do Governo Federal para conseguir levar ações de socorro e auxílio para vítimas desse desastre natural.

Com quase quatro mil pessoas atingidas na zona rural e na cidade, destas 1500 estão em 10 abrigos montados pela prefeitura de Brasileia, além de abrigo para mais de 138 indígenas em situação urbana.

Até às 22h deste domingo, o manancial que alagou a cidade ultrapassou 13 metros, sendo que a cota de alerta é de 9,80 metros e de transbordamento de 11, 40 metros.

Com uma receita com aproximadamente 28 mil habitantes, Brasiléia vive praticamente de repasses do governo federal.

Diante desse cenário estarrecedor, a Defesa civil municipal recorre à Bancada Federal acreana, ao governo do estado, governo federal, empresários e a quem possa ajudar, que faça sua parte em prol de Brasiléia.

E na iminência de uma crise humanitária, a cidade de Brasiléia se vê à beira do isolamento completo devido à elevação do Rio. Com a previsão de atingir a cota de 13.85 metros até amanhã, a ponte José Augusto é o único acesso terrestre ao município e poderá ficar comprometido, deixando milhares de residentes em situação delicada.

A prefeita Fernanda Hassem, clamou por ajuda aos representantes políticos, governos federal e estadual, e às instituições responsáveis. Ela expressou gratidão às forças armadas e às autoridades locais por seus esforços, mas destacou a urgência de mais apoio diante da situação crítica.

Veja vídeo institucional feito na noite deste domingo pela prefeita de Brasiléia, Fernana Hassem.

 

“Agora são 23 horas e nós estamos aqui na ponte José Augusto. Esse é único acesso de Brasiléia por via terrestre. A previsão de elevação do Rio até amanhã é de chegar a cota de 13.85 metros e isso isola Brasiléia por via terrestre. Através desse vídeo queremos fazer um pedido de ajuda aos nossos representantes, aos nossos parlamentares, aos senadores, ao governo federal e estadual.Todas as medidas estão sendo tomadas pela Defesa Civil, pela Prefeitura em parceria com todas as instituições. Aqui eu quero agradecer as forças armadas, ao governo através da Defesa Estadual, mas precisamos de ajuda. em nome da população de Brasiléia, porque a previsão de que se continuar enchendo da forma como está , o município ficará totalmente isolado por via terrestre “, lamentou prefeita Fernanda Hassem.

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Fernanda Hassem recebe Governador Gladson Cameli e decreta Estado de Emergência

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Neste sábado 24, a prefeita Fernanda Hassem recebeu a visita do governador Gladson Cameli, que veio trazer solidariedade e apoio às famílias atingidas pela enchente do Rio Acre.

Os gestores do estado e do município, visitaram o abrigo localizado na escola Kairala José Kairala.

Participaram também do encontro Dep. Tadeu Hassem, membros do comitê de crise, vereadores, secretário municipais, secretário estaduais, representantes do TJAC, MPAC e outras instiruições.

Durante a visita, o governador conversou com famílias desabrigadas e reiterou o compromisso do Estado em auxiliar os municípios nesse momento desafiador. “É um momento de estarmos unidos. Fui informado sobre a situação da enchente na zona rural e urbana. Estamos aqui com a equipe do governo nos antecipando para dar atenção a todas as famílias que estão desabrigadas. Eu disse à prefeita Fernanda que não vamos medir esforços para não deixar a zona rural isolada”, afirmou o governador Cameli.

Na ocasião, a prefeita Fernanda Hassem, decretou no município de Brasiléia, Estado de Emergência e ressaltou a importância da parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Brasiléia para o enfrentamento das dificuldades ocasionada pela alagação com mais de quatro mil pessoas atingidas na cidade e na zona rural, principalmente as pessoas e as comunidades rurais isoladas e a situação que estamos passando é de emergência, socorro e parceria.

Com o nível do Rio Acre medindo mais de 12 metros em Brasileia e de acordo com os dados atualizados pela Defesa Civil e a Secretaria de Assistência Social, temos quatro mil pessoas atingidas , sendo dessas mil pessoas na zona rural que estão isoladas em seis comunidades rurais e três mil pessoas em casas de parentes e abrigos , entre eles para a comunidade indígena em situação urbana montados pela Prefeitura de Brasileia.

Deputado Tadeu Hassem agradeceu o governador por atender demandas da população do Alto Acre . “O governador, mais uma vez, demonstra seu compromisso e cuidado com a população do Alto Acre, ao atender prontamente o pedido da prefeita Fernanda e da comunidade. A situação na zona rural, com quase mil pessoas isoladas nos ramais, é algo sem precedentes”.

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