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Brasil

“A lei foi cumprida”, diz Hélio Bicudo, fundador do Partido dos Trabalhadores

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Autor do requerimento do impeachment da presidente Dilma Rousseff diz estar satisfeito

Hélio Bicudo (Foto: Filipe Redondo/ÉPOCA)

Hélio Bicudo (Foto: Filipe Redondo/ÉPOCA)

O jurista Hélio Bicudo, um dos autores do requerimento que pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff, disse a EXPRESSO que está “satisfeito” com a aprovação do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. Questionado se Cunha agira por retaliação ao governo, Bicudo disse que não: “Ele (Cunha) cumpriu a lei. Não entro no mérito sobre o que ele pensa ou deixa de pensar”.

Abaixo, segue a íntegra da entrevista que Bicudo concedeu a EXPRESSO logo após o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ter autorizado a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

EXPRESSO – Feliz, dr. Hélio?

Hélio Bicudo – Não estou nem feliz nem infeliz. Estou satisfeito, porque confio que as instituições funcionem e que a Justiça será feita. A lei foi cumprida. Eu já estava com a sensação do dever cumprido como jurista, como cidadão, quando apresentamos – eu, a Janaína (Paschoal) e o doutor Reali (Júnior) – o pedido. Agora mais ainda. Esperamos, então, que a coisa tenha o andamento normal.

EXPRESSO – O senhor ficou surpreso com a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de abrir o processo de impeachment?

Bicudo – Não fiquei surpreso. A gente sempre espera que as instituições funcionem. E fico feliz que estejam funcionando.

EXPRESSO – O senhor e seus colegas, que assinam o pedido de impeachment, sempre disseram que a petição estava correta do ponto de vista legal e que, portanto, não haveria motivo técnico para rejeitar. Confirmou-se. Ou pelo menos foi o que disse o presidente Cunha.

Bicudo – O pedido está bem calcado na legislação. Sempre esteve. Agora vamos esperar o andamento na Câmara dos Deputados.

EXPRESSO – O senhor acha que Cunha utilizou o seu pedido de impeachment para tentar pressionar a base do governo e escapar do Conselho de Ética ou, mesmo, como instrumento de pressão o governo para ter mais poder de negociação política?

Bicudo – Agora que o pedido já está aceito, eu nem quero fazer julgamento sobre os pensamentos dele. Ele cumpriu a lei. Não posso me intrometer no pensamento das pessoas. Ele agiu de acordo com a legislação. Não entro no mérito do que ele pensa ou deixa de pensar.

Revista Época

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Brasil

CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

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(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

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Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

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Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

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Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

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