4ª Feira Capital Cult movimenta o Eixão do Lazer neste domingo
Palco de diferentes manifestações culturais, o Eixão do Lazer recebe, neste domingo (7), a 4ª Feira Capital Cult. O evento promove a união de diversas formas de entretenimento, com uma programação gratuita que passa por apresentações musicais e esportivas, oficinas formativas, feira de artesanato e espaços gastronômicos e kids. A nova edição ocorre com fomento de emenda parlamentar de deputado Ricardo Vale e apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF) .
“O nosso objetivo é realmente agregar várias possibilidades de entretenimento e lazer em um combo de música, cultura, arte, artesanato, profissionalização e esporte”, revela o organizador da feira, Rod Marques. A primeira edição do evento ocorreu no Eixão do Lazer e o retorno ao espaço de origem tem a ver com as características do espaço. “Resolvemos voltar porque aqui é um ponto de turismo e lazer. É um local que naturalmente agrega muitas pessoas. É um espaço público e democrático”, complementa.
Segundo o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo, investir em eventos no Eixão é uma forma de ampliar as possibilidades para a população de curtir o espaço público e de “de valorizar nossas áreas de atuação”. “É um ótimo local, com excelente localização, fácil acesso e a possibilidade de acomodar muitas pessoas”, ressalta.
A programação do evento começou por volta das 10h e se estende até as 18h. No palco se revezam o DJ Maraskin, os cantores Tyayro e Dhi Ribeiro e o grupo Samba da G4. Também tem oficina de bambu, kangoo jump e skate, feira de artesanato, massagem, barracas gastronômicas e brinquedos infláveis.
Para Marques, a realização do evento com apoio governamental é essencial para garantir segurança aos produtores e ao público. “É muito importante ter esse apoio do governo, porque, assim, se pode realizar um evento sadio e seguro com apoio das secretarias de estado e da Câmara Legislativa. Tivemos aqui, por exemplo, a presença do Corpo de Bombeiros e um ofício do DER autorizando o evento. Isso nos dá mais segurança”, avalia o organizador.
A analista de projetos Bianca Alves, 23 anos, costuma frequentar o Eixão do Lazer todo domingo. Ela diz ser a melhor opção de entretenimento da cidade. “É a melhor coisa que Brasília tem para se fazer aos domingos. É um local amplo e de lazer”, afirma. Desta vez, a jovem se surpreendeu com a estrutura da Feira Capital Cult e foi conferir o evento, passando pela feirinha e pelas barracas gastronômicas. “Estava passando por aqui e me chamou a atenção. Achei bem bacana, porque tem uma diversidade de opções, com comprinhas, dança e música”, comenta.
As amigas Gláucia Campos, 30 anos, e Ana Júlia de Lima, 25, têm ido ao Eixão todo domingo para aproveitar as diferentes opções que o espaço proporciona. Após andarem de bicicleta, elas decidiram ir até a feira relaxar e conferir as atrações. “Acho excelente ter esse tipo de evento. Acho que precisa ter ainda mais”, defende Gláucia.
Natural de Minas Gerais, Ana Júlia está há 7 anos na cidade, mas conta que só no mês passado descobriu a diversidade do local. “Ultimamente tenho feito mais isso de vir até o Eixão e estou adorando”, diz.
Além de ser uma alternativa de diversão para os moradores, eventos como a Feira Capital Cult movimentam a economia local. É o caso do negócio do empreendedor Rafael Sardinha, 42 anos, que trabalha com a venda de jóias de prata, cangas e itens de brechó. Ele já montou um estande outras vezes no Eixão do Lazer, mas acredita que integrar uma feira dá mais credibilidade à comercialização dos produtos. “As pessoas dão mais crédito ao nosso trabalho. Sem falar que nos dá mais segurança e fica mais fácil de trabalhar dentro de um evento como esse”, analisa.
O policial foi atingido no interior da aeronave do Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) quando sobrevoava a Vila Aliança. Ele foi levado para o hospital Miguel Couto e o estado de saúde é gravíssimo.
Policial Felipe Marques Monteiro, 45 anos, foi baleado na cabeça — Foto: Reprodução
O copiloto de um helicóptero da Polícia Civil foi baleado na cabeça durante uma ação na Vila Aliança, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta quinta-feira (20).
Felipe Marques Monteiro, 45 anos, foi atingido em uma aeronave do Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil e seu estado de saúde é considerado gravíssimo, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
Criminosos atearam fogo em barricadas durante operação da polícia na Vila Aliança — Foto: Reprodução
O policial foi levado para o hospital Miguel Couto, na Gávea, na Zona Sul do Rio, para passar por uma cirurgia.
Informações preliminares davam conta de que Felipe pilotava a aeronave, mas, posteriormente, a Polícia Civil informou que ele era o copiloto.
Helicóptero da Polícia Civil durante operação na Vila Aliança na manhã desta quinta (20) — Foto: Reprodução
Felipe foi baleado durante uma operação contra uma quadrilha especializada em roubos de vans. Segundo a investigação, a quadrilha atua, principalmente, na Zona Oeste. Após roubar os veículos, o bando desmancha e revende as peças.
Em um dos endereços, na Vila Aliança, os bandidos atiraram nos policiais e atearam fogo em barricadas.
Piloto de helicóptero da Polícia Civil é baleado ao sobrevoar a Vila Aliança durante operação — Foto: Reprodução / TV Globo
A Operação Cash Courier busca desmantelar um esquema que, com a ajuda de Frederick Barbieri, enviou 2 mil fuzis de Miami para o Rio de Janeiro. O chefe de Barbieri é Josias João do Nascimento.
Casa no Recreio onde alvo atirou contra policiais — Foto: Reprodução/TV Globo
O Senhor das Armas, o brasileiro Frederick Barbieri, condenado por tráfico internacional de armas pela Justiça dos Estados Unidos, tem um chefe. E a TV Globo apurou que esse homem é o policial federal aposentado Josias João do Nascimento, de 56 anos.
O Senhor do Senhor das Armas é um dos alvos de 14 mandados de busca e apreensão cumpridos pela PF nesta quinta-feira (20) na Operação Cash Courier. Segundo as investigações, o esquema de Josias e de Barbieri enviou 2 mil fuzis de Miami para o Rio de Janeiro — o destino eram favelas do Comando Vermelho (CV).
Um dos endereços atribuídos a ele é uma mansão no Alphaville, um condomínio de alto luxo na Barra da Tijuca. Até a última atualização desta reportagem, não se sabia se o agente aposentado estava na residência.
Outro investigado alvo de buscas é Marcelo Lopes Santhiago Geraldo, apontado como miliciano da comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes. Ele atirou contra os policiais que foram cumprir o mandado em sua casa, em um condomínio de luxo no mesmo bairro.
Nenhum agente se feriu. Marcelo tentou fugir, mas foi capturado pelo cerco da PF. A arma dele não tinha registro.
Em um dos endereços, o alvo atirou contra os policiais. Ninguém se feriu, e o homem acabou preso em flagrante por tentativa de homicídio.
Além das buscas, a Justiça determinou o sequestro e bloqueio de bens e ativos no valor de R$ 50 milhões.
A investigação começou com a apreensão, em 2017, de 60 fuzis no Aeroporto do Galeão. Eram AK-47 e AR-10, que só poderiam ser usados por tropas de elite. Na ocasião, o envio foi atribuído ao brasileiro Frederick Barbieri, o Senhor das Armas, condenado pela Justiça americana por tráfico internacional de armas.
A PF informou agora que Barbieri usou pessoas físicas e jurídicas para aquisição de imóveis e bens a fim de lavar o dinheiro da venda do arsenal. Essa rede é alvo das buscas desta quinta.
Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de armas, organização criminosa, lavagem de capital, evasão de divisas, corrupção ativa e corrupção passiva.
A operação desta quinta tem o apoio do Ministério Público Federal (MPF), do Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (Cifra/Polícia Civil do RJ) e da Secretaria Nacional de Segurança Pública.
PF cumpre mandado na Operação Cash Courier — Foto: Reprodução/PF
A apreensão em 2017
Os 60 fuzis de guerra chegaram em 1º de junho de 2017 de Miami pelo Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e estavam escondidos dentro de aquecedores de piscina. Foi uma das maiores apreensões de armas do país. A operação terminou ainda com 4 presos.
Parte do arsenal foi distribuída para departamentos da Polícia Civil. As armas chegaram a ficar mais de 7 meses paradas em um depósito da polícia.
Em fevereiro de 2018, agentes federais executaram um mandado de busca em um galpão alugado por Barbieri emVero Beach, na Flórida. Lá, as forças de segurança encontraram 52 fuzis, 49 com numeração raspada e já preparados para envio para outros países. Foram encontrados ainda 2 mil projéteis e material de empacotamento.
Em 24 de fevereiro de 2018, Barbieri foi preso em casa, na Flórida, por agentes do Serviço de Imigração e Alfândegas dos Estados Unidos (ICE). Além da prisão, a polícia americana conseguiu barrar o envio de 40 fuzis para o Brasil.
No dia 19 de julho daquele ano, um tribunal federal de Miami condenou o Senhor das Armas a 12 anos e 8 meses de prisão por tráfico internacional de armas.
Segundo o procurador Benjamin Greenberg, Barbieri atuou entre maio de 2013 e fevereiro de 2018 juntamente com outras pessoas para possuir armas com numeração raspada; enviar pacotes contendo armas para intermediários, sem dizer que os pacotes continham armas; e traficar armas, acessórios e munição dos Estados Unidos para o Brasil.
Além disso, a Justiça americana determinou o confisco de U$ 9,6 milhões contra Barbieri.
Cerca de 60 fuzis de guerra foram apreendidos no Galeão em 2017 — Foto: Divulgação
Destinatários de áreas alagadas devem retirar cartas e encomendas na agência central da capital acreana
Imagem ilustrativa
Devido à cheia do Rio Acre, os Correios tiveram que alterar o fluxo de entregas em Rio Branco para garantir a continuidade dos serviços. Pela dificuldade de acesso dos carteiros a endereços que estão alagados, a distribuição foi centralizada, de maneira contingencial, na agência localizada na Avenida Epaminondas Jacome, 2858, no centro da capital.
Os destinatários nessa situação precisam acessar o site ou o app dos Correios para conferir o rastreamento do objeto. Nele, vai aparecer a informação de “retirada disponível”. O prazo para retirada é de sete dias corridos para encomendas e de 20 dias corridos para cartas/correspondências.
A medida temporária atende os destinatários das seguintes localidades:
Bairro Base: Rua Barbosa Lima; Rua Estado do Acre; Rua Floriano Peixoto Trecho no início; Rua Sena Madureira; Rua Xapuri; Travessa Cruzeiro do Sul; Travessa Feijó;
Bairro Cidade Nova: Rua Baixa Verde (parte); Rua Guajará (parte); Rua Beira Rio; Avenida Beira Rio;
Bairro 6 de Agosto: Rua Santa Terezinha; Trav. Praxedes; Trav. Cearense.
Os Correios seguem monitorando com a Defesa Civil o cenário da cheia do Rio Acre e permanecem à disposição dos moradores pelos canais oficiais de atendimento, pelos telefones 3003-0100 ou 0800-725-7282, ou pelo site www.correios.com.br.
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