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Acre

Governo de Sebastião Viana é acusado de fraudar entregas de unidades habitacionais para beneficiar quem não precisa

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Jairo Carioca – da redação/ac24horas

Uma semana antes de o governador Sebastião Viana (PT) anunciar a entrega as primeiras 400 casas do projeto Cidade do Povo, um ex-funcionário da Secretaria de Habitação e Interesse Social (SEHAB), que se sentindo ameaçado pediu para não ter seu nome revelado, resolveu quebrar o silêncio e denunciar tráfico de influência, o uso da máquina pública em troca de votos nas eleições de 2012 e uma série de irregularidades nos processos de distribuição de casas dos programas Minha Casa, Minha Vida e Minha Morada, ambos do governo federal e nas negociações com moradores em área de riscos, em Rio Branco.

Uma sindicância aberta pela SEHAB recomendou a verificação geral de unidades habitacionais colocadas à venda ou em locação e a situação de Naira da Silva Gama, contemplada em 02 de junho de 2012 com uma casa do programa Minha Morada, sem nunca ter sido inscrita por não preencher o perfil social exigido pela Caixa Econômica Federal.

Ainda de acordo a sindicância, mesmo tendo o contrato reincidido, a empresa vencedora da licitação 031/2008 foi beneficiada com seis termos aditivos para executar serviços por 14 meses. ac24horas mostrou em matéria exclusiva que as referidas obras contratadas com recursos do PAC, nunca foram concluídas. Polyana Diógenes Leão conclui o relatório afirmando a falta de planejamento nas atividades dos programas habitacionais do governo do Acre. O atual secretário de habitação e interesse social, Rostênio Souza, se negou a prestar esclarecimentos sobre os fatos.

COMO FUNCIONAVA O SUPOSTO ESQUEMA – No topo das investigações figura o diretor de habitação social, Jarles Alves. Com aval do secretário de habitação, ele atuava com forte influência nos setores de engenharia (nas áreas de atenção prioritária) ZAPs e de assistência social, esta última responsável pela elaboração de relatórios de deferimento ou indeferimento de cadastro das famílias beneficiadas através dos programas do governo federal. As irregularidades apontadas pelo ex-funcionário são inúmeras.

Nas Zonas de Atenção Prioritária (ZAPs) – O denunciante afirma que um dos coordenadores, identificado como Bauer, trocou favores por benefícios políticos. “Ele solicitava em suas negociações esse apoio em forma de votos”, acrescentou.

Outra acusação grave é que em algumas obras foram feitas casas e não módulos sanitários como previsto em contrato, onerando os cofres públicos. O objeto, segundo documentos que a reportagem teve acesso, foi a construção de 42 melhorias habitacionais, contrato 123/2008, lote IV, firmado pela empresa Editec Edificações Ltda. A obra é de saneamento da bacia dos igarapés e fundos de vales do bairro Palheiral/Igarapé Maternidade.

Nas ZAPs II e IV, a denúncia relata outros indícios de irregularidades, apontando detalhes em negociações de indenização ou cadastramento dos moradores para os programas habitacionais citados. Com relação à verba de indenização, por exemplo, o denunciante afirma que ela subiu de R$ 800 mil para R$ 4 milhões, em média. “Há um processo falso no valor de R$ 30 mil onde se fez cadastro com nome e endereço falso”, revela a testemunha.

Relatórios para inscrições nos programas habitacionais foram forjados

Um outro braço da organização criminosa atuava na validação de relatórios para aquisição de casas dos programas Minha Casa, Minha Vida e Minha Morada. Segundo a denúncia, os relatórios para inscrições nos referidos programas foram forjados. Além de Jarles, outro nome surge no suposto esquema: o de Irlan Lins – supervisor social.

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TRÁFICO DE INFLUÊNCIA – Para obter sucesso em suas pretensões, a denúncia afirma que o diretor de habitação social, Jarles Alves, loteou os cargos estratégicos da secretaria, tudo com amplo conhecimento dos secretários que passaram pela pasta. “Pra facilitar o esquema, ele (Jarles) colocou a esposa, o cunhado e mais oito assistentes sociais da mesma turma que a esposa dele. Todos os serviços terceirizados, sem concurso público, com o aval do famoso QI (Quem Indica),” acrescenta. O cunhado citado na denuncia é Adriano Costa Freire.

Quem não rezava na cartilha do diretor social era afastado da turma. Cintia Hohenberger Hortences teria sido uma dessas vítimas. Ela foi demitida, segundo o documento investigatório, por se negar a alterar um relatório social e atender aos pedidos do senhor Jarles. A trama foi revelada por Cintia em depoimento à Comissão de Sindicância aberta pela SEHAB que a reportagem teve acesso exclusivo.

“Sofrem pressão para adulterar cadastros e atender aos pedidos de Irlan e Jarle. As assistentes sociais são pressionadas a dar parecer favorável as demandas dos chefes,” volta a comentar o denunciante.

Veja trechos do depoimento de Cintia Hohenberger:

– Através da ficha de coleta de dados avaliei a falta de perfil nos programas Minha Morada e Minha Casa, Minha Vida. Terminada a visitação retornamos para SEHAB e o senhor Jarles falou:

– Faça um relatório e me entregue
– Como assim! Pelo pouco que conheço do programa, ela (uma das beneficiadas identificada como Andreia) não está em área de risco, nem de alagação, portanto, não possui perfil para o programa Minha Morada.

Cintia segue narrando que:
– O senhor Jarles repetidas vezes respondeu: Ela está sim em risco social, pois não tem casa!

pelo facebook

Em conversa pelo facebook que a reportagem teve acesso, Cintia Hohenberg se lamenta para o denunciante por ter sido excluída no momento em que desejava produzir. Ela confessa novamente que Jarles lhe fez mudar o parecer para dar casa para quem não precisa. “Ele olhou pra mim e disse ela tá em risco social! Eu falei não ela não mora em barranco não alaga e tem salário bom. Ele sério disse ela está sim em risco social (…) Foi isso que aconteceu eu chorei por dias”, revela Cintia.

Cintia concluiu seu depoimento à sindicância informando que após bater de frente com Jarles Alves foi demitida junto com todas as assistentes sociais vinculadas a uma cooperativa e que nesse mesmo período, “a esposa do sr. Jarles, Sra. Ednúbia e sua melhor amiga, Edvanda, foram promovidas (…) As duas foram coordenar ZAPs (Ingá e Fidêncio).

Outro caso constatado pela sindicância, comprova que Naira da Silva Gama, recepcionista do ex-secretário Aurélio Cruz – suposto envolvido no esquema do G7 – foi contemplada com uma unidade habitacional do programa Minha Morada, sem nunca ter sido escrita.

Ainda de acordo investigação inicial feita pela secretaria, várias moradores contemplados venderam ou locaram suas unidades. E quem relata isso à comissão é a própria ex-secretária de Aurélio Cruz, Naira da Silva Gama. “Há pessoas que são contempladas fora desses critérios de riscos, pois quando fui para a residência, percebi que outras pessoas também foram contempladas, eu conheço pessoas que foram contempladas e que não estão em critérios de risco”, disse Naira.

CAIXA ECONÔMICA NÃO INVESTIGA – Segundo a denúncia, a Caixa Econômica Federal no Acre, que seria o órgão responsável para fiscalizar os relatórios de entregas das casas, “por não possuir equipe para conferência, se baseia apenas nas informações da SEHAB”.

O servidor que denunciou o suposto esquema foi demitido após a conclusão da sindicância.

O OUTRO LADO:

SILÊNCIO COMO RESPOSTA – O atual secretário de habitação, Rustênio Souza, evitou falar com a reportagem. Através de sua assessoria de imprensa enviou duas linhas como resposta para tantas denúncias, limitando-se a informar que o caso encontra-se sob investigação do Ministério Público Estadual.

Rostênio não falou quais providências foram tomadas. Há informações de que em nenhum momento da sindicância, os diretores e servidores apontados foram afastados de seus cargos e da montagem de um verdadeiro esquema de regularização das situações apontadas pelo denunciante.

Jarles Alves aceitou gravar entrevista. Ele disse que está tranquilo com relação as denúncias e que entrou com processo contra o denunciante. Seguindo a linha silenciosa do secretário Rostênio, Jarles evitou dar quaisquer esclarecimento sobre o conteúdo apurado, informando que tudo está sendo investigado pelo Ministério Público Estadual.

Irlan Lins não foi encontrado na SEHAB para falar sobre o assunto. Em seu depoimento à sindicância, Irlan cita a existência de um processo de indenização falso no valor de R$ 30.000 mil reais conforme a denuncia. “Na época era a Cícera Dantas que denunciou o caso”, diz Irlan.

Sebastião Gama, o Bauer, não foi encontrado pela reportagem. A SEHAB não informou o seu número de telefone particular.

A servidora que presidiu o processo inicial de investigação, Poliana Diógenes, concluiu com base apenas em depoimentos, pela não existência de um esquema formado para facilitar a entrega de unidades habitacionais.

A presidente da sindicância também inocentou as empresas Engecal Construções Ltda e Editc Edificações Ltda, quanto possíveis irregularidades em obras referente aos contratos 031/2008, lote III e 039/2009, que tem como objeto o saneamento da bacia dos igarapés e fundos de vale do bairro Palheiral e Igarapé Maternidade.

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RECOMENDAÇÕES FEITAS À SEHAB PELA SINDICÂNCIA – Embora não reconheça a facilitação para entrega de casas habitacionais, em seu relatório, Polyana Diógenes Leão afirma que a ex-secretária de Aurélio Cruz, Nayra da Silva Gama, mesmo opinando pela não concessão da unidade habitacional foi contemplada em 02 de junho de 2012, “sem ter inscrição”, confirma. Em ato contínuo, declara ainda que inúmeros moradores contemplados com unidades habitacionais “ou venderam ou locaram suas unidades”.

Em mais uma contradição, a sindicância diz que é falho o sistema que disciplina, Procedimentos e diretrizes referentes aos programas habitacionais. “Se constatou que muitos processos encontram-se deficientes e carecedores de documentações comprobatória de justificativa que ensejam as respectivas contemplações”.

Procurada a Caixa Econômica Federal ficou de marcar uma entrevista para falar sobre o caso o que não aconteceu até a edição desta matéria.

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TJAC realiza atividade em alusão ao Dia Nacional dos Povos Indígenas

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Ação teve a finalidade de  reconhecer e valorizar a importância das culturas indígenas na sociedade

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População cobra mais investimentos na segurança, durante audiência pública realizada pela ALEAC no Juruá

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A audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa do Acre, nesta sexta feira,19, em Cruzeiro do Sul, para debater a segurança nas cinco cidades da regional do Juruá, Mâncio Lima , Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, teve grande participação de autoridades e representantes da sociedade civil organizada.
O evento aconteceu na Associação Comercial e foi presidido pelo deputado Pedro Longo (PDT), vice-presidente da ALEAC e proponente do encontro.
O presidente da ALEAC, Luiz Gonzaga e o primeiro secretário Nicolau Júnior, informaram na abertura dos debates, que a audiência foi transferida de Rio Branco para Cruzeiro do Sul, para oportunizar um amplo debate sobre um dos temas que mais afeta quem mora na regional.

Antes do início dos trabalhos, o governo do estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, assinou com a prefeitura, um termo de cooperação técnico-financeira, para a realização de um curso profissionalizante de atendente de serviços emergenciais para a formação de 110 jovens que irão atuar no atendimento telefônico de ocorrências policiais.
Depois das falas das autoridades, a palavra foi aberta aos convidados. Um dos discursos mais contundentes foi do comerciante Jesus da Rocha. Ele denunciou a falta de policiamento ostensivo nos comércios e narrou um fato que lhe casou um grande prejuízo financeiro.

“Meses atrás, arrombaram meu depósito e levaram R$ 50 mil de mercadorias. Meu comércio fica na frente do Quartel da Polícia Militar, na frente mesmo. Apenas uma rua separa os dois prédios. Até hoje estou esperando a visita de um policial militar ou civil para darem uma resposta. Até 10 anos atrás, se um ladrão roubasse uma galinha, era logo preso e todo mundo sabia quem foi. Hoje roubam nosso patrimônio e ninguém faz nada”, desabafou.

Na mesma linha de raciocínio o delegado da Polícia Federal, Edmilson Cavalcante, pontuou outro grave problema: a cobrança de taxas imposta aos comerciantes por organizações criminosas. O policial disse que no Juruá as pessoas sabem o nome, conhecem quem vai receber a taxa, e o poder público não faz nada para combater.

Em resposta ao problema pontuado pelo delgado da PF, o diretor geral de Polícia Civil, Henrique Maciel, sugeriu a criação de um serviço de denúncia anônima para esses casos e falou que a problemática não é exclusivo do Juruá, acontece no Acre e em todos os estados brasileiros, asseverou.
Estiveram na audiência a governadora em exercício, Mailza Assis, os deputados Clodoaldo Rodrigues, Maria Antônia e Edvaldo Magalhães, a defensora pública geral Simone Santiago, o comandante geral da PLAC, coronel Luciano Dias, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, o delegado da Polícia Federal Edmilson Cavalcante, o juiz de direito Marcos Rafael, o presidente em exercício da Associação Comercial do Juruá, Assen Cameli, vereadores, presidentes de sindicatos, associações e outros convidados.

SEJUSP anuncia retorno do 190 e aeronave fixa no Juruá

O secretário de Segurança Pública, José Américo Gaya, anunciou, para Cruzeiro do Sul, o retorno do serviço de atendimento de ocorrências da Policia Militar, o 190, que hoje funciona em Rio Branco. Todas as ocorrências geradas na região, são direcionadas para a capital. Segundo Gaya, no prazo máximo de 30 dias, o serviço já estará funcionando na cidade. Cruzeiro do Sul também vai receber uma base aérea do CIOPAER, que vai fixar uma aeronave para atender ocorrências emergenciais.

Deputado Clodoaldo cobra instalação de câmeras na zona rural

Policial civil de carreira e morador da zona rural de Cruzeiro do Sul, o deputado estadual Clodoaldo Rodrigues (Republicanos) cobrou a instalação de câmeras de monitoramento nas comunidades rurais do entorno de Cruzeiro do Sul. O parlamentar disse que o ideal seria a presença constante do policiamento ostensivo, mas disse entender a dificuldade da Polícia Militar em disponibilizar o patrulhamento por conta do reduzido efetivo.
“Eu sou morador da zona rural, as câmeras são importantes para inibir a ação dos criminosos. Nós precisamos da presença das Forças de Segurança nessas comunidades. A população é importante para ajudar a polícia denunciando os delitos. Mas enquanto essas câmeras não chegam, a presença da polícia vai ajudar muito. Precisamos resgatar a credibilidade da polícia junto a população. Parabéns a ALEAC pela iniciativa e vamos juntos combater a criminalidade”, disse.

O QUE ELES DISSERAM

Maria Antônia – deputada estadual

“Realmente é um prazer participar de uma audiência pública dessas. É lamentável viver na situação que vivemos. Quem está aqui nessa plateia eu creio que já passou por motivos de violência, ou alguém da família. Eu nasci em Brasíleia, mas, aos 22 anos vim para essa terra que me acolheu. Tempos atrás minha vizinha foi amarrada por bandidos dentro de casa e levaram a caminhonete dela para Cobija. Levaram junto com eles minha sobrinha. Hoje agradeço a Deus porque nada aconteceu com ela. Isso foi muito traumático para nossa família, isso nunca sai da cabeça da gente. Então como eu falei é lamentável a situação em que está a criminalidade em nosso estado”.

Luiz Gonzaga – presidente da ALEAC

“É um momento que a gente busca soluções para o setor aqui em Cruzeiro do Sul. É uma alegria porque já estamos vendo algumas demandas sendo atendidas. Eu vejo as Forças de Segurança aqui presentes, isso é sinal do compromisso do governo para solucionar os problemas da segurança pública aqui e nos demais municípios. O governo cumpre sua parte e a ALEAC cumpre abrir o canal de voz da sociedade por meio dessa audiência. O que queremos é o melhor para nossa sociedade”

Nicolau Júnior – primeiro secretário da ALEAC

“Queremos trazer resultados aqui pro Juruá. Essa notícia da volta do 190 é muito importante. Temos que estar unidos para enfrentar o problema. A Aleac é um braço da população e tudo que estiver ao nosso alcance, vamos realizar. O governo chamou mais de oitocentos agentes de segurança o que fortaleceu as forças. O que a população quer ver é a polícia nas ruas. Vamos continuar com muita responsabilidade fazendo nosso trabalho, de ouvidos bem abertos para os clamores da população”.

Marcos Rafael- Juíz títular da 1ª Vara Criminal de CZS

“É importante que o Poder Judiciário esteja aqui para ouvir a população, porque não existe judiciário separado da sociedade. Fico feliz em ver que está sendo feito um trabalho com as pessoas em situação de rua. Agradeço o convite e me coloco à disposição. E dizer que estamos de portas abertas para aquilo que o judiciário puder colaborar”.

Mailza Assis – governadora em exercício

“Não será numa audiência pública que vamos resolver tudo. Mas todos estamos trabalhando, e trabalhando muito. Não vamos nos calar, deixar passar um momento de cobrar. A população pode colaborar de forma anônima. Cabe ao governo do estado garantir a estrutura do que foi cobrada aqui. Conseguimos equipar as Forças de Segurança e isso precisa ser devolvido à população”.

Edvaldo Magalhães – deputado estadual

“Eu sou defensor do fortalecimento da Segurança Pública. Hoje assinaram um convênio para treinar pessoas para o 190. Quanto tempo faz que esse serviço saiu daqui? A pessoa quando liga pra lá e diz onde mora, ela quer ouvir uma pessoa que conheça a realidade daqui. O estado precisa avançar para vencer essa guerra contra o crime organizado”.

Texto: Jairo Barbosa

Fotos: Ismael Medeiros

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Acre

MPAC participa de reunião da Rede de Ouvidorias do Ministério Público

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O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Danilo Lovisaro do Nascimento, participou nesta quinta-feira, 18, da primeira reunião ordinária de 2024 da Rede de Ouvidorias do Ministério Público.

A reunião, realizada no plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), foi o primeiro encontro da rede na gestão da atual ouvidora nacional, conselheira Ivana Cei, e contou com a participação presencial e remota dos ouvidores-gerais dos MPs, dos procuradores-gerais de Justiça e dos conselheiros do CNMP. Representando a Ouvidoria-Geral do MPAC, esteve presente o ouvidor-geral substituto, promotor de Justiça Romeu Cordeiro.

Na ocasião, foram tratados assuntos estratégicos para a atuação da Rede de Ouvidorias neste ano, entre os quais a apresentação e discussão do Plano de Gestão para 2024; da estratégia de atuação das Ouvidorias nas Eleições de 2024, a partir da experiência das Eleições de 2022; e das proposições do Conselho Nacional dos Ouvidores do Ministério Público (CNOMP).

A ouvidora nacional e conselheira do CNMP apresentou a proposta de atuação da Ouvidoria Nacional, correspondente ao período de março de 2024 a abril de 2025, com o objetivo de debater as ações apresentadas e ouvir contribuições dos participantes, respeitando suas experiências e o diálogo com o sistema de ouvidorias do MP.

Ivana Cei também anunciou, na reunião, a apresentação do plano de trabalho do Sebrae relativo ao protocolo de intenções que foi assinado no ano passado com o CNMP, para promover ações de prevenção e combate à violência contra a mulher. O plano foi apresentado pela diretora nacional de Finanças do Sebrae, Margarete de Castro Coelho.

Além do procurador-geral de Justiça e do ouvidor-geral substituto, pelo MPAC também esteve presente o procurador-geral adjunto para Assuntos Jurídicos, Celso Jerônimo de Souza.

Com informações do CNMP
Fotos: Sergio Almeida (Secom/CNMP)

Fonte: Ministério Publico – AC

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