Cotidiano
Cartilha “Direito das Mulheres no Parto” é lançada na terça-feira
Muitas mulheres nunca ouviram falar sobre violência obstétrica
BY DÉBORA RIBEIRO (FOTO: TV GAZETA)
A cartilha “Direito das Mulheres no Parto” idealizada pelo Coletivo Feminista de Sexualidade e Saúde com apoio do Ministério Público do Acre foi lançado na terça-feira (25) na maternidade Bárbara Heliodora. Servidores, gestores e as futuras mamães tiveram a oportunidade de absorver mais conhecimento sobre o assunto e, quem sabe até, evitar que futuros crimes dessa natureza venham a ser praticados.
“É uma cartilha direcionada aos profissionais de saúde, aos profissionais de direito e a população em geral a fim de trazer e jogar luzes sobre esse problema e trazer mais esclarecimentos, inclusive, levando o conhecimento as diversas autoridades”, falou o promotor do MP/AC, Glauco Ney Shiroma.
Embora pouco divulgados os direitos das mulheres no parto existem e precisam ser respeitados e cumpridos. Abuso físico, violência verbal e emocional, e práticas sem consentimento são apenas alguns crimes citados e regulados pela Constituição Federal.
O texto da cartilha aborda, entre outros temas, questões relacionadas a falta de informações sobre os tipos de partos disponíveis, sobre a realização de cesária sem indicação e sobre cortes realizados no momento do nascimento.
Mas além de seguir o que diz a lei, é preciso também compartilhar esse conhecimento. O problema é que muitas mulheres, mães de primeira viagem ou que já tiveram outros filhos, nunca ouviram falar sobre violência obstétrica. E essa falta de conhecimento poder fazer com que elas se tornem as próximas vítimas.
Ana Maria e Márcia são dois exemplos dessa triste realidade. Elas fazem juntas o acompanhamento da gestação. Ana se prepara para o segundo filho, já a Márcia, para o sexto e mesmo já vivendo a experiência de um parto, não fazem a menor ideia do que seja violência obstétrica.
“Se eu sei é por outro nome, mas com esse nome mesmo nunca ouvi falar”, disse a dona de casa, Márcia Rosa.
O assunto ainda é tão recente, que até a própria procuradora Patrícia Rêgo, que coordena o Centro de Atendimento à Vítima, tem duvidas se, em algum momento, foi submetida a esse tipo de violência sem perceber.
“Eu sou mãe de quatro filhos e eu desconfio que eu tenha sofrido violência obstétrica e eu sou promotora de justiça, sou uma pessoa que estudou, que tem certo conhecimento, atuo com o direito há mais de 30 anos e quando eu escuto falar de violência obstétrica, quando eu entro numa discussão com os profissionais de saúde eu me pergunto se já sofri ou não”, ressaltou a procuradora.
Do ponto de vista médico hospitalar, o assunto também é muito bem recebido. “Eu acho que isso expressa uma maturidade da gestão da maternidade em trazer esse tema, faz tempo que nós praticamos o parto humanizado e não conheço nenhum caso de violência obstétrica, mas esse conhecimento é muito importante”, concluiu o diretor da maternidade, Wagner Bacelar.
Comentários
Cotidiano
Humaitá e Vasco empatam com expulsões e confusão após a partida
Humaitá e Vasco empataram por 1 a 1 nesta quinta, 18, no fechamento da 3ª rodada do segundo turno do Campeonato Estadual. Vitinho fez 1 a 0 para o Humaitá e nos acréscimos, cobrando uma penalidade, Daniego empatou.
Na tabela
O empate manteve o Humaitá na segunda colocação do returno com 5 pontos, mas o resultado agradou aos atletas.
“Tínhamos a partida decidida e levamos o empate em uma penalidade inexistente. Fomos prejudicados e agora precisamos pensar na próxima partida”, declarou o zagueiro Gabriel.
Para o volante Dudu, o Vasco não se entregou e o resultado poderia ter sido outro.
“Voltamos a falhar e uma equipe que sonha com título isso pode ser fatal. Ainda temos chance e vamos lutar até o fim”, afirmou Dudu.
Expulsões e confusão
O lateral Wellington foi expulso na segunda etapa e o Humaitá terminou a partida com dez jogadores. Após o apito uma confusão envolvendo o zagueiro Reginaldo, do Vasco, e o volante Pisica resultou nas expulsões dos dois jogadores.
O técnico Kinho Brito e o atacante Caíque, ambos do Humaitá, foram expulsos por reclamações.
Próximos jogos
Galvez x Humaitá
Independência x Rio Branco
No domingo, 21, a partir das 15 horas, no Florestão
Vasco x São Francisco
Na segunda, 22, a partir das 15h30, no Florestão
Classificação
1º Rio Branco 7 Pts
2º Humaitá 5 Pts
3º Independência 4 Pts
4º Galvez 4 Pts
5º Vasco 2 Pts
6º São Francisco 1Pt
Comentários
Cotidiano
Meta e Colégio Acreano são campeões na seletiva do vôlei de praia
As equipes do Meta, no feminino, e do Colégio Acreano, no masculino serão as representantes do vôlei de praia acreano na fase nacional dos Jogos Escolares Brasileiros (Jeb´s) Sub-18. A fase nacional será promovida entre os dias 15 e 20 de junho em Palmas, Tocantins.
“Conseguimos realizar um grande evento no Parkipê e estamos cada vez mais mostrando a força do esporte escolar. Teremos equipes competitivas na fase nacional”, declarou o presidente da Federação Acreana do Desporto Escolar (Fade), João Renato Jácome.
Finais bem disputadas
Na decisão do feminino, o Meta derrotou o Sesi por 2 sets a 0, com parciais de 21×16 e 21×19
Na final do masculino, o Colégio Acreano bateu o Sigma por 2 sets a 1, com parciais 20×22, 21×15 e 16×14 no tie break.
Fade fez convocação
Após as finais, a Fade realizou a convocação dos atletas para a fase nacional dos Jeb´s.
Atletas do feminino
Maria Clara (Meta)
Maria Luíza (Meta)
Atletas do masculino
Gabriel(Colégio Acreano)
Carlos Eduardo(Colégio Acreano)
Matheus(Colégio Acreano)